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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Cine Especial: II Festival de Curtas A Hora do Cinema: Parte 6

Nos dias 19, 20 e 21 de novembro desse ano, ocorrerá o segundo festival de curtas metragens de A Hora do Cinema (Santander Cultural – Porto Alegre RS). Enquanto o festival não chega, por aqui estarei postando o que eu achei dos curtas metragens exibidos no ano passado. Confiram: 
 Nove e Meia
 Sinopse: Baseado no conto Nove Horas e Trinta Minutos do escritor Rubem Fonseca, Nove e Meia narra o sofrimento de um homem cuja família foi destruída por um acidente de trânsito. Em seu luto, o homem percebe que, no souvenir guardado do acidente, um pequeno relógio de pulso, está a chave para buscar o responsável pelo crime.


O filme, autorizado pelo autor e adaptado para as telas por Édnei Pedroso (roteirista e produtor de Os Batedores e roteirista de Armada), tem a direção de Filipe Ferreira (diretor de Os Batedores e Armada) e é uma produção da Arquivo Morto Produtora de Cinema Independente em parceria com a Lumiere Vídeo Comunicação (João Ninguém, Alice, 5-15, BBZ). O charme no curta está no fato de não haver diálogos, sendo que as imagens falam por si.
Outro ponto forte está também na forma que é apresentado a trama: a câmera se aproxima e no primeiro momento interpretamos a historia de uma forma, para logo depois ela se tornar algo completamente do que a gente imaginava. O final em si é desconcertante, mas que não foge muito de sua proposta.        

 

A Vida da Morte


Sinopse: Este curta conta de forma cômica o conturbado dia-a-dia da Morte, clássico personagem do imaginário popular, bem como de seus medos e traumas.

Os efeitos especiais utilizados no curta não são dos melhores, mas eles acabam combinando com o clima mais descontraído do curta e não estraga a sua qualidade. Este curta foi criado por alunos no 5º semestre de cinema da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e já venceram o festival Intercom 2012 Região Sul e participaram de outros. O final é sarcástico é só não é mais ousado por talvez os criadores temerem um processo de Roberto Carlos.
Quem já viu sabe o que eu estou dizendo.

Confira a programação do próximo festival de curtas A Hora do Cinema clicando aqui.
 
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Cine Dica: Dilvugação do II FESTIVAL DE CURTAS A HORA DO CINEMA

Em parceria com A Hora do Cinema, divulgo aqui folder  e vídeo do próximo festival que irá acontecer nos dias 19,20 e 21.   
De: 
Antonio Francisco da Silva Junior,
ahoradocinema1.blogspot.com.br

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Cine Especial: O Cinema de Charlie Chaplin: Do Pastelão à Crítica Social: Parte 2


Nos dias 06 e 07 de Novembro eu participarei  de um curso de cinema sobre um dos maiores símbolos da 7ªarte.Se eu procurasse uma imagem que representasse o cinema como um todo, acho que essa imagem seria a de Charles Chaplin. Diretor, roteirista, produtor e ator, Charles fez de tudo um pouco no cinema e o suficiente para entrar para historia com obras magistrais.

Luzes da Cidade

Sinopse: A paixão de um vagabundo por uma pobre florista cega, que acredita que ele é um milionário, o motiva a tentar conseguir o dinheiro necessário da cirurgia para restaurar sua visão.

Obra prima com Chaplin em seus melhores dias como o vagabundo envolvido com um milionário que, quando bêbado, o trata como amigo, mas, quando sóbrio, o desconhece e o trata a pontapés. Apesar de lançado em 31, o filme é mudo porque Chaplin se recusou por anos a fazer filmes falados. Bela trilha sonora composta pelo próprio Chaplin.

O Circo


Sinopse: Confundido com um ladrão, o Vagabundo foge da perseguição da polícia e se vê no meio de um espetáculo circense. Ao tentar se desvencilhar dos policias, ele arranca risos da plateia, que o confunde com um artista, e ele acaba sendo contratado pelo circo. Logo, ele se apaixona pela filha do dono do local.

Chaplin recebeu um Oscar especial por ter escrito, produzido, dirigido e estrelado esta comédia genial, a qual ele também compôs a musica, mas cerca de quarenta anos depois.


Tempos Modernos



Sinopse: Um operário de uma linha de montagem, que testou uma "máquina revolucionária" para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela "monotonia frenética" do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado. Ele deixa o hospital para começar sua nova vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocadamente é preso como um agitador comunista, que liderava uma marcha de operários em protesto. Simultaneamente uma jovem rouba comida para salvar suas irmãs famintas, que ainda são bem garotas. Ela não tem mãe e o pai delas está desempregado, mas o pior ainda está por vir, pois ele é morto em um conflito. A lei vai cuidar das órfãs, mas enquanto as menores são levadas a jovem consegue escapar.

