sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Cine Dica: Estreias no final de semana (28/09/12)
Looper - Assassinos do
Futuro
Sinopse: O complexo enredo
de 'Looper - Assassinos do Futuro' é ambientado em um futuro próximo, onde um
grupo de assassinos -- conhecidos como Loopers - trabalham para um sindicato do
crime. Eles são enviados do futuro para o presente, para matarem criminosos
antes que os crimes sejam cometidos. Mas quando um deles descobre que foi
enviado para o passado para matar a si mesmo, o sistema começa a ser
questionado.
My Way, o Mito Além da Música
Sinopse:O ídolo da música francesa Claude François, morto aos 39 anos de idade, sempre fascinou os
fãs. Ele conseguiu combinar uma imagem complexa e multifacetada, oscilando
entre o amante ciumento e possessivo, o patrão tirânico da própria empresa de
discos, o filho inseguro e o artista com medo constante de perder a fama.
Internacionalmente, ele ficou conhecido pela canção original "Comme
d'Habitude", que se tornou o clássico My Way na voz de Frank Sinatra.
Cine Dica: Em Cartaz: O Legado de Bourne
Sinopse: 'O Legado Bourne' expande o universo Bourne criado por Robert Ludlum com uma história original que apresenta um novo herói: Aaron Cross (Jeremy Renner). Ele passou pelo mesmo tipo de recrutamento de Bourne no misterioso programa conhecido como Treadstone.
A trilogia Bourne é atualmente
uma das melhores coisas que surgiu nos últimos anos no gênero de ação, ao
ponto, que fez o próprio 007 se renovar no cinema antes que ficasse datado ao
extremo. Mas quando foi anunciando, que tanto astro Matt Damon, como o diretor Paul Greengrass não voltariam para uma
eventual quarta aventura, os produtores ficaram com a batata quente nas mãos. Couberam
então, os roteiristas e produtores criarem uma trama, que acontecesse durante
os eventos que ocorreram nos filmes anteriores, para assim (talvez) não se
distanciar do que já foi feito e ser respeitado.
Claro que isso soa um tanto deselegante,
já que da a entender que o filme não sobreviria sem inúmeras referencias da
trilogia (a todo o momento Bourne surge em fotos e é citado), mas o filme pode
ser curtido sim, mesmo para aqueles que não assistiram aos filmes anteriores, e
que cá pra nós, Jeremy Renner da conta do recado em filmes de ação. Se
consagrando em Guerra ao Terror, e fazendo parte de um dos maiores sucessos do ano
(Vingadores), Renner sempre se encaixa bem, tanto como típico herói de ação,
como um vilão com uma aura serena. Aqui, ele representa a concentração total do
que faz, para tentar sobreviver, contra aqueles que o criaram para ser uma
maquina de matar. Porém, Rachel Weisz, que interpreta o ás na manga que irá
ajudar o personagem de Renner em seus objetivos, é protagonista de um dos melhores momentos da
trama, quando acontece um sufocante tiroteio dentro de um laboratório, onde o
diretor Tony Gilroy cria um clima verdadeiramente assustador, fazendo-nos por
um momento, esquecermos que estamos vendo um filme de ação.
Já Edward Norton tem uma
interpretação no mínimo curiosa, num personagem que por vezes soa obvio, mas
que ao mesmo tempo não esconde ter certa ambigüidade, principalmente em cenas
de flashback que revelam uma ligação mais profunda com o protagonista. A
relação só não é mais explorada, pelo fato da produção se entregar a um ato
final cheio de perseguições alucinantes, que felizmente são muito bem filmadas
e não devendo nada as ótimas cenas de ação dos filmes anteriores. Deixando um
final escancarado, de que haverá uma seqüência, O Legado de Bourne foi uma
iniciativa arriscada dentro da franquia, mas que ao mesmo tempo expande mais
esse universo que nos foi apresentado. Se for sobreviver com ou sem Matt Damon,
ai isso é outra historia.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Cine Especial: A nova Hollywood: FINAL
De 1967 a 1980, o cinema americano
viveu o seu período mais criativo, onde era apresentado para o publico,
historias sérias, reflexivas e que espelhasse um pouco que os EUA passavam
naquele período (período pós Vietnam e o escândalo do Waltergate). Com uma nova
e criativa geração de cineastas, Hollywood presenteou para os cinéfilos, algo
que somente se via em outros países, como na França e sua “nova onda” (Nouvelle
Vague).
Hoje, encerro essas postagens, que
falam um pouco desse importante período do cinema americano, com o filme Touro Indomável
que fecha um circulo de um período que jamais se repetiu.
