Cara, aqui no RS está fritando de calor, fazia tempo que o estado não sentia uma onda de calor tão forte e que acaba gerando um tremendo desanimo e desconforto. Mas tentamos ser fortes e seguimos em frente, se tiver um dinheiro amais compre um sorvete, tome bastante agua e curta as dicas de lançamento em DVD a seguir.
Bastardos Inglórios
Indicato a 8 Oscar (Incluindo melhor filme) filme de
Tarantino homenageia o cinema e usa como arma para eliminar nazistas
Sinopse:
Na França ocupada pela Alemanha, a jovem Shosanna Dreyfus testemunha a execução de toda sua família pelo coronel nazista Hans Landa. A moça consegue escapar e viaja para Paris, com a forjada identidade de dona de um cinema. Enquanto isso, um grupo de soldados americanos de origem judaica são enviados para a França, na missão suicida de matar os soldados de Hitler. Liderados pelo tenente Aldo Raine - - vivido por Brad Pitt - - eles são conhecidos pelo inimigo como The Basterds e recebem ajuda da atriz alemã e espiã disfarçada Bridget Von Hammersmark, que pretende derrubar os líderes do Terceiro Reich. O caminho deles irá se cruzar com o de Shosanna, que planeja sua vingança sozinha.
O cinema em si, é uma ferramenta de entretenimento no qual o espectador se senta para assistir todos os tipos de gêneros, desde a comédia como também o mais puro drama, e também serve para nos identificarmos com o protagonista e torcemos por ele. Determinadas historias que são apresentadas na tela geralmente faz com que o espectador pare e se esqueça da dura realidade do que é e do que foi e pelo menos por duas horas se esquece do mundo real que existe lá fora. Talvez tenha sido esse o pensamento de Quentin Tarantino quando fez esse ótimo filme, sobre um grupo de judeus disposto a qualquer preço em eliminar o maximo possível de nazistas durante a guerra. Os judeus do cinema sempre foram retratados como as maiores vitimas dos vilões nazistas, sempre retratando o que realmente aconteceu logicamente durante a segunda guerra, mas Tarantino deve ter parado e pensado assim “que se dane o passado e a realidade de como ela foi, que eles vão a forra agora”. Se na realidade não foi bem assim, na ficção esse povo e o publico em geral pode muito bem se sentar e curtir na boa o que eles mais guardam no fundo do seu peito, porque quem não gostaria de ver numa trama um bando de nazistas safados se dando mau?´ Pelo menos Tarantino nos proporciona isso de uma maneira única, divertida e chocante.
Misturando elementos dos seus filmes com outros do gênero como, Rastros do Ódio, Doze Condenados, Tarantino cria uma trama de vingança de duas frentes no qual ambas tem um único objetivo e que ambos os lados se cruzam num único lugar em um clímax de proporções avassaladoras.Claro que antes do ato final não faltam as características do diretor em fazer um filme e que estão todas lá, diálogos afiados, referencias ao mundo pop. Humor negro e etc, e não importa se a trama se passa na segunda guerra mundial, isso para o diretor é um mero detalhe e portanto não impede de suas características sejam bem aproveitadas em outra época. O curioso é tema que o diretor anda fazendo muito nos seus últimos filmes que é a vingança e suas conseqüências, isso começou em Kill Bill, que se naquela saga isso foi retratado na historia pela personagem da noiva, aqui é bem retratado pela personagem Shosanna Dreyfus (Melanie Laurent). E por falar nos personagens como uma boa historia não poderia faltar também um ótimo elenco. Brad Pitt é o laço que leva o publico em geral a embarcar nesta aventura mas são o resto do elenco que roubam a atenção do publico.
Chistoph Valtz (Palma de ouro de melhor ator no festival de Cannes) é com certeza o melhor vilão do ano até aqui. Carismático, violento e divertido, o ator faz do seu personagem Coronel Hans Lnada o típico personagem que o espectador não sabe se o ama ou odeia, completamente imprevisível e com palavras afiadas de tal forma que o espectador se encolhe a toda vez que ele aparece em cena, com certeza entra para a lista dos melhores personagens tarantinescos.
E como não poderia deixar de ser, Tarantino presta como sempre uma bela homenagem ao cinema, como por exemplo o típico “filme dentro do filme” e como eu disse La em cima que o cinema nos serve para nos apreciarmos diversos gêneros e situações melhores do que a nossa realidade, aqui o diretor simplesmente usa o próprio cinema da trama como arma para fazer o que todos no fundo gostariam de ver, mas de tal forma que as imagens ficaram sendo lembradas por muito tempo de tão corajosas que foram porque nem sempre realidade e ficção se crusam bem mas o diretor soube fazer bem o bolo com a sua receita. É o Tarantino em sua melhor forma e com certeza em sua maior obra prima, que alias são palavras finais saídas da boca do personagem de Brad Pitt mas que são as palavras do próprio diretor falando com relação ao seu filme. Pretensioso para alguns mas a mais pura verdade dita para outros, os fãs não tem o que discordar.
LUNAR
Em sua estreia como diretor, Duncan Jones cria um filme com uma produção simples mas aliado com uma trama surpreedente
Sinopse:
Sam Bell (Sam Rockwell) está perto de completar seu contrato de três anos com a empresa Lunar Industries, que minera a fonte primária de energia da Terra no lado escuro da Lua. A única companhia de Sam é o vigilante computador da base chamado Gerty (dublado por Kevin Spacey). Suas únicas conexões com o mundo exterior são mensagens de sua esposa e filha, enviadas via satélite. Ele anseia pelo momento de voltar para casa, mas um terrível acidente na superfície lunar leva a uma descoberta perturbadora que contribui para seu crescente sentido de paranóia e fragmentação a tamanha distância de casa.
A primeira vista o filme parece uma homenagem a 2001: Uma Odisséia no espaço principalmente por ter um robo inteligente meio que suspeito mas as comparações param por ai. O filme explora mais do que tudo a solidão do ser humano perante a um serviço que lhe deixa isolado por anos mas isso é apenas o stopim para a terrivel verdade qeu se esconde no seu trabalho. Dizer mais seria estragar a grande surpresas que guardam esse filme, numa trama que é pura boa ficção adulta que faz o espectador pensar e se emocionar. Destaco a otima perfomasse de Sam Rockwell (As Panteras) que como aqui é o unico protagonista de todo o filme se entrega ao maximo no seu personagem como se fosse o ultimo da sua vida.
Com um orçamento de pouco mais de 5 milhões de dolares, Lunar é mais um otimo exemplo de que não se precisa de zilhões de dolares para se criar uma otima historia.