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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Cine Curiosidade: AMORES INVERSOS - Material Imprensa

Segue abaixo informações sobre o filme “Amores Inversos”



Sinopse: Johanna Parry (Kristen Wiig), uma mulher muito tímida e sem vaidade, é contratada pelo Sr. McCauley (Nick Nolte) para trabalhar em sua casa e tomar conta de sua neta, Sabitha (Hailee Steinfeld). Apesar de sua natureza extrovertida, Sabitha carrega feridas profundas da morte de sua mãe anos antes, agravadas pelo fato de seu avô culpar seu charmoso pai, Ken (Guy Pearce), um viciado em drogas em reabilitação. Em um ato mesquinho de rebeldia, Sabitha usa a tecnologia para promover um pseudo-relacionamento entre Johanna e seu pai, sem levar em conta o mal em potencial que isso pode causar a ambos. A interferência da garota provoca em Johanna o desejo de perseguir algo perdido em sua vida: o sonho de um futuro e uma casa que seja sua. 
 
Trailer para Download: http://we.tl/C4dcaJCyp
 

assinaturaEZ-poa-bruna

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Cine Especial (Sessão Plataforma): Quando Eu Era Sombrio





Sinopse: Taryn (Deragh Campbell) busca refúgio na casa dos tios, em Baltimore, e encontra o casal tentando terminar da melhor maneira um casamento de décadas. Na casa também está Abby (Hannah Gross), filha de Kim (Kim Taylor) e Bill (Ned Oldham), que acaba de voltar da universidade.


Se você gosta de música, principalmente filmes musicais, e quer um drama leve para um fim de tarde, Quando eu era sombrio é uma opção. O titulo não diz muita coisa, ou melhor, não diz nada sobre a trama. A obra possui uma fotografia de cores quentes, um trabalho de imagem delicado e atraente. As cenas são envolventes, com um posicionamento de câmera bem estratégico e muito bem filmado. Com um apelo musical belíssimo, acompanhamos as expectativas destes quatro personagens ao longo de uma hora e meia de filme. E, no final de tudo, percebemos que nenhum dos personagens está satisfeito com sua atual situação e que precisarão aprender a administrar suas novas vidas.
Se a trama não trás nenhuma novidade, o filme é compensado pelo bom desempenho de cada um dos intérpretes, que souberam muito bem expressar os sentimentos que os seus personagens sentem. Destaque para atriz Kim Taylor, que ao interpretar uma mãe, cuja sua profissão é o rock, pela musica ela consegue extravasar as dores que sente a cada momento do seu dia a dia. Mas ao mesmo tempo, ela consegue uma força interior capaz de ajudar o seu próximo, que aqui, é a sua sobrinha que precisa de ajuda, que está completamente perdida no mundo devido as suas escolhas. 
Quando eu era sombrio é uma história de mudanças, relacionamentos e da busca pelo amor e pelo seu lugar no mundo.


Nota: O filme terá uma reprise neste sábado na Usina do Gasômetro as 19horas.  

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Cine Dica: Oeste do Fim do Mundo entra em cartaz no CineBancários

CineBancários coloca em cartaz A Oeste do Fim do Mundo de Paulo Nascimento

 Entra em cartaz no CineBancários, dia 28 de agosto, o novo longa de Paulo Nascimento, A Oeste do Fim do Mundo. O filme segue até dia 10 de setembro, com sessões de terça a domingo, às 15h, 17h e 19h, com ingressos a R$ 6,00 para o público geral e R$ 3,00 para bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados, idosos e estudantes.

Sinopse: Argentina. Um velho posto de gasolina perdido na imensidão da antiga estrada transcontinental é o refúgio do introspectivo Leon (César Troncoso). De poucas palavras, poucos gestos e nenhum amigo, sua solidão só é quebrada por um ou outro caminhoneiro eventual que passa por ali para abastecer. Ou pelas visitas sempre bem humoradas do sarcástico Silas (Nelson Diniz), um motociclista com ares de hippie aposentado.
 O tempo passa devagar nas margens da velha estrada. Até o dia em que a enigmática e inesperada chegada de Ana (Fernanda Moro) transforma radicalmente o cotidiano de Leon e Silas. Aos pés da imponente Cordilheira dos Andes, segredos que pareciam estar bem enterrados vêm à tona, reabrindo antigas feridas e mudando para sempre a vida dos protagonistas.

