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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Cine Curiosidade: LEGO® NINJAGO – O FILME GANHA PRIMEIRO TRAILER E ARTES

A nova aventura de animação da franquia LEGO® nos cinemas tem estreia prevista para 21 de setembro de 2017 no Brasil
Depois dos sucessos Uma Aventura LEGO® e LEGO® Batman – O Filme, a Warner Bros. Pictures divulga o primeiro trailer (nas versões dublada e legendada) e as artes de LEGO® NINJAGO - O Filme. Os materiais apresentam o protagonista do longa, Lloyd, que batalha para defender NINJAGO City do vilão Garmadon, que também é seu pai.

Sobre o filme
LEGO® NINJAGO – O Filme, nova aventura de animação da franquia de filmes LEGO®, da Warner Bros. Pictures, é estrelada por Dave Franco, Justin Theroux, Fred Armisen, Abbi Jacobson, Olivia Munn, Kumail Nanjiani, Michael Peña, Zach Woods e o lendário Jackie Chan.
Na telona, a batalha por NINJAGO City põe em ação o jovem Mestre-Construtor Lloyd, também conhecido como Ninja Verde, ao lado de seus amigos, que são todos guerreiros ninja secretos. Guiados pelo Mestre Wu, que é tão rabugento quanto sábio, eles precisam derrotar o vil senhor de guerra, Lorde Garmadon, “O Pior Cara de Todos”, que também é pai de Lloyd. Com duelos de habilidades e poderes, de pai e filho, o confronto épico vai colocar em jogo o futuro deste corajoso, mas também indisciplinado grupo de ninjas modernos, que terão que aprender a deixar de lado seus egos e se unir para encontrar e libertar seus reais poderes de Spinjitzu.
Jackie Chan (“Kung Fu Panda”, “Karate Kid”) estrela como Mestre Wu; Justin Theroux (“Megamente”, série de TV “The Leftovers”) é Lorde Garmadon; Dave Franco (“Vizinhos 2”) interpreta Lloyd; e Olivia Munn (“X-Men: Apocalypse”) é a mãe de Lloyd, Koko. E ainda na trupe secreta de ninjas estão Fred Armisen (“Os Smurfs”, “Saturday Night Live”) como Cole; Abbi Jacobson (“Vizinhos 2”), como Nya; Kumal Nanjiani (“Os Caça-Noivas”) como Jay; Michael Peña (“Homem-Formiga”, “Perdido em Marte”) como Kai; e Zach Woods (série “Silicon Valley”) como Zane.
LEGO® NINJAGO – O Filme marca a estreia de Charlie Bean (série “Tron: Uprising”) na direção de longa-metragens. O roteiro é de Hilary Winston & Bob Logan & Paul Fisher, com historia de Kevin Hageman & Dan Hageman e Hilary Winston & Bob Logan & Paul Fisher, baseado nos LEGO Construction Toys.
LEGO® NINJAGO – O Filme é produzido por Dan Lin, Phil Lord, Christopher Miller e Roy Lee, o mesmo time do fênomeno de bilheterias “Uma Aventura LEGO”, ao lado de Maryann Garger (“Por Água Abaixo”). John Powers Middleton, Seth Grahame-Smith, Chris McKay, Jill Wilfert e Keith Malone são os produtores executivos.
A aventura de animação LEGO® NINJAGO – O Filme é uma produção da Warner Bros. Pictures e Warner Animation Group, em associação com LEGO System A/S e Lin Pictures/Lord Miller/Vertigo Entertainment Productions. O longa será distribuído internacionalmente nos cinemas pela Warner Bros. Pictures, uma empresa da Warner Bros. Entertainment, e tem lançamento previsto para 21 de setembro de 2017 no Brasil.

Links para trailer
Legendado:
Dublado:



Mais informações à imprensa:

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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: Eu Não Sou Seu Negro



Sinopse: O escritor James Baldwin escreveu uma carta para o seu agente sobre o seu mais recente projeto: terminar o livro Remember This House, que relata a vida e morte de alguns dos amigos do escritor, como Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King Junior. Com sua morte, em 1987, o manuscrito inacabado foi confiado ao diretor Raoul Peck.