TOURO INDOMAVEL
Sinopse: O pugilista peso-médio Jake
LaMotta (Robert De Niro), chamado de "o touro do Bronx", sobe na
carreira com a mesma rapidez com que sua vida particular se degrada, graças ao
seu temperamento violento e possessivo.
Direção, roteiro e interpretação
extraordinários. Oscar de ator (De Niro, que engordou vinte quilos para fazer o
papel), e montagem. Foi eleito, em muitas publicações, como o melhor filme dos
anos 80. Reconstituição histórica perfeita, com uma belíssima fotografia em
preto e branco, que realça a extrema violência das lutas em cena.
Curiosidade: No roteiro original havia uma cena que
mostrava Jake LaMotta se masturbando na prisão. Esta cena não chegou a ser
rodada, sendo cortada ainda na elaboração da versão definitiva do roteiro.
Cine Dica: Curso EXPRESSIONISMO ALEMÃO - UMA SINFONIA DE LUZES E SOMBRAS - de Carlos Primati
Apresentação
O Expressionismo
Alemão foi um estilo cinematográfico, cujo auge se deu na década de 1920,
caracterizado pela distorção de cenários e personagens, através da maquiagem,
dos recursos de fotografia e de outros mecanismos, com o objetivo de expressar
a maneira como os realizadores viam o mundo.
O período de 15 anos
que decorreu entre a revolução de novembro de 1918 e a ascensão de Hitler ao
poder, em janeiro de 1933, é conhecido na história alemã como a época da
Cultura de Weimar. Foi um momento muito especial no qual um clima derrotista e
depressivo, resultante do desastre militar de 1918, coexistiu com a extrema
criatividade artística e intelectual. Berlim tornous-e a capital da vanguardas
nos anos 20.
O Expressionismo no
cinema alemão começa em 1919, com o célebre O Gabinete do Doutor Calegari, de
Robert Wiene. O filme nos transporta para um mundo de puro pesadelo que
coincide com a instabilidade política do momento: muros cheios de grafites,
prédios inclinados, cenários desbotados de onde se destacam figuras geométricas
e personagens alucinadas. O horror, o fantástico e o crime eram os temas
dominantes do Expressionismo no cinema. Nosferatu, Uma Sinfonia de Horror
(1922), de Murnau, e Dr. Mabuse, O Jogador (1922) eMetrópolis (1926), ambos de
Fritz Lang, foram outras obras significativas do movimento.
O Expressionismo trouxe uma
nova forma de cinema, com temas sombrios de suspense policial e mistérios em um
ambiente urbano, personagens bizarros e assustadores, uma distorção da imagem
devido a uma excessiva dramaticidade tanto na atuação quanto na maquiagem e
cenografia fantástica de recriação do imaginário humano. A influência dos
expressionistas do cinema se fez sentir em Hollywood, tanto na temática quanto
na linguagem, inclusive porque muitos dos diretores alemães de então migraram
para os EUA e lá realizaram filmes. O Expressionismo influenciou
particularmente dois gêneros, o cinema de terror e o filme noir.
Informações e inscrição para
atividade, se encontram na pagina do CENA UM clicando aqui.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Cine Dica: Em Cartaz: DREDD
Sinopse: O juiz Dredd
(Karl Urban) vive na megalópole Mega City Um, um oásis de civilização na Terra
Maldita, cerca de 120 anos no futuro. Bastante temido pelos infratores da lei,
ele acumula os cargos de polícia, de juiz e ainda tem o poder de executar suas
sentenças. Um dia, ele é encarregado de treinar uma candidata a juíza com
poderes mediúnicos (Olivia Thirlby), e neste primeiro dia de teste os dois
enfrentam a maior e mais perigosa traficante de drogas do local (Lena Headey).
A primeira vista,
Dredd parece Robocop, mas diferente do clássico dos anos 80, Dredd não pode
deixar o seu lado humano surgir durante o trabalho, pois se fizesse isso seria
morto. Seguindo 100% do seu dever como policial (e Juiz), Dredd é incorruptível,
sem dó, mas motivos é o que não faltam para manter essa posição imutável: Mega
City Um é uma representação das grandes cidades violentas do mundo atual, no
qual o único meio de colocar controle em meio ao caos, é ser rígido contra o
inimigo (e a si mesmo), para não amolecer perante o inferno.