Supostamente Tempos Moderno seria o primeiro filme de Charles Chaplin que utilizasse inteiramente um sistema de som. Entretanto, no filme apenas pode-se ouvir ruídos quando vozes são ditas por avisos de máquinas. Esta mudança foi feita pelo próprio Chaplin para tornar o som um símbolo da tecnologia e da desumanização no filme. Atenção para cena que pela primeira vez na historia Charles Chaplin fala e canta.


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Cine Dica: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a cabo: Como Treinar o Seu Dragão 2




Leia a minha critica já publicada clicando aqui.

  

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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: TIM MAIA



Sinopse: Desde a sua infância pobre como entregador de marmitas no bairro da Tijuca no Rio de Janeiro até a sua morte em 1998 o filme baseado na biografia Vale Tudo O Som e a Fúria de Tim Maia escrita por Nelson Motta irá acompanhar a instigante trajetória da vida de Tim Maia ainda desconhecida de alguns. Sem censura sem restrições e sem julgamentos fiel à memória rebelde desbocada e transgressora de Tim Maia Sua trajetória vertiginosa desafia a imaginação de qualquer contador de histórias e faz dele um dos personagens mais divertidos e originais do Brasil contemporâneo.

É engraçado que a maioria dos meus ídolos tenha morrido fazendo o que eles faziam de melhor, mas por mais mórbido que seja, é melhor assim do que terem morrido como uma pálida imagem do que já foi um dia. Um dos meus ídolos da música brasileira, Tim Maia, veio a falecer logo após a sua ultima apresentação, aonde nem chegou a terminar a primeira música que iria cantar. Mas isso aconteceria mais cedo ou mais tarde, pois Tim era um gênio, cujo talento ninguém iria poder derrubá-lo, a não ser ele mesmo.
No mais novo filme de Mauro Lima (Meu Nome Não é Johnny), acompanhamos da infância difícil, aos primeiros passos do ramo da música, ao auge e a queda inevitável do cantor. Vale destacar os primeiros minutos obra, que são emoldurados com uma bela fotografia em preto e branco e narrados pelo personagem Fabio (Cauã Reymond) onde conta os primeiros anos de Maia. Já nestes minutos iniciais, se explode uma síntese sobre quem era Tim Maia (primeiros anos vivido por Robson Nunes), onde a apresentação dos créditos e câmera lenta se forma então uma única forma visual, que por ela, compramos a passagem ida, para adentrarmos no filme e irmos até o fim querendo ou não.
Verdade seja dita: nos anos de chumbo, ou você se vendia para o sistema ou iria contra maré e lutar por um sonho impossível. Mesmo todos dizendo ao contrário, Tim Maia seguiu pela segunda opção, lutando somente com o que tinha no bolso e caindo de cabeça pelo mundo. Embora em alguns momentos aparente ser uma produção com um orçamento limitado, Mauro Lima soube muito bem contornar esse empecilho e retratar muito bem lugares que Maia passou, mas que não existem mais. Bom exemplo é na passagem onde retrata os EUA, que mostra pouco, mas nos convence como um todo.
Mas se reconstituição fiel ao período lhe falta, Lima não poupou em termos de ousadia e que com certeza irá tocar na ferida de muita gente. No período em que Tim Maia buscava uma oportunidade, acompanhamos a sua “via cruz”, na tentativa de buscar uma ajuda através de seu melhor amigo (?), ninguém menos que Roberto Carlos (George Sauma). É de se tirar o chapéu para o cineasta que, de uma forma bem escancarada, apresenta aqui o rei da música de uma forma caricata, vendida e modelada pelo sistema da ditadura da época.
Após ter se vendido (mas não muito) ao sistema (e ao Roberto Carlos) adentramos na segunda fase do filme, onde o cantor (interpretado agora por Babu Santana) começa a construir os seus primeiros anos de sucesso. Ponto para o cineasta onde soube muito bem retratar o período em que Maia introduziu o seu estilo soul (música negra americana) com a música popular brasileira. Aliás, os anos 70 aqui é o melhor período retratado, onde as cores e a moda do período explodem na tela.
É nesta parte que surge Janaina (Aline Moraes, ótima) que é na realidade uma representação condensada de duas mulheres que passaram na vida do cantor. Curiosamente o mesmo vale para o personagem Fabio (Cauã Reymond), que é uma junção de alguns amigos que ajudaram na carreira de Maia. Embora em parte os personagens sejam fictícios, ambos os atores estão muito bem em seus respectivos papeis e Reymond, ao que parece, está deixando aos poucos a fama de interpretar ele mesmo e provando que tem uma veia de interprete, mesmo ainda pouco escondida.
Se há um ponto falho no filme é dele se alongar mais do que devia e do fato de algumas passagens não terem sido muito bem exploradas, como no caso da época que o cantor se voltou mais para a igreja, mas logo abandonou. Mas isso é contornado graças às ótimas interpretações do elenco e principalmente de Babu Santana: vê-lo falar, cantar e agir como Tim Maia, dá a sensação que o gênio ressuscitou, graças a um desempenho marcante, onde o ápice se vê, nas sequências onde o ícone sucumbe em meio ao sexo e drogas desenfreadas.
Com os derradeiros minutos finais, que retratam os últimos passos do cantor no seu ultimo show em Niterói de 1998, o filme encerra e nos dá aquela sensação mórbida sobre o inevitável. Porém, essa autodestruição imposta pelo próprio gênio, não foi o suficiente para que ele terminasse num lugar comum, mas sim no coração daqueles que apreciavam uma boa musica brasileira, que cada vez mais se torna rara hoje em dia.        




