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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 29 de março de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: Fragmentado



Sinopse:O psicopata Kevin (James McAvoy) tem nada menos que 23 personalidades. Um dia, ele sequestra três garotas. No cativeiro, Kevin começa a atormentá-las com seu comportamento instável. Para o terror das jovens, a pior dessas personalidades, conhecida como The Beast, ganha vida.


Após as desastrosas super produções como O Último Mestre do Ar e Depois da Terra, parecia que M. Night Shyamalan havia se vendido aos grandes estúdios e criando filmes sob encomenda. Contudo, aquele cineasta autoral que nós conhecemos em obras geniais como Sexto Sentido e Corpo Fechado, havia se reencontrado com produção barata e estimulante que foi A Visita. Agora, Shyamalan finalmente se estabilizou novamente e lançando então Fragmentado, um filme que, não só prova que o lado autoral do cineasta está mais vivo do que nunca, como também comprova que sua criatividade ainda não se esgotou. Acompanhamos a história de Kevin (James McAvoy, espetacular), um rapaz atormentado, que decide sequestrar a jovem Casey Cooke (Anya Taylor-Joy, do filme A Bruxa) e suas duas amigas num estacionamento. Quando acordam, elas se encontram numa espécie de porão, onde há somente uma porta onde é aberta e fechada pelo Kevin. Para piorar, Kevin possui 23 personalidades diferentes, das quais comandam o seu corpo e correndo o sério risco de haver uma 24ª quarta ainda desconhecida e muito perigosa.
Após a apresentação dos personagens, Shyamalan não tem pressa em nos dizer o que realmente está acontecendo na tela, mas sim usando charadas através da sua câmera e criando assim inúmeras possibilidades sobre o que realmente está acontecendo na história. Só começamos a ter uma base da situação quando conhecemos, não só as outras personalidades de Kevin, como também a outra peça chave desse tabuleiro que é a psiquiatra Karen Fletche (Betty Buckley, do clássico Carrie: A Estranha), da qual cuida de Kevin, mas o analisa não só para ajudá-lo, como também estudar os significados da mente humana e seus mistérios. Ao mesmo tempo, a jovem sequestrada Casey já vive enfrentando os seus demônios interiores, já que ela sofre com lembranças do passado e das quais vão se revelando de forma trágica.
Mais do que um filme de suspense, Shyamalan cria um verdadeiro mosaico de significados e teorias sobre a mente do ser humano e fazendo a gente se perguntar até onde ela começa e quando ela termina. Tanto o sequestrador como a sequestrada são vitimas de abusos desde cedo, mas tendo consequências distintas se comparado ambos os casos. Casey, por exemplo, não esconde o fato de ser uma possível psicopata em potencial, mas demonstrando que no fundo há algo que a separa do universo insano de Kevin. 
James McAvoy nos brinda aqui com o melhor desempenho de toda a sua carreira, pois a sua interpretação é tão intensa e assombrosa que, por um momento, acreditamos que ele está trocando realmente de personalidade em cena. Sabendo do potencial que tem em mãos, Shyamalan não desgruda a câmera do rosto do ator e captando todas as mudanças faciais no momento da transição de uma personalidade para a outra do personagem: o plano sequência em que Kevin se encontra em uma sessão com a psiquiatra e ocorrendo então a mudança de personalidade é desde já um dos melhores momentos do filme.
Embora não seja um falso documentário, assim como foi apresentado no filme A Visita, Shyamalan pegou gosto em focar os rostos dos protagonistas durante vários minutos e registrando cada momento de mudança de comportamento deles. Embora o personagem de McAvoy seja o foco principal neste quesito, a veterana atriz Betty Buckley não fica muito atrás, já que o cineasta registra toda a ambiguidade da qual a sua personagem transmite para nós e fazendo a gente se perguntar quais os motivos dela querer ajudar Kevin a fundo, mesmo correndo sério risco de vida. As sequências de ambos em cena é sempre um deleite, não só pelo fato do extraordinário desempenho McAvoy, mas também pelo fato de Betty Buckley não ficar muito atrás no domínio de cena.
É claro que por ser um filme de M. Night Shyamalan, muitos fãs esperam que ocorra uma reviravolta no final da trama, assim como aconteceu em seus melhores filmes. Adianto que não é exatamente isso que acontece aqui, mas sim uma espécie de pergunta da qual ele deixa no ar sobre os eventos que aconteceram no decorrer do filme, já que a trama pode ser interpretada como algo que faça parte tanto do gênero fantástico, como também algo que transita pelo mundo real, gerando então uma verossimilhança e da qual ela sempre esteve presente nas entrelinhas dos seus filmes anteriores. De quebra, o cineasta nos brinda com uma cena final inesperada e fazendo os fãs de um dos seus filmes mais conhecidos pularem das cadeiras de tanta alegria. 
Fragmentado, não só é um dos melhores filmes de M. Night Shyamalan, como também é uma aula de como se deve ser feito os filmes atualmente, já que muitos são lançados com grandes expectativas, mas a maioria ficando sempre só na promessa. 