Baseado numa clássica
HQ inglesa, o filme de Pete Travis é simples: retratar um dia de trabalho de
Dredd nas ruas violentas da cidade. Ao mesmo tempo, ele é recrutado para avaliar
uma novata (Olivia Thirlby), que possui poderes de telepatia e juntos
mergulham dentro de uma favela em forma de torre de babel, onde nos interiores
mais obscuros, é comandado pela mão de ferro Ma-Ma (Lena Headey). É isso a
trama, nada mais, sendo que o espectador é jogado junto com dupla, em meio a
esse inferno de violência do interior do prédio, que em muitos momentos lembra
uma favela real comandada por bandidos irracionais, assassinos, que não existam
em cometer atos terríveis, mesmo colocando em risco os inocentes que vivem no
mesmo prédio.
O filme não perde
tempo em dar lições de moral para quem assiste, sendo que a única que passa, é
de jamais baixar á guarda. Muito embora, a personagem de Olivia Thirlby seja uma
representação de nos mesmos perante aquele lugar, em que ela passa conflitos e
dilemas internos sobre o que ela está se metendo. Entretanto, ela tenta de
todos os meios não fazer com que isso lhe atrapalhe num momento critico, mesmo
quando ela encara o horror de suas ações. Enquanto isso, Karl Urban tem uma
interpretação eficaz interpretando Dredd, mesmo usando a todo o momento um
capacete que cobre boa parte do seu rosto, mas graças a sua voz grave, e gestos
minuciosos do seu corpo, ele passa para o espectador que é uma pessoa segura de
suas ações e que não passa em nenhum momento arrependido no que faz. Pode não ser um
modelo correto para aqueles que são a favor da paz, mas em territórios hostis
como esse (nenhum pouco diferente de outros filmes como Tropa de Elite),
ele é a pessoa certa no lugar certo.
Mas uma das grandes
surpresas do filme fica por conta presença magnética de Lena Headey (vista em
300), que cria uma aura trágica vinda da personagem Ma-Ma, que embora seja um
monstro, nos acabamos por compreender os elementos que a levaram a se tornar.
Com um olhar frio, e uma cicatriz no rosto, Headey se sobressai numa
interpretação certeira, em momentos imprevisíveis e que se sobressai em
momentos chaves da trama. Alias, ela protagonista de cenas inesquecíveis, onde
a sua personagem ingere uma droga chamada Slo-Mo, onde o usuário acaba enxergando tudo
de uma forma mais lenta do que o normal. É neste ponto, que o filme nos brinda
com uma das mais belas imagens em câmera lenta do ano, que enlaçado com um 3D
que explora ao máximo a profundidade dos cenários. Sangue, fumaça, e estilhaços,
são simplesmente jogados na cara do espectador, que embora alguns possam se
chocar, não há como não se maravilhar em cenas tão bem feitas e delirantes.
Cru, direto, e certeiro,
DREDD nada mais é que uma visão barra pesada sobre a violência das grandes metrópoles
atuais. E mesmo que os agentes dos politicamente corretos tentem tapar o sol
com a peneira, é bom eles pensarem em tomar providencias para não chegarmos ao
ponto de precisarmos ter um juiz em cada esquina de nossa cidade.
Cine Curiosidade: TED X Protógenes
Olha, quando eu assisti TED, ficava me perguntando se acontecesse se um pai desavisado levasse o
filho para assistir ao filme, achando que era infantil. No fim isso
aconteceu, mas aconteceu justamente com o deputado federal e Juiz l Protógenes
Queiroz (PCdoB-SP), que havia levado o seu filho de 11 anos (o filme é
inadequado para menores de 16 anos), para assistir uma trama de urso cheio de
carisma, mas viciado em drogas e sexo. Não deu outra, pois acreditando que estava
fazendo um bem para o povo brasileiro, anunciou que iria tomar todas as medidas
possíveis para tirar o filme em cartaz, ou seja, a famigerada censura.
O que talvez o Juiz
não esperasse, é que no fim virou alvo de piada nas redes sociais, sendo
duramente criticado e esnobado. Eu mesmo fui ao twitter dele, dizendo que ele estava
incentivando o retorno dos tempos de chumbo, que claro, ele logo apagou. No fim
do dia de ontem, ele logo mudou sua opinião, dizendo apenas que pediria ao Ministério
da Cultura, que aumentasse a classificação do filme para 18 anos, sendo que
hoje de manhã, o Ministério negou que irá fazer isso.
Resumindo: o deputado
meteu os pés pelas mãos, e se tinha intenção de censurar o filme, acabou que
promovendo mais e mais a produção. Um exemplo que resumi tudo isso, é a
ilustração bem humorada que o jornalista e ilustrador Frank Maia criou.
Visite o twitter de Frank Maia clicando aqui.