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Cine Curiosidade: BILLY BOYD, DA TRILOGIA ‘O SENHOR DOS ANEIS’, INTERPRETA CANÇÃO FINAL DE O HOBBIT: A BATALHA DOS CINCO EXÉRCITOS

Ator que interpretou o Hobbit Pippin na trilogia anterior escreveu a canção com os diretores da trilogia “O Hobbit”



Os cineastas Peter Jackson, Fran Walsh e Philippa Boyens anunciam mais uma novidade que deixará os fãs ainda mais ansiosos pela estreia de O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos – o terceiro filme da trilogia adaptada da obra-prima “O Hobbit”, de J.R.R. Tolkien. Billy Boyd, o Pippin na trilogia “O Senhor dos Anéis”, irá interpretar a canção final do filme, “The Last Goodbye”, que foi escrita junto com os três cineastas.
Durante o pronunciamento, os cineastas declararam que: “é difícil, após 16 anos e seis filmes, saber exatamente como dizer adeus. Nós sabemos que queremos falar diretamente com todos aqueles que acompanharam essa jornada, especialmente com os fãs cujo amor por esses filmes nos fez seguir adiante. Foi por isso que pedimos a Billy Boyd, que esteve conosco desde o começo e cujo papel como o hobbit Pippin em “O Senhor dos Anéis” é tão querido, para nos ajudar a escrever e interpretar a música final da trilogia. Billy não é somente um ator maravilhoso, mas também um talentoso cantor/compositor. Estamos muito felizes por ele ter aceitado mais uma vez compartilhar seu talento conosco”.
“Há sempre algo simples, verdadeiro e sincero nos contos do mestre Tolkien. Como Thorin diz a Bilbo no fim de “O Hobbit”, ‘se o mundo valorizasse mais a música e a alegria do que o ouro, aqui seria um lugar melhor’. Por mais que O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos seja uma história épica sobre guerra, sacrifício e perda, ele também é um conto pessoal sobre a importância da amizade, da família e do lar. ‘The Last Goodbye’, interpretada por Billy Boyd, é ao mesmo tempo um adeus a Terra-Média e também é a nossa despedida do público. Não podemos imaginar uma voz mais perfeita para nos levar pelas costas da Terra-Média...pela última vez", comentam os cineastas.
“Eu queria uma canção para dizer adeus a todos os fãs que fizeram parte dessa maravilhosa jornada e a todo o mundo de Tolkien como ele foi mostrado no cinema para nossa geração. Ninguém sabe mais sobre o mundo de Tolkien do que Peter, Fran e Philippa, e eu me sinto incrivelmente tocado e honrado por ter sido convocado para escrever e interpretar essa canção, e estar presente no começo e no fim dessas lindas histórias. Trabalhar com eles mais uma vez foi uma das verdadeiras honras da minha vida profissional” reflete Billy Boyd.
A trilha sonora de O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos, incluindo “The Last Goodbye” interpretada por Billy Boyd, está disponível para pré-venda no site Amazon.com.

Sobre O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos

Dirigido por Peter Jackson, O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos tem roteiro de Fran Walsh & Philippa Boyens & Peter Jackson & Guillermo del Toro, baseado no romance de J.R.R. Tolkien. Jackson também produziu o filme junto com Carolynne Cunningham, Zane Weiner e Fran Walsh. Os produtores executivos são Alan Horn, Toby Emmerich, Ken Kamins e Carolyn Blackwood, com Philippa Boyens e Eileen Moran como coprodutoras.
New Line Cinema e Metro-Goldwyn-Mayer Pictures apresentam uma produção Wingnut Films Production O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos. O longa é uma produção da New Line Cinema e Metro-Goldwyn-Mayer Pictures (MGM), com a New Line administrando a produção. O filme tem lançamento previsto para 11 de dezembro no Brasil. A Warner Bros. Pictures é responsável pela distribuição nos cinemas de todo o mundo, sendo que alguns territórios internacionais selecionados são responsabilidade da MGM, bem como a distribuição internacional para televisão.

        

Para mais informações à imprensa:
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