quarta-feira, 31 de julho de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: WOLVERINE: IMORTAL

FOX APRENDE COM OS ERROS DO PASSADO E CRIA UMA TRAMA QUE RESPEITA A ESSÊNCIA DO HERÓI.  

Sinopse: Esta aventura épica cheia de ação leva Wolverine o mais icônico personagem dentro do universo X-men ao Japão moderno. Em um mundo desconhecido ele enfrenta seu nêmesis definitivo e uma batalha de vida ou morte que o deixará marcado para sempre. Vulnerável pela primeira vez pressionado até o limite ele confronta não apenas o mortal aço samurai mas sua própria imortalidade que emerge mais forte do que ele jamais viu.

Sempre quando começa a fazer muito frio aqui no RS, me faz me lembrar de uma HQ de Wolverine nº 28 da editora Abril, em que no inicio da trama o herói está no Canadá, dentro de uma lagoa, nu e caçando peixe. Embora simples a trama, é o que melhor sintetiza o que é o personagem, que embora seja mutante com poderes incríveis, ele não deixa de ser um ser humano, que prefere as coisas mais simples como viver na natureza e ao lado dos animais que o cercam como os lobos. Felizmente essas características finalmente surgem no inicio do filme Wolverine: Imortal, que após os trágicos eventos de X-Men 3, vemos o herói (Hugh Jackman, mais a vontade do que nunca com o personagem) abatido, como um eremita e sem nenhum rumo, mas apenas usando a natureza como o seu conforto.   
Limando por completo dos erros que cometeram em Wolverine: Origens, a Fox decidiu levar mais á sério a sua pepita de ouro e decidiu explorar um lado mais sombrio e humano do personagem. Para isso, decidiram adaptar a essência principal da clássica HQ Eu, Wolverine, em que vemos um personagem mais humano, se apaixonando pela personagem Mariko e tendo que encarar inúmeros samurais no sol nascente. Para isso, a idéia do personagem querer ser um mortal e ter a oportunidade de alcançar isso, através de alguém que ele salvou na explosão de Nagasaki (numa seqüência espetacular) é uma mera desculpa para o protagonista mudar de cenário e ter que encarar novos desafios até então inéditos para ele.
Vale lembrar que um dos principais problemas de Origens a meu ver, foi o acumulo desenfreado de inúmeros personagens inseridos ali sem propósito, mas que aqui é diferente, sendo que eles surgem por um motivo e por nossa sorte são muito bem explorados. Para nossa surpresa, a personagem Yukio (Rila Fukushima) é quem rouba a cena, ao se tornar uma espécie de companheira mirim de Logan e nos fazendo nos lembrar de suas parceiras jovens dos quadrinhos (vide Jubileu e kitty pryde). Os seus momentos em que contracena com o herói, principalmente num intenso momento no final do segundo ato da trama, estão entre os melhores momentos do filme.
Porém, a força matriz do filme está no relacionamento que Logan começa a ter com Mariko (Tao Okamoto), sendo que o nascimento de um possível amor entre eles nos convence, mesmo quando ela no principio demonstra certa frieza perante o protagonista. É interessante observar, que embora seja um filme de aventura e ação estrelado por um dos personagens mais populares das HQ, o filme não se intimida ao se entregar aos momentos de calmaria, onde o casal se mistura com a cultura japonesa e rendendo momentos singelos e muito bem construídos. Mas ao mesmo tempo em que isso soa positivo para o filme, acaba se tornando meio que estranho, quando de uma hora para outra surge às cenas de ação cheia de adrenalina (como as do trem) e fazendo a gente ter a sensação que os personagens entraram em outro filme completamente diferente do que a gente estava assistindo.
Além disso, o terceiro ato da trama acaba meio que se entregando ao esquema de entreter a todo o custo o espectador, sendo que a ação incessante desvirtuou um pouco a proposta inicial da trama. Para piorar, a vilã Víbora, mesmo perigosa em alguns momentos, não nos convence com suas caras e bocas pra lá de canastronas, que são vindas da atriz sem sal Svetlana Khodchenkova. Pelo menos, os minutos finais nos brindam com revelações importantes de certos personagens e da um novo rumo ao protagonista, que por fim, consegue vencer os seus demônios interiores (representado por certa ruiva conhecida nossa).  
Embora não tendo a perfeição de X-Men 2 e tão pouco de X-men: Primeira Classe, Wolverine: Imortal pelo menos respeita a nossa mentalidade em boa parte das mais de duas horas de projeção e comprova que os estúdios estão cada vez mais querendo melhorar através dos seus próprios erros. Resta saber se o equilibro de boa historia e entretenimento terá longa vida nas adaptações de HQ a seguir.

NOTA: Não deixe de ver o inicio dos créditos, pois nela há uma importantíssima cena extra, que da uma deliciosa dica do que virá ano que vem em X-Men: Dias do Futuro Esquecido. 