Por mais que a “Era de Ouro do Cinema” represente o melhor da sétima arte americana, sempre me incomodei com o fato de muitos daqueles filmes (com exceção de Vinhas da Ira de John Ford) não retratassem a verdadeira realidade do período, mas sim uma fantasia plástica e vendida para todos que vivessem por lá e que comprassem essa ideia cegamente. “A terra da liberdade”, ou “da oportunidade”, era vendida a exaustão, tanto no cinema como na TV, mas camuflando o lado mais cru sobre o que realmente acontecia nas ruas, principalmente nas décadas de 60 e 70. Em Eu Não Sou Seu Negro, o lado plástico dessa fantasia é posta em cheque, quando o documentário solta na tela a realidade dura de um negro que vive em numa sociedade que se diz livre, mas que vale somente para as pessoas belas, de pele clara e que são de acordo com a realidade plástica que é vendida para eles pela mídia.
Dirigido por Raoul Peck, acompanhamos uma trama em narração off (voz de Samuel Le Jackson), onde ouvimos as palavras que haviam sido escritas pelo escritor James Baldwin, cujo o seu manuscrito era para ter se tornado o seu mais novo livro em solo americano e que relataria eventos fatídicos do qual ele próprio testemunhou. Vitima de câncer em 1987, Baldwin não viria o seu livro ganhar a luz do dia, mas o seu manuscrito acabou parando nas mãos de Raol Peck, sendo que o cineasta já era um grande fã do escritor quando ele havia lido o livro The Fire Next e que, segundo ele, mudaria a sua vida. Com o manuscrito em mãos, Peck não só joga as palavras de Baldwin na tela, como também faz com que elas se casem com registros históricos de um período onde os EUA viviam em protestos pelos direitos civis e que a terra de liberdade só se encontrava em palavras, mas não nas ruas.
Vivendo na França, Baldwin decidiu retornar para os EUA quando a comunidade negra começou a sair às ruas e protestar pelos seus direitos e viverem como iguais ao lado dos brancos. Como observador, o escritor testemunhou avanços, como no caso de uma jovem negra se tornando a primeira a ir numa escola formada por brancos, mas também retrocessos, como, por exemplo, vendo a mesma aluna negra sendo hostilizada por jovens brancos que se dizem donos da terra onde eles pisam. No decorrer de sua encruzilhada, Baldwin foi conhecendo os que viriam a ser seus amigos, sendo justamente Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King Junior, sendo homens com ideias diferentes, mas que no fim da trincheira começaram a lutar pelo mesmo ideal.
Num trabalho de quase dez anos, Raol Peck conseguiu material de arquivos valiosos, cujas fotos, cenas de vídeo e depoimentos sintetizam um período onde a sociedade americana era praticamente dividida unicamente pela diferença da cor da pele e gerando então protestos, prisões, mortes e revelando a verdadeira cara intolerante e hipócrita dos homens brancos da América. É assustador, por exemplo, ver cenas de pessoas da época pregando a liberdade, mas diziam que, a ideia da união das raças, vinha de comunistas e que desejavam a ruína do povo americano. É um momento significativo e que ecoa nos dias de hoje, principalmente aqui no Brasil, onde a guerra entre as classes devido aos últimos eventos da política colocam para fora um grau de intolerância em pleno século 21.
Mas o ápice do filme se encontra nos momentos em que James Baldwin surge em cena. Com cenas de arquivos, onde o escritor deu palestras e entrevistas pela TV, Baldwin passa um olhar doce, mas que não esconde as marcas da dor, não física, mas emocional, por testemunhar os horrores que o preconceito causou, não só contra a sua pessoa, como também de pessoas próximas a ele. Ao testemunhar a queda de Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King Junior, Baldwin se vê numa encruzilhada como observador, crítico, talvez um tanto cético, mas que no fundo não perde as esperanças por um futuro melhor.
Um dos melhores momentos do documentário, por exemplo, é dele cita em uma palestra a possibilidade de que em quarenta anos, mesmo com a ideia sendo remota para aquele período, de que um negro assumisse a presidência dos EUA. Se estivesse vivo, o escritor com certeza ficaria maravilhado se tivesse testemunhado Barack Obama assumindo a presidência em 2009, mas ao mesmo tempo, se entristecendo ao ver Donald Trump assumindo posteriormente e soltando discurso retrógrado e intolerante. Sendo assim, o documentário de Raol Peck é um retrato de um passado nebuloso, mas que, infelizmente, certas mazelas daquele período ainda persistem em sobreviver nos dias de hoje.
Assim como o recente 13ª Emenda, Eu não sou o seu negro é um filme obrigatório para ser visto e revisto, independente de sua cor, crença ou partido político.     