Enfim, como eu sou
contra a qualquer tipo de censura, principalmente contra a arte que eu mais
amo, quero mais é agradecer a todos os usuários das redes sociais, que colocaram
pra fora as suas opiniões sobre o assunto, e provando que a voz do povo é que manda
e não um deputado fora de sintonia que nem se prestou a ver a classificação do
filme.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Cine Especial: CINE-SÉRIE RESIDENT EVIL
A cine série Resident
Evil sempre sofreu com as criticas especializadas e pelos fãs de carteirinha do
jogo, que sempre pregam que os filmes fogem demais da trama original.
Sinceramente não sou familiarizado com o jogo, mas digo que esses filmes são
ruins, mas divertidos de assistir e que nasceram unicamente para entreter assim
como um vídeo game. Talvez por se afastar um pouco do universo dos jogos, é o
que deve ter sido o acerto para essa cine série chegar tão longe. Diferente de
outras adaptações que não passam nem do segundo filme como Lara Croft por
exemplo.
Pensando nisso, e com
a estréia do mais novo capítulo da série, decidi recapitular cada filme neste
ultimo final de semana que passou. Admito que me divirto vendo os filmes e
abaixo explico porque.
Resident Evil - O
Hóspede Maldito
Sinopse: Alguma coisa
terrível está oculta na “Colméia”, um enorme laboratório subterrâneo utilizado
para pesquisa genética que é controlado pela Umbrella, uma dos maiores
conglomerados do mundo. Lá há uma epidemia do T-Vírus, uma arma biológica de
grande poder que acaba matando todos os cientistas que lá trabalhavam. Na
verdade se eles tivessem sido mortos realmente teria sido ótimo, mas todos são
transformados em zumbis, que sentem uma fome incontrolável e transformam todas
as suas vítimas em outros zumbis. Quando isto acontece Alice (Milla Jovovich),
que não sabe bem quem ela é, e Rain Ocampo (Michelle Rodriguez) se integram a
um comando que entra na “Colméia” para entender e tentar controlar a situação.
Porém isto tem de ser feito muito rápido, pois em três horas “Rainha Vermelha”,
o supercomputador que controla o local, o selará para sempre e quem estiver lá
dentro estará fatalmente condenado a se tornar um zumbi.
Na época, Paul W.S. Anderson era conhecido
por ter feito a adaptação Mortal Combate para o cinema, que época (pasmen) era
a melhor adaptação de vídeo game para o cinema até aquele momento. Usando uma
trama, que segundo as próprias palavras do cineasta, se passa anteriormente o
que é visto no jogo, o filme possui um inicio promissor, com direito a suspense
caprichado, numa cena envolvendo um elevador e que deixa quem assiste sem fôlego. Eis
que então, surge a protagonista Alice (Milla Jovovich), linda, nua, desmemoriada
e embarcando numa aventura embaixo da terra, ao lado de um comando com a missão
de saber o que acontece.
Claramente, o filme é uma produção B,
disfarçada para parecer uma produção classe A, mas em nenhum momento deixamos
de nos divertir assistindo o filme. Lembrando, que a produção foi a retomada dos
filmes de mortos vivos (fortalecido com Extermínio na época), que estavam bem esquecidos
nos anos 90 e acabou retornando com força total. Milla Jovovich provou
potencial e fibra para um filme de ação, embora seja curioso, que ela passe por
todo tipo de prova de fogo, mas jamais deixa de ficar bonita. O filme também fortaleceria
o tipo de personagem que Michele Rodriguez faria nos anos posteriores, mas que convenhamos, ela se encaixa perfeitamente como uma mulher durona, que faz
serviço de homem e que não leva desaforo para casa.
O ato final reserva algumas surpresas, e
deixando um grande gancho para a inevitável seqüência que viria
Resident Evil -
Apocalipse
Sinopse: Desde que
foi capturada pela Corporação Umbrella, Alice (Milla Jovovich) passou por
várias experiências biogênicas. Ela teve seus genes modificados, o que fez com
que adquirisse poderes, sentidos e agilidade sobre-humanos. Agora ela precisa
retornar à cidade de Racoon, onde recebe o apoio de Jill Valentine (Sienna
Guillory) e Carlos Olivera (Oded Fehr) para eliminar um vírus mortal que ameaça
fazer com que todo ser humano retorne como morto-vivo.
Nesta seqüência, sai Anderson
e entra o diretor Alexander Witt, que nada mais é do que um típico diretor de
segunda unidade de alguns filmes, e que neste aqui, vê claramente que ele tem muito
que aprender em termos de dirigir uma produção. Se no primeiro se disfarçava de
filme A, aqui é escancarado como uma produção B, com o direito há ter um super
monstro, saindo de um típico filme de baixo orçamento da década de 80.