A Oeste do Fim do Mundo, de Paulo Nascimento. (drama / Argentina, Brasil / 2012 / 102 minutos)


Grade de Horários:

28 de agosto (quinta-feira)
15h – O Mercado de Notícias 
17h – O Mercado de Notícias 19h – O Mercado de Notícias
29 de agosto (sexta-feira)
15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo 19h – A Oeste do Fim do Mundo

30 de agosto (sábado)
15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo 19h – A Oeste do Fim do Mundo

31 de agosto (domingo)
15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo 19h – A Oeste do Fim do Mundo

2 de setembro (terça-feira)
15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo 19h – A Oeste do Fim do Mundo

3 de setembro (quarta-feira)
15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo
19h – A Oeste do Fim do Mundo

4 de setembro (quinta-feira)
15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo 19h – A Oeste do Fim do Mundo

5 de setembro (sexta-feira)
15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo 19h – A Oeste do Fim do Mundo

6 de setembro (sábado) 15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo 19h – A Oeste do Fim do Mundo

7 de setembro (domingo)
15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo 19h – A Oeste do Fim do Mundo

9 de setembro (terça-feira) 15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo 19h – A Oeste do Fim do Mundo

10 de setembro (quarta-feira)
15h – A Oeste do Fim do Mundo 
17h – A Oeste do Fim do Mundo 19h – A Oeste do Fim do Mundo
 
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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: O Que Os Homens Falam



"ESTAMOS BEM ARRANJADOS" 


Sinopse: Oito homens de 40 e poucos anos sofrem de crise de identidade masculina. Todos têm uma confusão emocional em comum e seus comportamentos formam um mosaico de emoções que muitos homens não revelam. J está deprimido e torna-se a vítima perfeita da psicanálise. Perdeu tudo e agora vive com a mãe e o gato. S tenta reconquistar sua mulher. G tenta entender com a ajuda de drogas porque sua mulher o está traindo. Um retrato cômico e impiedoso dos homens de hoje.

 

Ao longo de “O Que Os Homens Falam”, conhecemos os oito protagonistas masculinos. No principio, assistimos um encontro de um jornalista fracassado (Eduard Fernández) com um velho amigo (Leonardo Sbaraglia) que está passando por uma séria terapia. Em seguida, acompanhamos um pai (Javier Cámara) que ao levar o filho para o lar da sua ex mulher, tenta de uma maneira fracassada se reconciliar com ela. Após isso, vemos duas caras conhecidas (Ricardo Darín e Luis Tosar) que se vêem em um parque e um deles (rendendo o momento mais engraçado do filme) descobre que o outro (Tosar) faz muito mais parte de sua vida pessoal do que se possa imaginar. Emendando isso, temos o homem mais moço (Eduardo Noriega), que mesmo casado, tenta pular a cerca com uma colega do serviço. Finalizando, numa das sequências em que mais se adentra ao lado psicológico dos personagens, assistimos dois amigos (Jordi Mollà e Alberto San Juan) que estão indo para uma festa e meio que sem querer, acabam indo um com a esposa do outro e com isso descobrem certos esqueletos dentro do armário um do outro que não tinham como imaginar.
Ao falar de cada uma das tramas do filme, repararam que os protagonistas masculinos não têm nome? Mas reparem bem: ele não tem nome mesmo, sendo que as mulheres cada uma apresentada  possui. Isso nos leva aos fatos mais do que explícitos pincelados na trama. Em primeiro lugar, percebemos que todos os homens da historia estão passando por um momento de crise pessoal (ou de identidade) e nada melhor do que a perda do seu próprio nome para representar o seu estado atual cujo futuro é mais do que indefinido. Por sua vez, as mulheres, embora não estando livres de problemas habituais, se mostram mais maduras, espertas e ao mesmo tempo saturadas com os homens que as rodeia.
Os diálogos de cada trama no filme são muito bem construídos e na maioria das vezes extremamente divertidos. Embora cada trama tenha um tempo limitado, são surpreendentes como elas são bem construídas, ao ponto de compreendemos o problema de cada um deles. Curiosamente nenhuma trama apresentada na tela é resolvida, pois todas elas passam em um único dia. Isso faz com que fique em aberto sobre o destino de cada um dos personagens e fazendo com que a gente levante inúmeras possibilidades sobre o futuro de cada um deles.
O cineasta Cesc Gay foi engenhoso também ao não tratar nenhum de seus personagens como uma espécie estereotipada se comparado aos homens do mundo real. Por mais absurda que seja alguns momentos, os problemas de cada um deles é facilmente visto do lado de cá da tela, sendo que encontramos na rua um desempregado, um que mora com a mãe ou cara que sofre com a traição vinda da mulher. Embora alguns ali tenham atitudes um tanto que incorretas, por vezes sentimos mais pena do que raiva deles e fazendo até mesmo desejar que as situações de cada um melhorem.
Porém, nem tudo é perfeito nesta obra espanhola. O grande problema esta no fato de haver certa indefinição no gênero (às vezes comédia, às vezes drama) e a meu ver, por ter sido vendido pelos meios de comunicação como uma comédia até mesmo pastelão, o publico há de achar estranha a trama por alguns momentos. Talvez essa indefinição do gênero seja proposital, ao representar a própria insegurança dos personagens.
 Contudo, quando a gente acha que isso gerará algo mais imprevisível, o filme termina de um modo simples demais, mesmo entrelaçando todas as tramas em uma só nos momentos finais da obra. Sinceramente senti a falta de um aprofundamento maior em uma das tramas, principalmente aquela estrelada por Ricardo Darín, sendo que este, quando era para surgir novamente no ato final, isso infelizmente acaba não acontecendo.
De qualquer forma, O Que Os Homens Falam é um bom filme que retrata o homem contemporâneo perante as mudanças que surgem a cada dia que passa. No final das contas, é sábio dizer que talvez essa nova geração masculina não esteja realmente pronta perante o poder absoluto do feminismo atual. Como um dos personagens diz nos segundos finais trama, “estamos bem arranjados”.