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terça-feira, 30 de julho de 2013

Cine Especial: SUPERMAN NO CINEMA: Parte 3

Com o Homem de Aço nos cinemas, irei recapitular aqui um pouco sobre as melhores adaptações que Superman teve no cinema ao longo de sua historia. 
  
 Superman 2 - A Aventura Continua 

Sinopse: Três perigosos prisioneiros do extinto planeta Krypton, que estavam confinados na Zona Fantasma, se libertam graças à uma explosão. O trio parte então para a Terra, onde passam a ter os mesmos poderes do Super-Homem, mas o objetivo deles é dominar o planeta.

Embora Richard Lester esteja creditado como diretor, muitas cenas desse segundo filme foram rodadas juntas com as do primeiro, mas infelizmente devido a divergências criativas com os produtores, Richard Donner acabou sendo afastado e sem poder concluir o trabalho que tinha  em mente com relação a segunda aventura. Felizmente boa parte do seu trabalho filmado está lá, sendo que até mesmo podemos diferenciar quando são cenas rodadas do Donner ou de Lester, já que esse ultimo sempre queria criar alguma piada lá ou aqui em determinadas cenas. Bom exemplo disso são algumas situações cômicas quando a trindade do mal sopra contra as pessoas de Metrópoles, onde claramente vemos o dedo de Lester se metendo.
Apesar desses deslizes, o filme chega há ser tão bom quando o primeiro, principalmente em colocar o herói num dilema: querer continuar sua batalha contra o crime, ou viver uma vida normal com Lois Lane. As cenas de Christopher Reeve e Margot Kidder, comprova uma química perfeita de ambos, rendendo cenas bem românticas e com direito até mesmo "cama" na Fortaleza da Solidão. Essa consumação do casal, alias, foi muito bem lembrada em Superman: O Retorno, mas isso fica para depois, na postagem que eu irei fazer sobre aquele filme.     
Mas como estamos falando de um filme Superman, o romance sede nos momentos certos para as cenas de ação, principalmente com há vinda do trio vilanesco, liderado pelo General Zod. Para muitos até hoje, Terence Stamp é sem sombra de duvida encarnação perfeita do personagem, onde sua presença e falas (ajoelhe-se perante Zod) se tornaram marcantes para os fãs. O ponto alto de toda a produção é quando os três vilões kryptonianos enfrentam o herói nos céus e ruas de Metrópoles.           
Por muito tempo (até a chegada de X-men: O filme), a super briga que acontece em Metrópoles era considerada o melhor exemplo de como se fazia uma boa cena de ação em uma adaptação de HQ. E olha que estamos falando de um período que nem existiam efeitos digitais ainda, sendo que tudo visto ali foi feito na raça e com o que tinha de recursos na época. Não tem como não entrar em êxtase quando Superman pega Zod, o rodopia e o joga num cartaz da Coca Cola de um prédio.

Embora com um final que soluciona alguns pontos da trama de uma maneira forçada (super beijo??), Superman II é ainda um bom exemplo de seqüência que não deve nada ao filme original. Uma pena que no terceiro filme, Richard Lester  teve total liberdade criativa em transformar o filme numa verdadeira comedia e que muitos fãs até hoje tentam esquecer.       

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Cine Dica: SALA P. F. GASTAL ESPERA RIVETTE