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Cine Especial: Entrevista com o cineasta Marcelo Muller



 Marcelo Muller (dir) e o ator Anderson Di Rizzi (esq)

Confira a entrevista que eu fiz com o cineasta e roteirista Marcelo Muller, cujo o seu primeiro trabalho atrás das câmeras (Eu te Levo) estreia em breve em nossos cinemas.
 
Depois de muito tempo como roteirista, como foi à experiência na cadeira da direção pela primeira vez?

- É engraçado porque antes de estudar roteiro, eu estudei direção então a minha primeira formação acadêmica como estudante é a direção. O roteiro na verdade, foi um encontro pelo “Infância Clandestina” que foi a primeira vez que eu escrevi um longa a partir de um processo de colaboração com um outro diretor. Eu gosto muito das duas cadeiras, acho que são complementares. São duas funções que estão preocupadas em contar histórias, em construir universos e acho que um bom roteirista tem que entender como é sentar na cadeira de diretor, e um bom diretor tem que saber muito de como se conta. Nessa área temos que ser bastante coisa, eu sou roteirista, diretor, às vezes arrisco na produção – principalmente de televisão, sou professor de cinema, pesquisador,etc. Acho que o audiovisual é um universo tão fantástico que nos dá a oportunidade de navegar por diversas funções e ir aprendendo de todas as outras para fazer cada vez melhor. 


O filme é uma ficção ou tem muito de você na trama?

- O filme é uma ficção sim, mas que foi feita num espaço familiar. Ele acontece na cidade onde eu nasci e vivi até os 19 anos e aí nesse processo de aproximar uma trama com um personagem ficcional de um universo familiar, eu levei as locações para ambientes familiares mesmo. Então a casa onde filmamos, a casa do Rogério, é a casa onde meu pai nasceu e morou até casar, é a casa dos meus avós. A loja do Rogério, é a loja do meu avô que ainda funciona normalmente, não é a loja de ficção do filme, mas que leva o nome real da loja. Mas nesse sentido o personagem, principalmente, se aproxima desse universo familiar porque é um universo de gente comum, de uma família de descendência de imigrantes numa cidade do interior do país, uma cidade industrial que passou por uma porção de mudanças e um crescimento enorme, que foi um processo que acompanhei e vejo refletido em muita gente. Isso condiciona toda a história, faz com que o filme seja mais intimista e que os personagens sejam até um pouco mais, de certa maneira, reais e menos cinematográficos. São personagens inspirados em pessoas que eu vi, que eu conheço, misturados num universo que tem um realismo muito forte e importante. É uma ficção familiar, sem falar diretamente da minha família, mas nesse espaço que pertencem a esse tipo de família do interior.


Como foi a escolha do elenco?

