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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Cine Dica: CURTA NAS TELAS APRESENTA FUNERAL À CIGANA

FUNERAL À CIGANA ENTRA EM CARTAZ NO CURTA NAS TELAS

O projeto Curta nas Telas apresenta entre os dias 24 e 30 de janeiro a comédia Funeral à Cigana, dirigida por Fernando Honesko. As exibições ocorrem na sala 3 do Cineflix do Shopping Total, acompanhando o longa-metragem O Herdeiro do Diabo, de Tyler Gillett, nas sessões das 14h, 16h30, 19h20 e 21h50.
 Vencedor do prêmio de melhor trilha-sonora do Festival de Gramado de 2012, Funeral à Cigana narra a história de Sandro, um líder cigano que sai em viagem com seu grupo levando o corpo do pai que acabara de morrer. Ele deve transportar o corpo até sua cidade natal para atender o desejo de sua mãe, Vó Sara. Barrado pelo Soldado Rangel em um posto policial, Sandro enfrenta uma série de dificuldades legais para viver suas tradições plenamente.

FUNERAL À CIGANA, de Fernando Honesko
(São Paulo, ficção, 15 minutos, 35mm, 2012)

Fotografia: Eduardo Piagge
Direção de Arte: Margue Pennacchi
Empresa(s) produtora(s): Olé Produções
Som: Paulo Seabra
Edição de som: Françcois Wolf
Maquiagem: Priscila D elia
Produção Executiva: Carol Scalice, Gal Buitoni, Luiz Ferraz
Montagem: Oswaldinho Santana
Eletricista: Melão
Trilha Sonora: Marcos Azambuja
Maquinária: Julinho
Colorista: Rogério Morais
Design de Som: Françcois Wolf

Sobre o Curta nas Telas

O projeto Curta nas Telas é fruto de uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, o Sindicato das Empresas Exibidoras do Rio Grande do Sul e a Associação Profissional dos Técnicos Cinematográficos do Rio Grande do Sul e Brasileira de Documentaristas (APTC – ABD/RS). Seu objetivo é divulgar a produção nacional de curtas-metragens, por meio da exibição dos filmes selecionados no circuito de cinemas de Porto Alegre. Em 40 edições foram exibidos 283 curtas de todo o Brasil. Os doze curtas selecionados na 41ª edição estarão em exibição até 20 de maio de 2014.

Os próximos selecionados na 41ª edição do Curta nas Telas a entrar em cartaz
 5 HORAS RUMO NORTE, de Paula Sabbaga – 7 a 20 de fevereiro de 2014, no Cinemark.
UMA PRIMAVERA, de Gabriela Almeida – 21 de fevereiro a 6 de março de 2014, no Cinespaço Wallig
 PIOVE, IL FILM DE PIO, de Thiago Mendonça – 7 a 20 de março de 2014, na Cinemateca Paulo Amorim
 LINEAR, de Amir Admoni – 21 de março a 3 de abril de 2014, no Guion.
 MEMÓRIAS EXTERNAS DE UMA MULHER SERRILHADA, de Eduardo Kishimoto – 4 a 17 de abril de 2014, no Espaço Itaú de Cinema.
 CHAPA, de Thiago Ricarte – 18 de abril a 1º de maio de 2014, no GNC Moinhos.
 A DESCOBERTA, de Ernesto Molinero – 2 a 15 de maio de 2014, no Cinemark.
 DIA ESTRELADO, de Nara Normande – 16 a 29 de maio de 2014, no Cineflix.


Cine Curiosidade: Curso sobre Cronenberg em destaque

Havia participado desse curso á dois anos atrás e recomendo bastante. Criado pelo Cena Um, a atividade será novamente ministrada por Rosângela Fachel  nos dias 4 e 5 de fevereiro. Para aqueles que não participaram na primeira vez, garanta agora a sua vaga. Mais informações vocês conferem na matéria que foi publicada hoje no Jornal do Comércio.   



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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Cine Dica: O Melhor do Nosso Cinema: Trabalhar Cansa



Sinopse: Helena (Helena Albergaria) é uma dona de casa que resolve abrir um mini mercado. Tudo vai bem até Otávio (Marat Descartes), seu marido, perder o emprego. A partir de então estranhos acontecimentos tomam conta do local, afetando o relacionamento do casal com a empregada doméstica.

Há algo de podre na Dinamarca!