Mas para alegria (ou
não) dos amantes do jogo, Jill Valentine surge nos primeiros minutos da trama,
com características e visual idênticos da fonte original e claramente da para
ver que a atriz(?) Sienna Guillory está mais do que a vontade no papel. Mas
para o seu azar, a protagonista do filme é mesmo Alice (Jovovich), que agora
surge com super poderes, devido a experiências que passou nas mãos dos vilões. Falando
neles, nunca vi vilões mais canastrões, sendo que fico me perguntando, como Umbrella se tornou tão poderosa, nas mãos de
vilões tão caricatos.
O final é bem mais
resolvido que o anterior, mas deixa um pequeno fiapo de trama solta, que serviu
como desculpa para continuar com a cine serie no cinema.
Resident Evil 3 - A
Extinção
Sinopse: O T-Vírus
experimental, criado pela Umbrella Corporation, foi liberado no mundo,
transformando a população em zumbis que se alimentam de carne humana. Com as
cidades sem segurança alguma, Carlos Olivera (Oded Fehr) e L.J. (Mike Epps),
juntamente com as sobreviventes K-Mart (Spencer Locke) e Betty (Ashanti),
reúnem um grupo e fogem pelo deserto, em um comboio blindado. Eles procuram
outras pessoas que não estejam infectadas, mas apenas encontram outros
mortos-vivos. O grupo é acompanhado pelo dr. Isaacs (Iain Glen), que está num
complexo laboratorial subterrâneo da Umbrella Corporation, escondido sob uma
torre de rádio abandonada em Nevada. Isaacs acompanha também Alice (Milla
Jovovich), que, após ser capturada pela Umbrella, foi submetida a um teste
biogenético que alterou sua configuração genética. Agora transformando-se
constantemente e sob o risco de ser traída pelo seu próprio corpo, Alice segue
o comboio e tenta conduzi-los ao seu destino: o Alasca, onde acreditam que
estarão livres dos zumbis.
De todos os filmes,
esse é meu preferido, talvez por ter sido mais bem produzido. Também pudera,
pois o diretor da bola da vez foi Russell Mulcahy, o cara que dirigiu o clássico,
Highlander, o Guerreiro Imortal (mas que também dirigiu a bomba do segundo),
que aqui soube criar uma trama mais redondinha e que desse espaço para explorar
melhor os personagens. Claramente, o filme presta uma homenagem a Mad Max, pois
a trama se passa toda em um deserto apocalíptico, mas ao mesmo tempo existem
elementos que até lembram um western spaghetti. Dessa salada, novamente todo o
foco se concentra em Alice, descobrindo novos poderes e ajudando um comboio a
se salvar de inúmeros mortos vivos. Mas ao chegar no ato final, o filme ganha proporções
que beirão ao absurdo, provando que existe uma obsessão dos produtores pela
imagem de Milla Jovovich. Pois só assim para explicar a cena final, que por
mais absurda que seja, deixou muitos fãs salivando, para saber o que iria acontecer e para ver muito e muito mais Milla Jovovich (literalmente) na próxima
aventura.
Resident Evil 4:
Recomeço
Sinopse: Em um mundo
devastado por um vírus mortal, Alice continua sua jornada para encontrar e
proteger os poucos sobreviventes que restaram. Lutando contra a Umbrella, a
guerra se torna mais violenta e ela recebe ajuda inesperada de uma velha amiga.
O único lugar que ainda permace aparentemente seguro é Los Angeles, até que a
cidade é invadida por milhares de zumbis que trarão terror aos poucos vivos que
ainda restam, Alice está prestes a entrar em uma armadilha mortal.
Vendo o sucesso da
franquia, Paul W.S. Anderson decide nesta quarta aventura voltar no comando de
direção e criando (novamente) um novo visual que se diferencia dos capítulos anteriores.
Infelizmente, o que foi mostrado no final do filme anterior, é rapidamente
descartado em seqüências de ação absurdas já no inicio da trama, em situações que
lembram bem mais um vídeo game, animação japonesa e zero de aprofundamento na
trama. Convenhamos, a trama aqui é uma mera desculpa, para apresentar o bom uso
do 3D, e nisso Anderson se mostra o melhor, fazendo um belo casamento da
terceira dimensão, com cenas de câmera lenta, criando belas imagens e que nos
faz nos esquecer dos absurdos que surgem na tela e com algumas coincidências
forçadas.