SALA P. F. GASTAL APRESENTA MOSTRA

COM FAVORITOS DE JACQUES RIVETTE


Pouco conhecida até mesmo entre os cinéfilos, a fascinante obra do diretor francês Jacques Rivette está chegando a Porto Alegre, em mostra que acontece na Sala P. F. Gastal entre os dias 6 e 11 de agosto, depois de ter passado pelo Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo e no Rio de Janeiro. Para introduzir o universo do cineasta, o cinema da Usina do Gasômetro (3º andar) promove entre os dias 30 de julho e 4 de agosto a mostra Esperando Rivette, com alguns dos filmes favoritos do cultuado realizador da Nouvelle Vague.
 Nos anos 1950, antes de começar a filmar, Jacques Rivette foi um dos críticos mais atuantes da primeira fase da revista francesa Cahiers du Cinéma, escrevendo textos que ajudaram a redefinir a história do cinema. No início da década de 1960, tornou-se chefe de redação da revista, possibilitando uma abertura editorial para jovens cinemas vanguardistas de países distantes, sem abandonar a paixão pelos clássicos e a reverência aos primeiros modernos do pós-guerra. Grande defensor da cinefilia, Rivette sempre faz questão de ressaltar a importância do ato de ver filmes como um passo fundamental para a formação do olhar.    
 A mostra Esperando Rivette apresenta nove longa-metragens lançados nos anos 1950 que contribuíram para compor o invejável repertório cinematográfico do realizador. A fase tardia de Fritz Lang, venerada por boa parte da crítica francesa da época, é representada pelos dois filmes que o mestre alemão realizou na Índia, O Tigre de Bengala e O Sepulcro Indiano. Outra incursão indiana presente na mostra é O Rio Sagrado, primeiro filme pós-exílio de Jean Renoir, nome tão influente para a geração da Nouvelle Vague que Rivette o apelidou de “patrão” numa série de documentários produzida nos anos 1960.
 Kenji Mizoguchi e Otto Preminger, dois exemplos de requinte naquilo que Rivette via como o grande mistério cinematográfico – a mise en scène –, estão presentes na mostra com dois impressionantes filmes a cores: A Imperatriz Yang Kwei-fei e Bom Dia, Tristeza. A relação entre cinema e teatro, um dos temas que encantou o jovem Rivette e acabou intensificado em sua filmografia, especialmente nos anos 1970, também ganha destaque em nossa programação com uma das obras-primas do dinamarquês Carl Theodor Dreyer, A Palavra.
 A virada do clássico para o moderno é outro tópico que ganhou atenção nos textos de Rivette. Em Hollywood, celebrava na obra de Howard Hawks, em filmes como O Inventor da Mocidade, um cinema preponderantemente físico, revelando “uma beleza que manifesta a existência pelo respirar e o movimento pelo andar”. Na Europa, Rossellini era o porta-voz do moderno com o seu Viagem à Itália, filme que o crítico aproximou à obra de Henri Matisse no influente artigo “Carta Sobre Rossellini”, publicado em 1955. Ainda no terreno moderno, será exibido Grilhões do Passado, um dos quebra-cabeças mais ousados de Orson Welles, autor que Rivette define como o pai da abusada geração hollywoodiana dos anos 1950 que ajudou a acender o pavio criador dos futuros cineastas da Nouvelle Vague. 

A mostra Esperando Rivette tem o apoio da distribuidora MPLC e da locadora E o Vídeo Levou e pode ser conferida em três sessões diárias.


Mais informações e horários das sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui.

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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: BOCA


Sinopse: Inspirado na autobiografia de Hiroto de Moraes Joanide (interpretado por Daniel de Oliveira), o filme é ambientalizado na Boca do Lixo, zona de prostituição em São Paulo durante os anos 1950 e 1960. Hiroto é um homem de família nobre que frequenta a região em busca de prazer, até que algo muda completamente em sua vida. Seu pai é assassinado e ele se torna o principal suspeito. Hiroto então entra na vida do crime e se muda para a Boca.

Destaque no Cine Pe 2012, onde venceu os prêmios de melhor direção, atriz para Hermila Guedes, direção de arte e trilha sonora, Boca narra a conturbada trajetória de Hiroito Joanides (Daniel de Oliveira ótimo como sempre). Ele reinou soberano na Boca do Lixo paulistana dos anos 1950 e 1960, envolvido em prostituição e drogas, que o levou há riquezas, mas ao mesmo tempo sempre perseguido pelas autoridades.
Visualmente o filme possui uma bela reconstituição de época, onde a fotografia com tons pastel remete bem aquele período. Por vezes, o filme se concentra na ação e também na investigação subjetiva das motivações de Hiroito, vagamente inspirada em sua autobiografia. Infelizmente o filme se perde em alguns momentos, devido a certas interpretações mecânicas do elenco secundário, sendo que Daniel de Oliveira é o que mais se esforça e carrega o filme todo nas costas, muito embora esteja anos luz de superar o seu melhor desempenho na carreira que foi em A Festa da Menina Morta.
Embora seja um tanto longo (mesmo sendo pouco mais de uma hora e meia), A Boca é uma pequena e interessante reconstituição dos fatos de uma pessoa, mas que na verdade a famosa Boca do Lixo tem muito mais a oferecer com relação a inúmeros fatos verídicos que aconteceram no auge de sua época.   


Em Cartaz: CineBancários: Rua General Câmara, nº 424 - Centro Porto Alegre. Sessões: 15h, 17h e 19horas.

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Cine Dica: Cineterapia apresenta Os Famosos Duendes da Morte, comentado pelo autor, Ismael Caneppele


O Cineterapia exibe na segunda-feira, dia 29 de julho, às 20h, o premiado longa gaúcho Os Famosos Duendes da Morte, comentado pelo autor da história, Ismael Caneppele. A sessão tem entrada franca, e as senhas devem ser reservadas pelo e-mail projetocineterapia@gmail.com.