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Cine Dica: PROGRAMAÇÃO DE 16 A 22 DE FEVEREIRO DE 2017

SEGUNDA-FEIRA NÃO HÁ SESSÕES
SALA 1 / PAULO AMORIM

15h e 19h – EU, DANIEL BLAKE
(I, Daniel Blake - Reino Unido-França-Bélgica, 100min, 2016). Direção de Ken Loach, com Dave Johns, Hayley Squires, Dylan McKiernan. Imovision, 12 anos. Drama.
Sinopse: O diretor Ken Loach, de 80 anos, ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes com mais este drama social, um tema recorrente em sua trajetória. O filme acompanha a saga de um carpinteiro britânico de 59 anos que fica impossibilitado de trabalhar por conta de um AVC. Depois de um período afastado, Blake precisa seguir recebendo os benefícios concedidos pelo governo - mas tudo fica mais complicado pelo fato de ele ser um analfabeto digital. Durante seu périplo para vencer as burocracias, ele conhece Katie, a mãe solteira de duas crianças que também não tem condições financeiras para se manter
 
17h – O QUE ESTÁ POR VIR
(L´Avenir - França-Alemanha, 100min, 2016). Direção de Mia Hansen-Løve, com Isabelle Huppert e André Marcon. Zeta Filmes, 14 anos. Drama.
Sinopse: Nathalie (mais uma papel elogiado da atriz Isabelle Huppert) é professora de filosofia em Paris, tem dois filhos e um marido também docente, com quem é casada há 25 anos. Nathalie gosta de ensinar e gosta da sua vida tranquila e organizada. Mas tudo começa a mudar quando o marido anuncia que vai sair de casa porque se apaixonou por outra mulher.
 
PROGRAMAÇÃO DE 16 A 22 DE FEVEREIRO DE 2017
SEGUNDA-FEIRA NÃO HÁ SESSÕES
SALA 2/ EDUARDO HIRTZ
15h30 – NERUDA
(Neruda – Chile-Argentina-França-Espanha, 2016, 107min). Direção de Pablo Larraín, com Luis Gnecco, Gael García Bernal, Mercedes Morán. Imovision, 12 anos. Drama.
Sinopse: O  filme mistura a poesia e ficção para imaginar como teria sido a vida do poeta antes do exílio. Neruda era uma das lideranças do Partido Comunista quando passou a ser perseguido pelo governo do Chile, no final dos anos 1940. No filme, o investigador incumbido de prender o poeta vai, aos poucos, conhecendo seus escritos – este policial é o personagem de Gael García Bernal, que também narra a trama.
17h30 – REDEMOINHO
(Brasil, 2017, 100min). Direção de José Villamarim, com Irandhir Santos, Julio Andrade, Cássia Kiss, Dira Paes. Vitrine Filmes, 14 anos. Drama.
Sinopse: Luzimar e Gildo são amigos de infância que se reencontram depois de muitos anos. Eles cresceram juntos em Cataguases, interior de Minas Gerais, e Luzimar nunca saiu da cidade. Gildo foi morar em São Paulo e acredita que se tornou um homem mais bem sucedido. Neste reencontro, eles mergulham em boas lembranças mas precisam, também, acertar as contas com o passado. O filme é baseado no livro “O Mundo Inimigo - Inferno Provisório”, de Luiz Rufatto.

15h30 e 19h30 – ASSIM QUE ABRO MEUS OLHOS
(À Peine J‘Ouvre Les Yeux – França-Tunísia-Bélgica, 102min, 2016). Direção de Leyla Bouzid, com Baya Medhaffar, Aymen Omran. Supo Mungan, 16 anos. Drama.