 - Como o personagem do Rogério é triste, eu queria que o ator que fosse representar não fosse triste. Então a principio, estávamos procurando até comediantes pra fazer esse personagem para que ele pudesse ter, mesmo com tanta angustia, ter uma energia interior que pudesse me fazer acreditar que ele pode sorri. O Anderson se encaixa bem nisso, ele é um ator alegre que costuma fazer personagens positivos, ele não faz dramas, não é um galã. Ele é muito interessante nesse sentido então quando eu pensei no Anderson e pesquisei o trabalho dele, por indicação de alguns amigos que sabiam da produção executiva do filme, eu achei que ele funcionaria perfeitamente para esse personagem. A Rosi não precisa de explicação, é uma atriz maravilhosa e o Giovanni Gallo é outro que eu gostava muito do trabalho e achei que encaixava muito nessa atitude despojada do Chris, que é o personagem dele.  


Porque a opção pela fotografia em preto e branco?

 Foi um longo processo pra chegar no PB. Porque eu, a equipe, e as pessoas envolvidas na construção do filme achamos que tem uma conexão muito forte essa ausência de cor com a história que a gente está contando e o roteiro. O filme tem uma opção estética minimalista, tanto que tem uma piada interna que a gente fala que tiramos até a cor do filme pra poder expressar essa ausência de cor da vida do personagem mas, eu acho que o que mais influenciou na decisão, é que como o personagem expõe muito pouco o seu interior, se decidiu que era mais interessante, ao mesmo tempo que o público tem que imaginar o que está acontecendo dentro do Rogério, ele também ter que imaginar as cores que estão por trás desses tons de cinza. Isso é de verdade, quando assistimos o filme PB, vemos insconscientemente as cores, intuimos as cores e preenchemos essa ausência de cores com coisas da nossa cabeça. O filme convida o telespectador a preencher esse silêncio e essa falta de informação do que está acontecendo dentro do personagem, com algo que ele mesmo possa criar. É um convite a participar e acredito que a imagem do filme passa essa sensação, principalmente se visto no cinema, em tela grande como teremos a oportunidade de ver a partir da semana que vem. 


Em sua opinião, porque no Brasil está cada vez mais havendo o crescimento da chamada geração Canguru?

 Mais do que o Brasil, acredito que esse seja um fenômeno mundial. Conheço gente de vários países diferentes que tem a mesma questão: a liberdade de poder querer alguma coisa e a dificuldade de colocá-la em prática. Esse inferno que é a sociedade contemporânea. De fato eu tenho visto isso – a questão da geração canguru- com meus amigos que vão de Jundiaí – onde se passa a história- até Buenos Aires, São Paulo. A geração Canguru tem uma relação afetiva com a família, esse afeto conflituoso e complicado. Acredito que seja mundial e não só aqui. 


O filme toca em alguns pontos com relação ao quadro político atual no Brasil e de como anda dividindo a opinião das pessoas. Foi proposital ou mera coincidência durante o desenvolvimento do longa?   

Tudo no filme é proposital de alguma maneira, mesmo que eu obviamente não pensasse que a situação política do Brasil seria essa quando o filme fosse lançado. O Rogério é um personagem que reflete sobre o mundo que circula, tem valores bastante claros para ele ou pelo menos os limites do quão flexível a gente pode ser na vida, e ele toma decisões a partir da maneira que ele lê o mundo. Se a situação do país se agravou de lá pra cá, de quando o filme foi filmado ou o roteiro foi escrito, é consequência daquilo que a gente estava começando a perceber naquele momento. Na verdade, a coisa mais especifica em relação a política ou ao quadro social brasileiro que tem no filme, é o conflito entre a visão que se tem do policial militar e do bombeiro. Um é o herói e o outro é um personagem mais complexo e que muitas vezes pode ser injustiçado também. Então se colocar nos pés de quem quer ser bombeiro e que para isso, precisa ser policial militar, porque é assim que funciona em São Paulo. Ou o simples fato de ser militar, de qualquer maneira, ter esse tratamento diferente da sociedade ou ter que exercer a autoridade, esse poder coercitivo é muito complicado para um personagem como o Rogério. E hoje a gente vive um momento onde existe mais conflito em relação a isso, a gente ta vendo todos os dias, o conflito na rua e todo ato. Então a critica e o posicionamento é do personagem que tem aqueles valores e que não vai traí-los. Ou talvez vá. Mas, o País continua se aprofundando nessa crise que já era vista quando começamos a escrever.O filme se relaciona bem com a realidade e é um filme atual, mesmo sendo em preto e branco, é um filme atual. Pelo menos essa é a minha opinião como diretor e um dos autores do filme.
   Marcelo Muller (dir), o ator Anderson Di Rizzi (esq) e técnicos