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Cine Dica: SAM PECKINPAH: O REBELDE IMPLACÁVEL

CURSO



APRESENTAÇÃO

Um dos mais controversos e revolucionários autores do cinema americano, Sam Peckinpah trilhou um caminho de aventura e destruição. Dono de um temperamento forte, aliado a uma visão ousada da sociedade, ele chocou e maravilhou público e crítica. Em sua carreira relativamente curta, viveu uma guerra pessoal interminável contra estúdios, produtores e a moral vigente.


Comparado com frequência a Ernest Hemingway, Peckinpah foi o cronista de uma era agonizante, redefinindo as tradições do Western com muito chumbo e sangue. Porém, debaixo da aparente truculência, havia um artista sensível e nostálgico.

Realizou clássicos absolutos como Meu Ódio Será sua Herança (The Wild Bunch - 1969),Pat Garrett e Billy The Kid(Pat Garrett and Billy the Kid - 1973) e Tragam-me a Cabeça de Alfredo Garcia (Bring Me the Head of Alfredo Garcia - 1974), tornando-se um cineasta influente e cultuado até os dias de hoje.


OBJETIVO

O curso SAM PECKINPAH: O REBELDE IMPLACÁVEL, ministrado por César Almeida, tem como objetivo analisar a obra deste grande mestre de filme a filme, além de mergulhar nas histórias reais e lendárias de sua atribulada vida pessoal, combustível para os conflitos que exibiu nas telas.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

AULA 1


- A juventude real e imaginária de Sam Peckinpah em um Velho Oeste agonizante (1925-1954)
- O trabalho na TV (1954-1962)
O Homem que Eu Devia Odiar (The Deadly Companions - 1961)
Pistoleiros do Entardecer (Ride the High Country - 1962)
Juramento de Vingança (Major Dundee - 1965)
- O desencanto com Hollywood e a volta à TV
Meu Ódio Será sua Herança (The Wild Bunch - 1969)
A Morte Não Manda Recado (The Ballad of Cable Hogue - 1970)
- O bando selvagem: Warren Oates, Ben Johnson e outros amigos inseparáveis.

AULA 2

Sob o Domínio do Medo(Straw Dogs - 1971)
Dez Segundos de Perigo (Junior Bonner - 1972)
Os Implacáveis (The Getaway - 1972)
Pat Garrett e Billy The Kid (Pat Garrett and Billy the Kid - 1973)
Tragam-me a Cabeça de Alfredo Garcia (Bring Me the Head of Alfredo Garcia - 1974)
Elite de Assassinos (The Killer Elite - 1975)
A Cruz de Ferro (Cross of Iron - 1977)
Comboio(Convoy - 1978)
O Casal Osterman (The Osterman Weekend - 1983)


Ministrante: CÉSAR ALMEIDA
Escritor e editor. Publica artigos sobre cinema regularmente desde 2008. Lançou, em 2010, o livro "Cemitério Perdido dos Filmes B", que compila 120 resenhas de sua autoria. Em 2012, organizou "Cemitério Perdido dos Filmes B: Exploitation" com textos próprios e de outros 11 críticos de cinema. Escreve ficção, com o pseudônimo Cesar Alcázar, e atua como editor e tradutor. Já ministrou o curso "Mestres & Dragões: A Era de Ouro das Artes Marciais no Cinema" pela Cena UM.


Curso
SAM PECKINPAH: O REBELDE IMPLACÁVEL
de César Almeida

DATAS: 18 e 19 de Setembro de 2014 (quinta e sexta-feira)

HORÁRIO: 19h30 às 22h
LOCAL: Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (Rua dos Andradas, 1223 - Centro - Porto Alegre - RS)


INFORMAÇÕES
cenaum@cenaum.com / Fone: (51) 9320-2714

INSCRIÇÕES