Considerado uma das revelações da literatura brasileira contemporânea, Caneppele é romancista, desenvolve argumentos e roteiros para o cinema e morou na Alemanha e Croácia, onde foi assistente de direção em ópera e ator de teatro.
Os famosos duendes da morte: Um garoto de dezesseis anos, fã de Bob Dylan, acessa o mundo através da internet enquanto vê seus dias passarem em uma pequena cidade alemã, no interior do Rio Grande do Sul. “Estar perto não é físico”, diz ele em seu blog. Por identificação, aproxima-se de uma garota que o apresenta um mundo diferente.
Quando a garota parte para outro mundo, deixa imortalizada sua história em fotos e vídeos na internet, e então guiado pela música de Dylan, ele mergulha em lembranças até o surgimento de uma figura misteriosa que desencadeia diversos acontecimentos em sua vida.
Com roteiro do próprio autor que também participa do elenco do filme, e direção de Esmir Filho (conhecido pela direção do hit online Tapa na Pantera), Os Famosos e Os Duendes da Morte dialoga com uma geração que acredita na internet não como passatempo, mas como opção existencial.
A película participou de diversos festivais, dentre os quais o 60º Festival de Berlim, 62º Film Festival Locarno e ganhou o prêmio de melhor filme no Festival do Rio, onde ainda foi agraciada pela crítica internacional.
Em sua 24ª edição e quarto ano consecutivo, o projeto disponibiliza clássicos que estudam novas formas de desenvolver a sensibilidade e possibilita análise comportamental por destacados pensadores, psiquiatras e escritores gaúchos. Já participaram do evento nomes como Thedy Correa, Frank Jorge, Tatata Pimentel, Jorge Furtado e outros. A mediação da conversa fica por conta dos terapeutas Cínthya Verri e Roberto Azambuja.


CineBancários

(51) 34331204 / 34331205
Rua General Câmara, 424, Centro - POA
Twitter: @cine_bancarios


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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Cine Dica: Estreias no final de semana (26/07/13)

Wolverine: Imortal 

Sinopse: Esta aventura épica cheia de ação leva Wolverine o mais icônico personagem dentro do universo X-men ao Japão moderno. Em um mundo desconhecido ele enfrenta seu nêmesis definitivo e uma batalha de vida ou morte que o deixará marcado para sempre. Vulnerável pela primeira vez pressionado até o limite ele confronta não apenas o mortal aço samurai mas sua própria imortalidade que emerge mais forte do que ele jamais viu.

Tese Sobre um Homicídio 

Sinopse: Roberto Bermudez é um especialista em Direito criminal cuja vida se torna um caos quando ele se convence de que Gonzalo um de seus melhores alunos cometeu um assassinato brutal em frente à Faculdade de Direito. Determinado a descobrir a verdade ele começa uma investigação pessoal que logo vira uma obsessão e o leva inevitavelmente a lugares sombrios. A verdade está próxima mas a que custo?


Amor pleno 

Um homem descontente com a sua vida viaja a Paris e inicia uma profunda relação amorosa com uma europeia. Ele volta para os Estados Unidos e se casa com esta mulher para ajudá-la a ter a permissão de estadia americana. Mas após o casamento a relação dos dois se degrada. Neste momento ele encontra uma antiga namorada com quem inicia um novo romance. 

Zarafa 


Sinopse: Esta é a história de Zarafa a girafa oferecida por Muhammad Ali o Paxá do Egipto a Carlos X rei de França no princípio do séc. XIX. Hassan o Príncipe do Deserto tem como missão levar o animal até lá. Para isso espera-o uma longa e difícil viagem do Sudão a Paris passando por Alexandria Marselha e pelos frios Alpes cobertos de neve. Mas o pequeno Maki decidido a cumprir a promessa feita à mãe de Zarafa de a trazer de volta ao seu país tudo fará para impedir o sucesso da missão.Um filme de animação realizado pelos franceses Rémi Bezançon e Jean-Christophe Lie que se inspira na lendária viagem de Zarafa.


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Cine Dica: Em Cartaz: Truque de Mestre

ESTÃO TODOS PRESTANDO ATENÇÃO? 

Sinopse: Daniel Atlas (Jesse Eisenberg) é o carismático líder do grupo de ilusionistas chamado The Four Horsemen. O que poucos sabem é que, enquanto encanta o público com suas mágicas sob o palco, o grupo também rouba bancos em outro continente e ainda por cima distribui a quantia roubada nas contas dos próprios espectadores. Estes crimes fazem com que o agente do FBI Dylan Hobbs (Mark Ruffalo) esteja determinado a capturá-los de qualquer jeito, ainda mais após o grupo anunciar que em breve fará seu assalto mais audacioso. Para tanto ele conta com a ajuda de Alma Vargas (Melanie Laurent), uma detetive da Interpol, e também de Thaddeus Bradley (Morgan Freeman), um veterano desmistificador de mágicos que insiste que os assaltos são realizados a partir de disfarces e jogos envolvendo vídeos.