Confira a minha crítica sobre o filme clicando aqui


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terça-feira, 28 de março de 2017

Cine Dica: (Breve em cartaz) Eu te Levo



Sinopse:Rogério (Anderson Di Rizzi) mora com a mãe e nunca se preocupou em ser um homem responsável. Com a morte do pai, ele se vê forçado a tomar decisões importantes para seguir com o negócio do pai. No entanto, Rogério resolve ir atrás do sonho de ser bombeiro.

“Geração Canguru” é o termo que se dá aos jovens de 25 a 34 anos que permanecem vivendo com os pais ou voltam a morar com eles por opção. Segundo a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no último mês de dezembro, esse comportamento segue avançando no país: subiu de 24,3% para 25,3% a fatia dos jovens nessa faixa etária ainda morando sob o teto dos pais, entre 2014 e 2015. Esta é a maior parcela registrada em 11 anos.
Muitos fatores levam a esse índice a crescer, principalmente pelo fato de que as pessoas cada vez mais se vêem perante uma situação política indefinida e da qual deixa com certo receio sobre o que realmente fazer no futuro próximo. Num tempo em que o governo cada vez mais se cria, ou extingue leis que fazem retroceder o país em pelo menos vinte anos, o quadro acaba se tornando mais desolador quando paramos para analisar o assunto. Em Eu te Levo, acompanhamos a história de somente um indivíduo dessa geração, mas onde qualquer um pode se identificar facilmente com ele.
Em sua estréia como diretor, o roteirista Marcelo Müller nos apresenta a história de Rogério (Anderson Di Rizzi), rapaz que não sabe ao certo o que quer da vida e, devido a isso, continua morando na casa dos seus pais. A situação piora quando o seu pai vem a falecer e se vê obrigado a ter que cuidar dos negócios e ter que tomar decisões difíceis daqui para frente. Seu sonho na realidade é ser bombeiro, mas para conseguir realizar o tal feito, Rogério se vê obrigado a passar por provas das quais testam o seu próprio caráter.
Embora seja uma ficção, se percebe que estamos diante de uma história realista, da qual qualquer um se identifica facilmente com ela, principalmente para aqueles que passaram do período de transição para criar o seu próprio caminho, ou que até mesmo não conseguiu esse tal feito. Com uma bela fotografia em preto e branco, o clima das passagens da história sintetiza o conflito interno do protagonista, que se vê querendo realizar os seus sonhos, mas também tendo a preocupação em não desapontar a sua mãe. Ao mesmo tempo, se percebe que o protagonista é um observador, do qual sempre encontra uma situação da qual se identifique, como no caso ao lado de seus amigos e fazendo com que ele se torne um ouvinte, ou até mesmo um ombro amigo que clama também por auxílio.
O filme também abre espaço sobre o papel de servir e proteger atualmente em território brasileiro. Rogério deseja ser bombeiro, mas precisa ser PM ao mesmo tempo e tendo que ter a consciência de que pode acabar matando o seu semelhante em uma ação. A trama então escancara o lado feio da formação daqueles que desejam fazer a diferença a serviço de um bem maior, mas que se vê obrigado a ter que sujar as mãos até mesmo numa simples entrevista e fingir ser algo que não se encontra dentro de si. Anderson Di Rizzi carrega então todo o filme nas costas, ao conseguir o feito de transmitir através do seu papel todo o conflito e angustia do qual Rogério se encontra perante uma situação que testa a sua própria identidade dentro do mundo do qual ele vive.
Com um final em aberto, Eu te Levo é um pequeno filme, mas que tem muito a dizer sobre o Brasil de hoje, cuja geração atual se encontra no momento em uma estrada sem rumo. 
 