Curiosamente, o sub-titulo
“recomeço”, de nada tem haver o que acontece na trama, já que o filme continua
com o que já aconteceu, e prossegue com a saga de Alice contra Umbrella. Tanto que, o filme não tem final,
sendo que mais do que um gancho, o filme parece mais um capitulo incompleto da forma que termina. Mas para alegria dos fãs do jogo, há o retorno da Jill
Valentine (Sienna Guillory), mas para a tristeza de todos, apenas em alguns
segundos e durante os créditos.
Resident Evil 5:
Retribuição
Sinopse: Fruto de uma
das experiências das Umbrella Corporation, Alice (Milla Jovovich) acorda
misteriosamente em outra realidade, como se nada tivesse acontecido no planeta
Terra. Mas as seqüelas do vírus T logo aparecem na forma de zumbis famintos por
carne humana e ela descobre, novamente, fazer parte de um novo e viajante
experimento. Dentro das intalações da terrível corporação, a guerreira descobre
que um antigo inimigo pode estar por trás de um plano para salvar não só ela,
mas também seus antigos companheiros de luta, como Ada (Binbing Li), entre
outros. Agora reunidos, eles lutarão lado a lado num combate sangrento, que os
levará a uma importante e inacreditável revelação. Só existe um problema, Jill
Valentine (Sienna Gillory) e Rain Ocampo (Michelle Rodriguez), sob as ordens da
poderosa Rainha Vermelha, não estão dispostas a facilitar as coisas para o
grupo, que ainda por cima corre contra o tempo.
Começando exatamente no ponto que
se encerrou a aventura anterior (mas com o direito de apresentar um
desaparecimento inexplicável de dois personagens), o filme nos bombardeia com
belas cenas em câmera lenta, que enlaça com uma musica eletrônica e um 3D
perfeito. Se Anderson fosse um ótimo diretor de criar boas historias, e com seu
talento de criar cenas perfeitas com o bom uso do 3D, seus filmes seriam considerados
obras primas, mas que infelizmente está longe disso. Como se trata de uma cine serie, cuja sua
origem é de um vídeo game, a trama joga a protagonista praticamente em um, com
direto a passar por inúmeras fases, numa espécie de jogo gigante criado pela inteligência
artificial da Umbrella.
Embora a trama se inicie,
com a protagonista fazendo um belo resumo de todos os acontecimentos dos filmes
anteriores, o espectador de primeira viagem ficará boiando, principalmente com
a volta de personagens vistos anteriormente, mas que estavam mortos,
mas nada que a tecnologia da clonagem não possa fazer. Com isso, a personagem
durona de Michele Rodriguez retorna, unicamente para encher mais a lingüiça de
uma trama raça, com direto de Alice ser mãe de uma menina surda no decorrer da
trama.
Embora Jill Valentine
(Sienna Guillory), esteja mais presente na trama, a personagem pouco pode
fazer, principalmente por ter se tornado fantoche da Umbrella, mas que acaba
tendo grande destaque no ato final da trama, em que ela vai no braço contra
Alice. Isso é pouco para os fãs dos games, mas para o leigo, e que somente curtiu
Resident Evil no cinema, o filme (mesmo com os seus muitos defeitos) é prato
cheio para se curtir no cinema. Contudo, a meu ver o próximo capitulo tem o dever
de encerrar as aventuras de Alice no cinema com certa dignidade, pois se chegou
até aqui, que o final pelo menos seja correto e bem redondinho.
Cine Dica: CineBancários exibe Festival Assim Vivemos
Pela segunda vez na capital gaúcha, o Festival oferece, entre 25 e 30 de setembro, programação com 18 filmes nacionais e internacionais, além de debates. Pelotas e Santa Cruz também vão receber o evento. A inclusão de pessoas com deficiência é a proposta de Assim Vivemos, Festival de Cinema inteiramente dedicado ao tema, que chegou a sua quinta edição e pela segunda vez realiza-se no Rio Grande do Sul. Único do gênero no Brasil, o evento tem na sua programação filmes nacionais e internacionais, com 18 produções de países como Rússia, Alemanha, Brasil, Suíça e Moçambique, compondo um painel multicultural, sob a ótica da inserção social.
De 25 a 30 de setembro, a programação movimenta a capital gaúcha com exibições no CineBancários e debates sobre "Educação Inclusiva" e "Síndrome de Down: Trabalho e Vida Adulta”, que promovem o encontro e o diálogo entre pessoas com deficiências, profissionais da área e cineastas.