No inicio do filme, Daniel Atlas (Jesse Eisenberg) pede para determinada pessoa escolher uma  das cartas que ele apresentou para ela e para nos que assistimos. Para minha surpresa, a minha companheira ao lado que estava assistindo, escolheu a mesma carta que a pessoa do filme havia escolhido, para então a carta escolhida surgir em tamanho gigante em um prédio. Grande truque? Ou verdadeira magia?
O grande charme do mais novo filme Louis Leterrier (O Incrível Hulk) está sobre defender o ilusionismo e nunca revelar as engrenagens que fazem criar a verdadeira cara de espanto no espectador que assiste. Embora alguns feitos do quarteto principal (Jesse Eisenberg, Woody Harrelson, Isla Fisher e Dave Franco, impecáveis)  sejam revelados por um caçador de truques de ilusionismo (Morgan Freeman), a gente nunca deixa de ficar maravilhados pelos números incríveis apresentados. Mas além de serem verdadeiros shows de mágicas, o quarteto principal acaba despertando atenção do FBI e Interpol, no momento em que um de seus truques acaba se criando o mais inusitado roubo de banco da historia.
Com isso, surgem em cena a dupla Dylan Rhodes (Mark Ruffalo, Vingadores) e Alma Dray (Mélanie Laurent, Bastardos Inglórios) responsáveis por investigar e prender a todo custo o quarteto maravilha, mas que acabam sempre sendo driblados por eles, rendendo os momentos mais divertidos e engraçados da trama. Alias, é de se tirar o chapéu para o cineasta Leterrier, que embora acostumado em dirigir mais filmes de ação, nos surpreende ao criar um equilíbrio entre as cenas de ação e luta com diálogos ágeis, bem humorados e até mesmo com momentos de suspense. Tudo isso misturado num verdadeiro liquidificador, mas que acaba rendendo um bom sabor, principalmente moldado em inúmeros momentos, onde a câmera nos exige bastante atenção nas cenas, que por vezes não há corte de imagens e criando assim uma verdadeira montanha russa de tensão bem caprichada.
Mas como se trata de um filme sobre ilusionismo, o grande passe de mágica da trama é de nos fazer simplesmente não descobrir quem é o quinto mágico da historia, que na realidade havia contratado o quarteto no inicio do filme. Embora surja a todo o momento pistas que nos faz acreditar que seja uma determinada pessoa, a revelação sobre quem é de fato no ato final simplesmente me surpreendeu, embora possa soar meio que forçado para alguns que forem assistir numa primeira analise.
Com um super elenco, que ainda tem Michael Caine como coadjuvante de luxo, Truque de Mestre é uma agradável surpresa, para aqueles que buscam historias criativas e que exige certa concentração sobre os eventos que surgem na tela. 

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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Cine Especial: SUPERMAN NO CINEMA: Parte 2

Com o Homem de Aço nos cinemas, irei recapitular aqui um pouco sobre as melhores adaptações que Superman teve no cinema ao longo de sua historia.  
  
SUPERMAN: O FILME 

Sinopse:Jor-El (Marlon Brando), um renomado cientista, prevê a destruição do seu planeta e alerta o governo, que não lhe dá credito. Assim, decide salvar seu filho, mandando-o para a Terra, onde terá superpoderes. Na Terra, ele usa o nome de Clark Kent (Christopher Reeve) e já adulto e trabalhando como repórter em um jornal, não demonstra ter superpoderes. Mas quando uma situação inesperada põe em risco a vida de Lois Lane (Margot Kidder), uma colega de trabalho, ele obrigado a se revelar para o público, ficando conhecido popularmente como Superman. Descontente com o surgimento de um super-herói na cidade, Lex Luthor (Gene Hackman), um gênio do mal, o obriga a se desdobrar para evitar a morte de milhões de pessoas.
  
Filme que arrastou multidões em todo o mundo na época e não é pra menos. Foi na verdade a primeira superprodução baseada numa HQ a ser levada a sério do começo ao fim, e isso graças a Richard Donner (A Profecia), que sempre via no projeto algo para ser feito no modo verossimilhança. É difícil dizer qual a melhor parte: o inicio em Kripton onde Marlon Brando da o seu show de interpretação, a chegada do seu filho a terra, a descoberta da fortaleza da solidão, o passeio de vôo do casal e o ato final que termina num clímax angustiante e fantástico. Tanto Christopher Reeve (Superman) como Margot Kidder (Lois Lane) ficaram marcados para sempre com seus respectivos personagens e até hoje Christopher se tornou o melhor interprete do ícone dos quadrinhos. Atenção para O ótimo desempenho de Gene Hackman (no auge da carreira) interpretando o vilão Lex Luthor, da magistral  trilha sonora de John Willians que da vida a cada cena do filme e dos impressionantes efeitos visuais, que mesmo de 1978, convencem  até hoje e provou que um homem poderia voar.