Nota: Amanhã vocês encontrarão por aqui a entrevista que eu fiz com o cineasta  Marcelo Müller.


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Cine Dica:Cinema Clássicos Sci-Fi

Cinema Clássicos Sci-F
A Sala Redenção – Cinema Universitário abre sua programação de 2017 com mais uma programação em parceria com Sesc/RS. De 27 de março a 28 de abril exibiremos uma seleção de filmes de ficção científica. A mostra Cinema Clássicos (SCI-FI) é composta por 06 (seis) grandes obras-primas que marcaram época: Eles vivem! (1988), de John Carpenter; A Ameaça que Veio do Espaço (1953), de Jack Arnold; O Planeta Proibido (1956), de Fred M. Wilcox; O Planeta dos Vampiros (1965), de Mario Bava; Os Malditos (1963), de Joseph Losey; e Fuga no Século 23 (1976). Para aqueles que gostam de filmes que abordam viagens no tempo, universos paralelos, alienígenas, robôs e eventos sobrenaturais poderão se deleitar com os longas presentes na programação. No dia 27, às 19h, exibiremos O planeta Proibido (1957), que conta a história de uma expedição para verificar uma colônia de cientistas em um planeta distante.O roteiro é de Cyril Hume, baseado em Planeta Fatal de  Irving Block e Allen Adler, que por sua vez foi inspirada em A tempestade de William Shakespeare. O longa é um dos clássicos absolutos do gênero. É também considerado a primeira tentativa de combinar ficção científica a um grande orçamento com os melhores efeitos especiais possíveis na época. Ainda em abril teremos duas sessões especiais de lançamento em Porto Alegre: Corpo delito (2017), de Pedro Rocha, e Guarnieri (2017) de Francisco Guarnieri. Os dois filmes tiveram ótimas passagens pelo Festival de Tiradentes e está com duas sessões de lançamento na Sala Redenção. Teremos também Tela Indígena e sessão do projeto Cinemas em Rede, com a exibição de Recado pro mundão (90min), com direção de Diogo Noventa.
A Mostra Cinema Clássico (SCI-FI) abre a programação 2017 na Sala Redenção, que no mês de abril está completando 30 anos de existência. Durante todo o ano teremos programações especiais para comemorar a data.
Comemorem conosco!
Planeta Proibido
 
A Ameaça que veio do Espaço (It came from Outer Space, EUA, 1953, 81 min) Dir. Jack Arnold
27 de março- segunda-feira – 16h
03 de abril – segunda-feira – 16h
04 de abril – terça-feira – 16h
12 de abril – quarta-feira – 19h
13 de abril – quinta-feira – 16h
20 de abril – quinta-feira – 16h
26 de abril – quarta-feira – 19h

No interior do Arizona, um astrônomo descobre que uma espaçonave caiu no deserto, mas ninguém acredita nele.

O Planeta Proibido (Forbidden Planet, EUA, 1956, 99 min) Dir. Fred Wilcox

27 de março- segunda-feira – 19h
28 de março- terça-feira – 16h
04 de abril – terça-feira – 19h
05 de abril - quarta-feira – 16h
17 de abril – segunda-feira – 16h
27 de abril – quinta-feira – 16h

Inspirado em “A Tempestade”, de Shakespeare, narra uma expedição para verificar uma colônia de cientistas em um planeta distante.

Os Malditos (These are the Damned, EUA, 1963, 95 min) Dir. Joseph Losey
28 de março - terça-feira – 19h
29 de março - quarta-feira – 16h
05 de abril - quarta-feira – 19h
06 de abril - quinta-feira – 16h
18 de abril – terça-feira – 16h
27 de abril – quinta-feira – 19h

Um turista americano, o jovem líder de uma gangue e sua problemática irmã acabam presos num complexo secreto que faz experiências com crianças.