Além de Porto Alegre, o Assim Vivemos terá apresentações em Pelotas, de 2 a 4 de outubro, e Santa Cruz, de 8 a 10 de outubro. Nesta edição, os filmes revelam universos singulares, como Incluindo Samuel, dos Estados Unidos, que coloca em foco a educação inclusiva; Quando Brilha um Raio de Luz, do Irã, que mostra a bela relação de companheirismo entre duas irmãs e Cidade Down, da Polônia, que acompanha a realização de um ensaio fotográfico com jovens com síndrome de Down. Entre os destaques brasileiros, os filmes Aloha de Paula Maia dos Santos, curta realizado em 2010 sobre o surf como um esporte de inclusão e Dois Mundos de Thereza Jessouroun, sobre surdos com implantes cocleares.
Seguindo iniciativa que marca as cinco edições, o Assim Vivemos oferece todas as opções de acessibilidade: audiodescrição e catálogos em Braille para deficientes visuais, legendas Closed Caption, interpretação em LIBRAS nos debates para deficientes auditivos e acesso para cadeirantes. O Festival teve sua primeira edição em 2003 no Rio de Janeiro e em Brasília e acontece a cada dois anos. Todas as sessões e debates têm entrada franca.
Mais informações e horários da sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui.
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Cine Dica: Em Cartaz: TED
Sinopse: História de John Bennett (Mark
Wahlberg), um homem adulto que tem que lidar com seu estimado ursinho de
pelúcia que ganhou vida como resultado de um desejo de infância…e que se recusa
a deixá-lo desde então.
Estava lendo hoje num blog de HQ, de como é difícil
um relacionamento de um casal, quando o rapaz é um tremendo de um nerd, que
gasta o seu dinheiro com gibis, e que por vezes acaba por deixar a namorada de
lado, mesmo sem má intenção. Não há como negar que esse tipo de situação esteja
cada vez mais se espalhando por ai, de homens com mais de trinta anos, não
largando certos prazeres do seu mundo pop, que embora não são sejam
prejudiciais (até certo ponto), nem todos há de compreenderem isso.
Com isso, o ursinho boca suja Ted do filme,
seria uma espécie de metáfora dessa geração que não quer crescer, que não quer
largar o seu hooby que mais gosta e que acaba tendo uma relação complicada com
a namorada. Esse dilema serve de ponta pé inicial para uma trama, que de inicio
soa como uma fabula (a voz do narrador é Patrick Stewart), mas aos
poucos se escancara como uma verdadeira comedia de humor negro, misturada com lições
de moral sobre como saber amadurecer, mesmo que no fundo o protagonista não irá
largar certos prazeres tão facilmente. Neste quesito, Mark Wahlberg se encaixa perfeitamente como um personagem,
que embora aparente não ter noção de como sua vida ta indo, demonstra ter
iniciativa para mudar, mesmo quando a
tentação bate a sua porta. A grande surpresa, é o fato Mila Kunis jamais passar uma personagem
artificial, no seu desejo de querer que seu amado amadureça, fazendo da sua
personagem Lori a mais convincente de toda a trama, e isso graças ao ótimo esforço
de Kunis que vem demonstrando ser muito talentosa desde Cisne Negro.
Mas o grande curinga do
filme fica por conta mesmo do ursinho TED, que em nenhum momento soa artificial
e nos faz convencer que realmente há um urso contracenando com atores na tela.
Isso graças a ótimos efeitos de captura em movimento, e pela voz Seth MacFarlane(diretor do filme), que da o tom sarcástico
para o personagem, onde sempre dispara piadas certeiras (com direito a duas
corajosas sobre o 11 de setembro) e que faz referencias ao mundo pop aos montes.
Alias, é de impressionar como as piadas, que embora aparentem serem grosseiras,
elas jamais surgem gratuitas, sendo que elas estão ali para nos fazer rir
facilmente, o que é bem diferente de outras comedias politicamente incorretas,
que acreditam que qualquer piada sobre sexo, por exemplo, irá nos fazer rir
facilmente, o que não é verdade. Pois se a piada for feita com grande empenho,
ela com certeza será eficaz, o que acontece na maioria das vezes no decorrer
desse filme.
Com
participação especiais ilustres de Sam J. Jones (sim, o
eterno Flash Gordon dos anos 80) e de um Ryan
Reynolds com atitudes suspeitas, o filme ainda nos brinda com piadas até o
ultimo segundo, onde tira sarro para quem ama Crepúsculo, ou para aqueles que
ainda acreditam que Superman: O Retorno foi um filme injustiçado, que embora eu
seja um pertencente desse grupo, não teve como eu não morrer de rir da piada.
domingo, 23 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Cine Dicas: Estreias no final de semana (21/09/12)
Um final de semana de
muitas estréias, e que justiça seja feita para Febre do Rato. Depois de
várias semanas intermináveis de pré-estréia, e de ter estreado num distante
cinema da capital, o filme finalmente ganha um lugar de respeito no centro de
Porto Alegre, mais precisamente em uma das salas da Casa de Cultura Mario
Quintana, o grande salvador da pátria para o filme de Cláudio Assis (Amarelo Manga).