Sinopse: No verão de 2010, meses antes da Revolução de Jasmim (movimento que deu início à Primavera Árabe), a jovem tunisiana Farah descobre as alegrias e os dilemas de ter 18 anos. Ela acaba de ser aprovada no curso de Medicina, mas sonha em ser cantora. Junto com amigos, vive noites de festas e vibra com as canções de protesto de sua banda. Apesar das preocupações da mãe, que conhece os tabus do país, Farah não suspeita dos perigos de um regime político que observa a todos.

PROGRAMAÇÃO DE 16 A 22 DE FEVEREIRO DE 2017
SEGUNDA-FEIRA NÃO HÁ SESSÕES
SALA 3 / NORBERTO LUBISCO

15h15 – A ÚLTIMA LIÇÃO
(La Dernière Leçon – França, 105min, 2016). Direção de Pascale Pouzadoux, com Sandrine Bonnaire e Marthe Villalonga. Esfera Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: No dia do seu aniversário de 92 anos, Madeleine avisa filhos e netos que cansou de viver e já definiu a data da sua morte. A notícia choca a família e gera uma série de conflitos entre todos. Apenas Diane respeita a decisão da mãe e decide aproveitar seus últimos tempos com ela. O filme é baseado no livro da filósofa Noëlle Châtelet, que descreve os três últimos meses de vida da sua mãe, Mireille.
  
17h15 – NINGUÉM DESEJA A NOITE
(Nadie Quiere la Noche - Espanha-França, 100min, 2015). Direção de Isabel Coixet, com Juliette Binoche, Gabriel Byrne, Rinko Kikuchi. Mares Filmes, 14 anos. Drama.
Sinopse: Esta é a história real da sofisticada Josephine Pery, que em 1908 desembarcou no Polo Norte para acompanhar o marido, o explorador norte-americano Robert Peary. O que move Josephine é estar ao lado do homem que ama, mas as condições inóspitas do lugar vão transformar a viagem em uma jornada de autoconhecimento. O mesmo acontece com a esquimó Allaka, escolhida para ser a guia de Josephine.

19h15 – O CONTO DO CZAR SALTAN
(Сказка о царе Салтане - URSS, 1966, 85min). Direção e roteiro de Aleksandr Ptushko. Mosfilm, 12 anos. Drama.
Sinopse: O filme é uma adaptação do poema homônimo de Aleksandr Pushkin, que ficou conhecido na sinfonia do compositor Rimsky-Korsakov. A trama, que inclui animações, gira em torno de uma rainha traída pelas irmãs invejosas e exilada em uma ilha mágica com seu filho. É neste lugar que o garoto faz amizade com um cisne encantado, que vai devolver mãe e filho à sua família e fazer justiça. O longa integra a Série Cinema Soviético, com títulos do famoso estúdio MosFilm.
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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Cine Dica: Estados Unidos do Amor

Sinopse: O Tratado da Fronteira Alemanha-Polônia é assinado em 1990. O território polonês deixa de pertencer aos alemães, o que era uma realidade desde a Segunda Guerra Mundial. Agora, quatro mulheres, de diferentes idades, buscam a felicidade diante dessa nova realidade.