O Planeta dos Vampiros (Terrore nello Spazio, Itália/Espanha, 1965, 88 min) Dir. Mario Bava

29 de março- quarta-feira – 19h
30 de março- quinta-feira – 16h
06 de abril – quinta-feira – 19h
07 de abril - sexta-feira – 16h
18 de abril – terça-feira – 19h
19 de abril – quarta-feira – 16h
28 de abril – sexta-feira – 16h


Ao chegar em um planeta, a tripulação de uma missão de investigação começa a lutar entre si, sem compreender o motivo.

                                         
Fuga no Século 23 (Logan’s Run, EUA, 1976, 119 min) Dir. Michael Anderson
 
30 de março- quinta-feira – 19h
31 de março- sexta-feira – 16h
07 de abril - sexta-feira – 19h
10 de abril - segunda-feira – 16h
13 de abril – quinta-feira – 19h
24 de abril – segunda-feira – 16h
 
No século 23, a vida é perfeita e cheia de prazeres. Porém, aos 30 anos, todos devem morrer. Quando chega a sua vez, Logan resolve fugir.
Eles Vivem (They Live, EUA, 1988, 93 min) Dir. John Carpenter                  

31 de março- sexta-feira – 19h
03 de abril - segunda-feira – 19h
11 de abril - terça-feira – 19h
12 de abril – quarta-feira – 16h
25 de abril – terça-feira – 19h
26 de abril – quarta-feira – 16h

Operário descobre um par de óculos que o permite ver que alienígenas dominaram a Terra, controlando os humanos através de propagandas subliminares.

Sessões especiais de Lançamento

Corpo delito (Brasil, 2017, 74min) dir. Pedro Rocha
Um filme híbrido, dirigido por Pedro Rocha, que se vale tanto de recursos do documentário observacional quanto do roteiro de ficção para contar a história de Ivan, um homem que saiu da cadeia, mas continua preso a uma tornozeleira eletrônica.
10 de abril – segunda-feira – 19h
11 de abril – terça-feira – 16h

Guarnieri (Brasil, 2017, 72min) Francisco Guarnieri
Conta história do ator de grande sucesso na televisão, autor fundamental na história do teatro brasileiro e imagem-síntese do artista engajado. Dirigido pelo seu neto Francisco Guarnieri, a obra reflete sobre o papel do indivíduo na sociedade, na arte e na família.

24 de abril – segunda-feira – 19h
25 de abril – terça-feira – 16h


Cinemas em Rede
Recado pro mundão (Brasil, 2017, 90min) dir. Diogo Noventa
O que meninos e meninas que estão na Fundação CASA (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente), em São Paulo, têm a dizer sobre sua vida e sobre o mundo em que vivem? Em entrevista feita com o diretor Diogo Noventa, eles vão ter a oportunidade de deixar um recado para as pessoas que assistirão às suas entrevistas e, numa conversa mais intimista, vão revelar suas opiniões sobre temas como família, cultura, violência e comportamento. Após a sessão, debate via webconferência com Diogo Noventa.
20 de abril – quinta-feira – 19h


Tela indígena

Tekowe Nhepyrun - A Origem da alma (Brasil, 2016, 50min) Dir. Alberto Alvarez
Para nós Guarani, a alma é a conexão entre o corpo e o espírito. O documentário A Origem da Alma. Apresenta o depoimento dos mais velhos da aldeia Yhowy, Guaíra, Paraná, compartilhando conhecimentos sobre a origem do modo de ser Guarani.
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Cordilheira da Amora II (Brasil, 2016 , 10 min) dir. Jamille Fortunatto
A indiazinha Guarani Kaiowá Carine Martines vive na vila indígena de Amambai, no Mato Grosso do Sul, e transforma seu quintal em um experimento do mundo.
19 de abril – quarta-feira – 19h
 Tânia Cardoso de Cardoso
Departamento de Difusão Cultural
Coordenadora e curadora da Sala Redenção - Cinema Universitário
tania.cardoso@difusaocultural.ufrgs.br

www.difusaocultural.ufrgs.br
www.salaredencao.com

(51) 3308-3933