Curiosidades: Para conseguir uma musculatura convincente para ser nas telas Superman, o ator Christopher Reeve fez um trabalho especial supervisionado por David Prowse, o ator que interpretou Darth Vader em Guerra nas Estrelas;- Para aparecer por apenas 10 minutos em Superman - O Filme, o ator Marlon Brando recebeu um cachê de US$ 4 milhões;- O cabelo de Clark Kent e de Superman são repartidos para lados diferentes.

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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Cine Especial: SUPERMAN NO CINEMA: Parte 1

Com o Homem de Aço nos cinemas, irei recapitular aqui um pouco sobre as melhores adaptações que Superman teve no cinema ao longo de sua historia.   

Superman: O Desenho animado (1941)

No começo dos anos 40 o Superman já era uma mania. Vendo todo o potencial que o personagem tinha, a Paramount Pictures procurou a Fleischer Studios, dos irmãos Max e Dave Fleischer e que fazia os ótimos desenhos do Popeye, e perguntou se o estúdio poderia produzir um desenho com o super-herói para passar nos cinemas. Na época a televisão não passava de um projeto de um rádio com imagem e os cinemas eram a grande diversão da família. Lá as pessoas não só viam um filme longa-metragem como também assistiam a um média-metragem (normalmente um seriado) e também viam desenhos animados da Disney, Paramount, Warner, entre outras. Bons tempos, não?
É claro que Max e Dave não queriam se arriscar a produzir um desenho do Azulão. O personagem pedia movimento, ação, grandes efeitos, ótima trilha sonora e edição, entre outras coisas bem caras para pequenos desenhos de dez minutos. Então os irmãos pediram uma pequena fortuna: queriam 100 mil dólares para fazer cada episódio, seis vezes mais que o que era gasto com os desenhos do Popeye. A Paramount ofereceu a metade disso e, como continuava sendo um valor alto, o estúdio aceitou.
Vendo cada desenho hoje dá para perceber que valeu cada centavo. A ação dos episódios deixa 90% do que vemos hoje na TV e no cinema no chinelo. A edição, então, nem se fala. Já os roteiros eram o espelho da época, com um Superman bem próximo do que foi criado por Jerry Siegel e Joe Shuster. Arrisco dizer que os episódios eram melhores até que os clássicos desenhos da Disney feitos naqueles tempos.

A influência do desenho também foi para os quadrinhos. Foi nessa série que o Super voou pela primeira vez. Até então ele só dava saltos e isso acabou ficando um pouco ridículo na tela grande. Na TV, os desenhos dos Fleischer foram uma forte influência para as grandes séries feitas pelo Bruce Timm para a DC nos anos 90, começando por Batman: The Animated Series.
Com um esforço de marketing fora do comum para esse tipo de desenho, que teve até trailer e pôsteres como se fosse um filme longa-metragem, a série foi um sucesso. Ajudou também terem escolhido os mesmos atores da série do Superman no rádio para fazer a voz de Clark Kent e Lois Lane na tela grande. Porém, os gastos eram muito grandes. Em valores atualizados, todos os 17 episódios produzidos custaram juntos quase 13,5 milhões de dólares, algo em torno de 24 milhões de reais. Haja dinheiro, hein?
Outro fator que contribuiu para o fim da série foi a briga entre os irmãos Max e Dave. Dave acabou fundando a Screen Gems e a Paramount comprou a Fleischer Studios, que foi renomeada Famous Studios. A mudança no comando também mudou o rumo dos roteiros, que saíram das históricas de ficção científica e passaram a focar mais na propaganda de guerra (os Estados Unidos estavam na Segunda Guerra Mundial na época).


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terça-feira, 23 de julho de 2013

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Qual é o Nome do Bebê?

SUCESSO NA FRANÇA, COMÉDIA CONQUISTA O PUBLICO DO INICIO AO FIM.    

Sinopse: Com mais de quarenta anos de idade, Vincent (Patrick Bruel) vai ser pai pela primeira vez. Radiante, ele é convidado pela irmã e o cunhado para jantar, em companhia de sua esposa e de um amigo de infância. Enquanto a esposa não chega, os amigos começam a fazer perguntas sobre a paternidade, até chegar à inevitável questão sobre o nome do bebê. Quando Vincent finalmente anuncia o nome escolhido, o caos se instala na família.