Estamos no início da década de 90, o local é a Polônia. A situação do país  é o do fim da União Soviética e o surgimento de repúblicas no leste europeu. A partir dessas informações, o diretor e roteirista Tomasz Wasilewski cria seu Estados Unidos do Amor, que foi destaque no Festival de Berlim de 2016. Com uma fotografia fria e assinada pelo romeno Oleg Mutu, o filme tem uma tonalidade fria, sintetizando o lado emocional dessas pessoas das quais não possuem um caminho correto a seguir.
O longa começa com um jantar ecos do cinema romeno, especialmente do recente “Sieranevada”–no qual boa parte dos personagens são apresentados e cujas histórias serão contadas ao longo de pouco mais de 100 minutos, tendo Marzena (Marta Nieradkiewicz) como uma espécie de elo. Ela mesma, uma ex-miss e aspirante a modelo. Agata (Julia Kijowska), apesar de aparentar felicidade no casamento com Jacek (Lukasz Simla), não se sente a vontade com o marido e está atraída por um padre. Iza (Magdalena Cielecka) tem um caso com um médico, Karol (Andrzej Chyra), já há cinco anos. Quando a mulher dele vem a falecer, ele não se interessa mais pela amante, para desespero dela. Renata (Dorota Kolak) é uma professora que contra a vontade se aposenta.
Vivendo num apartamento cheio de pássaros, dos quais ficam soltos pelo local, ela fica interessada em sua vizinha, Marzena. Esta, por sua vez, é irmã de Iza, e incapaz de saber administrar com a separação do marido, que se mudou para a Alemanha. Nem sempre Wasilewski encontra certo equilíbrio entre as quatro histórias, e Agata é quem tem menos tempo durante a projeção. Já Renata é uma das personagens que mais chama atenção, embora suas motivações fiquem exatamente claras para aqueles que forem assistir.
Cada uma dessas protagonistas tem um sonho e uma expectativa perante a promessa de liberdade. Cada uma delas é também frustrada com as limitações criadas pela nova realidade da qual elas vivem. Os ventos da mudança trazem algo de frescor, mas não exatamente boas e nem ruins e beirando a se limitarem perante a possibilidade de avançarem mais em suas vidas. 



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Cine Curiosidade: BINGO – O REI DAS MANHÃS CAI NA FOLIA DO CARNAVAL

O premiado montador Daniel Rezende dirige longa que conta com Vladimir Brichta, Leandra Leal, Emanuelle Araújo e grande elenco
Já é carnaval para o Bingo – O Rei das Manhãs!  Como ação de lançamento do filme, produzido pela Gullane em associação com a Empyrean, a Warner Bros. Pictures divulga marchinha inédita do personagem, que com certeza vai cair não só na folia, como também na graça do povo. Só, como a música diz, não perguntem a ele onde ele mete esse nariz.
Além da marchinha, cantada por Siba, cantor e compositor pernambucano, no próximo domingo, 19 de fevereiro, a atriz Leandra Leal estará no maior bloco de São Paulo, o Acadêmicos do Baixo Augusta. Quem for poderá se divertir ao som da marchinha do Bingo – O Rei das Manhãs. O filme tem estreia prevista para 24 de agosto de 2017.

Sobre o filme
Bingo - O Rei das Manhãs, dirigido por Daniel Rezende, premiado montador indicado ao Oscar por “Cidade de Deus”, com roteiro de Luiz Bolognesi (“Bicho de Sete Cabeças”, “Uma História de Amor e Fúria” e “As Melhores Coisas do Mundo”) e fotografia de Lula Carvalho (“As Tartarugas Ninja”, “Robocop”), é estrelado por Vladimir Brichta, Leandra Leal, Emanuelle Araújo e grande elenco e traz um retrato da efervescente televisão nacional nos anos 1980, cheio de cores vibrantes e músicas ícones da época.
Inspirado na vida de Arlindo Barreto, o filme levará aos cinemas a história de Augusto, um artista que sonha com seu lugar sob os holofotes. A grande chance surge ao se tornar “Bingo”, um palhaço apresentador de um programa infantil na televisão que é sucesso absoluto. Porém, uma cláusula no contrato não permite revelar quem é o homem por trás da máscara. Augusto, o “Rei das Manhãs”, é o anônimo mais famoso do Brasil.
Com muita ironia e humor ácido, ambientado numa roupagem pop e exagerada dos bastidores da televisão nos anos 80, o filme conta essa incrível e surreal trajetória de um homem em busca do reconhecimento da sua arte.     
Bingo - O Rei Das Manhãs tem produção da Gullane em associação com a Empyrean e é coproduzido e será distribuído pela Warner Bros. Pictures.

Link para download da marchinha: https://we.tl/UeBDDq8WA8
 




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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: LEGO Batman: O Filme



Sinopse:Bruce Wayne/Batman se considera um galã e o único que pode salvar Gotham City. A paz chega ao fim quando Coringa aparece na área, ameaçando a cidade e Batman vai ter de aprender a trabalhar em equipe para detê-lo. Isso sem contar uma nova responsabilidade do herói: criar o órfão Robin.