Falando em justiça,
depois de ter tido uma adaptação horrorosa em 1995, Dredd parece que finalmente ganhou
uma adaptação de respeito, numa produção inglesa e comandada pelo diretor Peter Travis (Ponto de Vista). Apesar
do atraso, é imperdível ver no cinema TED, a nova comedia politicamente
incorreta, que a primeira vista pode enganar muito bem os pais, que já vou
avisando para não levar os seus filhos para o cinema, pois esse ursinho é um
tarado e um tremendo boca suja.
No embalo dos Intocáveis,
novos títulos franceses desembarcam na capital gaucha como Elles (Juliete Binoche não pensa em parar de trabalhar), e Os Infiéis, que tem dividido bastante a opinião da
critica. Enfim, confiram abaixo todas as estreias e desejo um ótimo final de
semana e com boas sessões de cinema para todos.
Febre do Rato
Sinopse: Zizo
(Irandhir Santos) é um poeta inconformado e anarquista, que banca a publicação
de seu tablóide. Em seu mundo próprio, onde o sexo é algo tão corriqueiro
quanto fumar maconha, ele conhece Eneida (Nanda Costa). Zizo logo sente um
forte desejo por Eneida, mas, apesar de seus constantes pedidos, ela se recusa
a ter relações sexuais com ele. Isto transtorna a vida do poeta, que passa a
sentir falta de algo que jamais teve.
Dredd
Sinopse: Nas ruas de
Mega City One, o oásis da civilização na Terra Maldita, Judge Dredd é o mais
temido dos juízes, com poder de fazer infratores cumprirem a lei e executá-los
se necessário.
TED
Sinopse: História de John Bennett (Mark
Wahlberg), um homem adulto que tem que lidar com seu estimado ursinho de
pelúcia que ganhou vida como resultado de um desejo de infância…e que se recusa
a deixá-lo desde então.
Elles
Sinopse: Anne
(Juliette Binoche) é uma jornalista de uma revista feminina de grande sucesso,
que precisa escrever um artigo sobre jovens estudantes universitárias que se
prostituem para pagar os estudos. Durante sua pesquisa, conhece Alicja (Joanna
Kulig) e Charlotte (Anaïs Demoustier), estudantes em Paris que lhe revelam seus
segredos e aventuras e mexem com sua vida.
MOACIR
Sinopse: Moacir Dos
Santos veio do Brasil há quase três décadas; depois de tanto tempo já é
"brasileiro e argentino", como ele mesmo diz para um (quase)
conterrâneo na embaixada de Buenos Aires.Entretanto, melhor
não nos anteciparmos, pois para mover-se dentro da elite, Moacir teve que
enfrentar um longo calvário.
Os Infieis
Sinopse: Dividido em esquetes, o longa é
composto de diversas situações cômicas que retratam a infidelidade masculina
pela perspectiva de sete realizadores: Jean Dujardi, Gilles Lellouche,
Emmanuelle Bercot, Fred Cavayé, Eric Lartigau, Alexandre Courtès e Michel
Hazanavicius.
Poder Paranormal
Sinopse: Dois
investigadores de boatos paranormais, a veterana Dra. Margaret Matheson e seu
jovem assistente, Tom Buckley, estudam os mais variados fenômenos metafísicos
com o objetivo de provar suas origens fraudulentas.
Referendo
Sinopse: Documentário
sobre a questão do desarmamento em nosso país, um tema polêmico por tocar em
questões muito delicadas. No dia 23 de outubro de 2005, o Brasil votou em uma
eleição incomum. Não se tratava de eleger partidos ou representantes para
cargos legislativos ou executivos. A questão era responder "sim" ou
"não" a uma única pergunta: “O comércio de armas e munição deve ser
proibido no Brasil?” A discussão, que teve início na época, perdura até hoje.
Tinker Bell - O
Segredo das Fadas
Sinopse: Tinker Bell (Mae
Whitman), Periwinkle (Lucy Hale) e seus amigos se aventuram no mundo mágico e
proibido do Misterioso Bosque do Inverno, no qual a curiosidade os levam a uma
maravilhosa descoberta que irá mudar suas vidas para sempre e unirá,
finalmente, o Refúgio das Fadas.