Se vocês gostaram do Deus da Carnificina de Roman Polanski, com certeza você vai amar essa produção francesa, cujo formato da trama se assemelha e muito há ultima obra do cineasta, mas que vai muito além do que a gente imagina.  Dirigido por Alexandre De La Patelliere, o filme é baseado na peça de Matthieu Delaporte, que também dirige e é autor da adaptação, e assim, boa parte da trama se passa na sala de estar de um dos casais. Surpreendentemente os diálogos fluem de uma maneira muito eficaz e o quinteto principal simplesmente está em sintonia um com os outros, fazendo com que as cenas se tornem dinâmicas e inesquecíveis.
Tudo acontece a partir do momento que o personagem Vincent (Patrick Bruel) anuncia que terá o seu primeiro filho com Anna (Judith El Zein), para sua irmã Elisabeth (Valérie Benguigui), o marido dela Pierre (Charles Berling) e por fim o amigo de toda essa turma Claude (Guillaume De Tonquédec). Mas quando ele fala qual será o nome do futuro bebê, se desencadeia uma teia de situações imprevisíveis durante a discussão sobre o bendito nome, que acaba não só gerando uma grande discussão sobre isso, como também acaba se enveredando a outros assuntos e fazendo com que o quinteto discuta cada vez mais. A situação chega ao ponto, que muitos segredos de cada um acabam saindo do armário, rendendo inúmeros momentos surpreendentes e muito engraçados, nos quais a gente facilmente solta um largo sorriso do rosto devido ao ponto que eles chegaram durante a discussão.
Não é a toa que o filme rendeu um imenso sucesso de publico e critica na frança, porque os personagens vão se descascando, se transformando ao longo da discussão e se distanciando bastante da maneira como eles foram apresentados nos primeiros minutos de filme. Quem rouba a cena é sem sombra de duvida Guillaume De Tonquédec com o seu personagem Claude, pois os seus amigos sempre tinham uma idéia de quem ele era, mas ele surpreende com a melhor, e mais engraçada revelação de toda a trama, mas que deixa todos da sala de estar de boca aberta. No final das contas, Qual é o nome do Bebê? é mais uma prova que o cinema francês está querendo diversificar o seu cardápio, rendendo não só tramas reflexivas, mas também deliciosas comedias cheias de energia. 

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Cine Dica: MOSTRA EM HOMENAGEM AO ATOR WALMOR CHAGAS


Dentro da programação da 8ª edição do Festival de Inverno da Secretaria da Cultura de Porto Alegre, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) promove entre os dias 23 e 28 de julho uma mostra em homenagem ao ator gaúcho Walmor Chagas, morto em janeiro deste ano.
A abertura da Mostra Walmor Chagas, no dia 23 de julho, às 19h, terá uma sessão de autógrafos do livro Walmor Chagas – Ensaio Aberto para um Homem Indignado, de Djalma Limongi Batista (lançado pela Imprensa Oficial de São Paulo), seguida pela exibição do documentário biográfico Autovideografia, que Limongi Batista dedicou a Walmor. Cineasta amazonense radicado em São Paulo, Djalma Limongi Batista também dirigiu o ator em um de seus maiores sucessos no cinema, o longa Asa Branca, um Sonho Brasileiro, lançado em 1981, também presente na mostra. O cineasta virá especialmente a Porto Alegre para participar desta homenagem a Walmor Chagas. Seu documentário Autovideografia, que realizou a pedido de Walmor, inclui inúmeras sequências em Porto Alegre e também no Festival de Gramado, e conta com a participação de personalidades como Paulo Autran, José Lewgoy, Paulo Hecker Filho e Eva Sopher.


Mais informações e horários das sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui. 

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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: RENOIR


Sinopse: Côte d'Azur, 1915. Pierre-Auguste Renoir (Michel Bouquet) é atormentado pela morte da esposa, as dores da artrite e a preocupação com o filho Jean (Vincent Rottiers), que luta na Primeira Guerra Mundial. Eis que surge em sua vida Andrée (Christa Theret), uma jovem bela e radiante que desperta no pintor uma inesperada energia. Rejuvenescido, Renoir a torna sua musa. Quando Jean retorna à casa do pai para se recuperar de um grave ferimento na perna, ele se envolve com Andrée e a torna também sua musa, mas de um sonho ainda distante: o de fazer cinema.