Ao longo dos quase oitenta anos de vida, Batman já passou por diversas versões, tanto nas HQ, como também em desenhos animados, séries e longas metragens. Para nunca ficar fora de moda, o personagem foi se atualizando sempre de acordo com a sua época. Se os anos 60 eram paz e amor, ele tinha que seguir essa cartilha, mas se os anos 80 eram sombrios, o personagem se tornaria então durão, violento e assim por diante.
Mas uma coisa que todas essas adaptações têm em comum é de não ter explorado do por que o personagem sempre querer  ser solitário. Tudo bem que ele é um personagem trágico, pois ele se tornou o que é graças ao fato dos seus pais terem sido assassinados por um criminoso quando era apenas uma criança. Contudo, será que é realmente necessário o personagem ser assim tão pouco sociável? 
A resposta para isso se encontra LEGO Batman: O Filme, longa metragem derivado do criativo Uma Aventura Lego, onde essa versão do Batman havia aparecido como coadjuvante pela primeira vez e que roubava a cena. Naquela versão, Batman era uma pessoa egocêntrica, se achando o maioral e sempre querendo fazer todo o trabalho sozinho. Aqui conhecemos então o lado mais pessoal do personagem, onde toda a mitologia criada por inúmeros roteiristas ao longo das décadas é colocada num único filme e se tornando então uma bela homenagem.
Dirigido por Chris McKay, acompanhamos mais um dia de luta do Batman contra todos os seus piores inimigos e liderados pelo seu maior adversário o Coringa, Após a vitória, surge na cidade Barbara Gordon, para suceder o seu pai no trabalho e decidindo então criar uma força policial que tenha poder o suficiente para que não possa depender somente do Batman para combater o crime na cidade. Isso acaba desencadeando eventos dos quais irá fazer o protagonista tome decisões precipitadas, mas ao mesmo tempo, fazendo com que ele se conheça realmente.
Embora a trama possa aparentar simplicidade, ela acaba desencadeando inúmeras subtramas, mas que jamais confunde quem está assistindo, mesmo quando os roteiristas injetam inúmeras cenas de ação para encher os olhos. Na realidade o coração do filme se encontra em temas com relação à família, da qual o personagem começa entender o seu significado, principalmente quando adota (por acidente) Dick Grayson e que posteriormente se tornaria o Robin. É muito divertido vendo o personagem tendo quer ser pai de forma involuntária, gerando piadas a todo o momento, que vai da sátira para homenagens que os fãs de carteirinha irão identificar facilmente.
Falando em homenagens, o filme não se restringe a somente ao universo do homem morcego, como também surge a participação, mesmo que rápida, de outros heróis da editora DC como Superman. Como a rivalidade dos dois ícones da editora se tornou notória graças a Batman VS Superman no ano passado, era inevitável que houvesse referencias sobre os anos de desentendimentos entre os dois super amigos. Ao mesmo tempo, o filme tem um tempinho para homenagear até mesmo o clássico Superman de 1978, com o direito de até mesmo ouvirmos rapidamente a clássica trilha de John Willians.
Como se isso já não bastasse, o filme ainda tem a ousadia de inserir a participação de outros vilões de outras franquias que não são da DC e inseri-los na trama. Liderados pelo Coringa, surgem os vilões popularmente conhecidos das franquias Senhor dos Anéis, Matrix, Harry Potter e até mesmo a participação de monstros clássicos como King Kong. Pode até parecer exagero, mas para fã cinéfilo ver todas essas referências na tela é prato cheio, mas ao mesmo tempo o roteirista teve o cuidado para que tudo isso não virasse uma grande salada e dando sempre um espaço maior para o melhor desenvolvimento dos personagens principais.
Esse seja talvez o maior trunfo dessa animação, ao não esquecer da humanidade e complexidade desse personagem cheio de camadas, mas que a gente se identifica facilmente. O ápice do filme se encontra no momento em que o personagem se dobra para os seus mais profundos sentimentos, mas nunca abandonando sua pose solitária, porém, abrindo a possibilidade de ser um pouco mais receptiva. Não é um momento do qual ele se torna uma piada, mas se tornando então uma figura mais humana e que aprende com os seus próprios erros.
Com todos esses ingredientes num único experimento cinematográfico, LEGO Batman: O Filme é uma divertida, nostálgica e bela carta de amor a esse rico personagem.  


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