Existem filmes em que efeitos visuais, trilha, ou até mesmo o som acabam roubando a cena do filme e deixando a trama em segundo plano. Contudo, é algo raro de se ver uma parte técnica que serviu tão bem, para sintetizar o universo do protagonista e a bela fotografia apresentada no filme Renoir casa-se muito bem com o possível olhar que o famoso pintor (aqui interpretado pelo ator Michel Bouquet) tinha com relação ao mundo que vivia. Cada cena que surge na tela é uma obra de arte, onde representa muito bem a opinião do pintor numa parte do filme, que jamais usava tinta preta, pois preferia colocar nas telas um mundo agradável e alegre no qual ele enxergava.
Diferente do que muitos imaginam não se trata de uma reconstituição de toda a vida do pintor, mas sim uma parte dela, onde mais precisamente explora a sua relação que ele teve com o seu filho Jean Renoir (Vincent Rottiers), que naquela altura do campeonato, estava mais interessado em servir a pátria do seu país na primeira guerra mundial, do que ser um cineasta de grande prestigio que viria se tornar, gerando clássicos como A Grande Ilusão e A Regra do Jogo. Embora em nenhum momento o filme explore os primeiros passos dele como cineasta, como tão pouco a criação desses filmes citados, a trama vai mais há fundo, no momento que surge na vida do pintor e filho, a jovem modelo e aspirante em ser atriz Andrée (Christa Theret), que se torna a musa do pintor e possível paixão do futuro cineasta. Curiosamente, é a partir da ambição de Andrée em querer ser uma atriz de cinema, que irá começar há surgir nos pensamentos de Jean à idéia de querer filmar, mas a trama se envereda para o inicio desse relacionamento, para a inevitável instabilidade devido às ambições de Andrée.
A interpretação do trio principal é digno de nota, mesmo quando a beleza das imagens por vezes rouba a cena: Michel Bouquet é sem sombra de duvida a alma do filme, ao representar um Renoir em fim de vida, mas que jamais deixa para traz o seu amor pela profissão. Já Christa Theret por pouco não se torna apenas um objeto de decoração nas cenas, já que sua beleza (principalmente quando posa para o pintor) acaba por na maioria das vezes sobrepondo a sua interpretação. Contudo, o seu desempenho melhora e muito quando contracena com Vincent Rottiers, formando uma química em cena perfeita e fazendo surgir inúmeras camadas de interpretação com relação às verdadeiras identidades de seus personagens em relação ao mundo em que eles vivem.
Embora longo em alguns momentos, o filme nos encanta por ser uma declaração de amor para aqueles que amam as pinturas e ao mesmo tempo um pequeno exemplo sobre a força de vontade das pessoas com relação à sua busca pessoal em encontrar um lugar no mundo em que se vive. 

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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Chamada de Emergência


Sinopse: Jordan (Halle Berry) é atendente do sistema de emergência da polícia americana. Determinado dia, atende uma ligação de uma jovem assustada com o fato de que existe um homem tentando invadir sua casa. O caso acaba com o pior final possível e Jordan fica traumatizada. Anos mais tarde, ela se vê diante do mesmo criminoso, que agora ameaça outra garota, Casey (Abigail Breslin).
  
Brad Anderson ganhou bastante notoriedade a partir do filme O Operário de 2005, mas amargou um retumbante fracasso com o filme Mistério da Rua 7. Porém, ele faz as pazes com o sucesso com esse Chamada de Emergência, que embora possua alguns momentos forçados, prende a atenção do espectador e faz com que tememos pelos personagens principais a cada segundo. A trama também é uma bela desculpa para conhecer esse mundo pouco explorado no cinema, que é os atendentes do 911 (aqui é 190), que no final das contas, possui uma imensa responsabilidade quando atende alguém que precisa de ajuda no outro lado da linha.
Halle Berry finalmente tem um papel digno de nota, pois desde que ganhou o Oscar de melhor atriz pela Ultima Ceia, ela parecia estar condenada a famigerada maldição “pós Oscar” de nunca conseguir melhores papeis. Aqui, ela interpreta uma atendente competente, mas que tem os seus nervos virados do avesso quando perde a chance de salvar a vida de uma garota nas mãos de um psicopata (Michael Eklund de Watchmen). Porém, ela tem uma segunda chance de salvar outra vida das mãos (pasmem) do mesmo psicopata.
Vale destacar que a segunda vitima é ninguém menos que a jovem atriz  Abigail Breslin, que o mundo conheceu através do ótimo Pequena Miss Sunchine e aqui ela possui uma ótima química com Halle Berry, mesmo que ambas permaneçam boa parte da trama somente se falando pelo telefone. As cenas que ela fica presa dentro do porta mala do assassino enquanto ela fala desesperadamente com a personagem de Berry é digno de nota e faz com que nos prendemos na poltrona a todo o momento. Brad Anderson surpreende ao criar inúmeros obstáculos, tanto para o assassino, como para os mocinhos que tentam caçá-lo a todo custo na estrada, criando então uma verdadeira montanha russa de emoções.
Infelizmente nem tudo são flores para esse filme, pois alem de haver algumas coincidências forçadas, o cineasta e o roteirista tropeçam feio ao criarem um final digno de comparação ao clássico Silencio dos Inocentes, mas que destoa completamente de tudo que foi visto durante o filme. A sensação que se da, que o final mais parece de outro filme e B alias, fazendo com que a obra por pouco não caia na lista de filmes dispensáveis. Se não fosse por minutos finais tão falhos, Chamada de Emergência poderia facilmente estar na lista de filmes indispensáveis desse ano, mas nem tudo é perfeito.       

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