Essa frase me veio na cabeça quando assisti pela primeira vez Trabalhar Cansa, obra dos cineastas Juliana Rojas, Marco Dutra. Vindo dos curtas experimentais, a dupla se arrisca ao criar um suspense, que oscila entre o drama e o sobrenatural, sendo que nesse ultimo caso, a situação é muito mais sugerida do que explicita, o que torna a obra ainda mais interessante.   
Na verdade o filme vai mais para um terror psicológico também, já que o casal central  Helena e Otávio  (Helena Albergaria e Marat Descartes) se colocam em teste de força física e mental: ela decide abrir um mercadinho e administrá-lo, mas ele perde o emprego de gerente e começa a sua via cruz para conseguir um novo emprego. Não tem como não se identificar com eles, principalmente com Otávio que passa por entrevistas de emprego, que para nós que já atravessamos isso numa  parte da vida, é duramente real, para não dizer patético e depressivo.
 No final, a situações de ambos afetam um ao outro, pois Helena começa a ficar meio que obcecada em se tornar bem sucedida no seu mercadinho, nem que para isso tenha que ser dura perante os seus empregados, que temem pelo desemprego e venham á passar por uma nova via cruz em busca de algo novo. Mas algo afeta Helena, pois há algo de estranho no ar, desde um cachorro que ameaça sempre morder ela, como também um cheiro de esgoto, que por sua vez começa a transbordar no piso do local. A situação piora, quando uma parede começa a mostrar sinais de vazamento interno, ou de algo escondido por de traz dela.
Todas essas situações são filmadas de uma forma que pareça que há algo de sobrenatural, tanto no mercadinho, como também na própria casa do casal. Mas tudo é apresentado de uma forma ambígua, nós fazendo levantar inúmeras interpretações sobre o que realmente está acontecendo. Se fossemos simplificar, o filme seria uma espécie de critica ao capitalismo, que torna o mundo lá fora uma verdadeira terra selvagem, onde somente o mais forte e persistente sobrevive.
Sendo assim, os pontos de suspense, que sugere algo de sobrenatural, seria apenas algo para acrescentar, para tornar a atmosfera da vida daquelas pessoas muito mais opressora a partir do momento que surgiram os problemas. Ou então, há realmente algo por de trás da cortina, mas devido aos problemas do dia a dia que eles passam, esse mistério acaba meio que sendo deixado de lado por eles. Mesmo quando eles o encaram no ato final da trama, que por sinal é genial.      
Com minutos finais que sintetizam a verdadeira selva da disputa para uma vida bem sucedida profissionalmente, Trabalhar Cansa surpreende por nós colocar a par dos nossos medos internos. Não da possibilidade de haver um bicho papão embaixo da nossa cama, mas por estarmos sujeitos á um dia nos submeter a passar por uma realidade dura, que por vezes mastiga e nós gospe fora. 


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Cine: Especial: Cinema 2014: O que vem por ai: Parte 3

Como todo ano que se preze, as franquias já estabelecidas retornam com mais um capitulo cheio de aventuras. Algumas se encerram, outras continuam para manter o seu publico fiel. Abaixo, solto trailers e cartazes dos filmes O Hobbit – Lá de Volta outra vez, Jogos Vorazes - A Esperança: Parte 1, Rio 2, Os Muppets 2 – Procurados e Amados, Anjos da Lei 2, Transformers – A Era da Extinção, Planeta dos Macacos: O Confronto.   

 O Hobbit – Lá de Volta outra vez (ainda sem trailer)

Jogos Vorazes - A Esperança: Parte 1 (ainda sem trailer)







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Cine Dica: David Cronenberg: Seu Cinema e Suas Obsessões

 CURSO


Apresentação


A filmografia do canadense David Cronenberg é uma das mais peculiares do cinema contemporâneo. Dos cineastas em atividade pode-se afirmar que a obra de Cronenberg é única. Sua estética particular, suas narrativas perturbadoras e suas obsessões com o corpo em transformação / mutação são objeto de admiração de uma legião de fãs e de repulsa pelo público menos atento. Seu cinema provocativo e desafiador às convenções é um tormento para as platéias mais acostumadas ao cinema comercial de entretenimento. Nos filmes de Cronenberg sempre há algo inesperado, alguma coisa fora do lugar, um sentimento de inadequação ao espaço físico.

O "Curso de Férias" DAVID CRONENBERG: SEU CINEMA E SUAS OBSESSÕES, ministrado por Rosângela Fachel, fará uma análise da obra do cineasta, um ícone do cinema de horror, que foi além do gênero e explorou novos temas, não deixando nunca de imprimir sua percepção bem particular, seja qual for o objeto da narrativa.

Objetivos
O curso realizará uma retrospectiva da obra de David Cronenberg, de seus primeiros curtas-metragens até sua obra mais recente, propondo a discussão de seus filmes nos âmbitos cinematográfico e cultural. Além disso, serão abordadas no curso duas importantes questões referentes à obra de Cronenberg: a discussão acerca de sua identidade enquanto cineasta anglo-canadense e a sua condição enquanto um cineasta autor.




Programação
Aula 1
Abordagem dos três primeiros períodos da obra do cineasta:
I - A ciência de fazer filmes não é tão difícil - Nasce um cineasta:
A descoberta do cinema como possibilidade artística e a realização dos primeiros curtas-metragens: Stereo (1969) e Crimes of the Future (1970).
II - Adentrando o cinema de gênero - Os filmes de horror do período Cinepix:
A busca por ingressar em uma “indústria cinematográfica” e a realização dos primeiros filmes pela Cinepix: Calafrios(Shivers / The Parasite Murders / Frissons / They Came from Within / 1975) e Enraivecida na Fúria do Sexo (Rabid / 1976). A inauguração de um novo gênero de horror centrado no corpo humano.
III - Produzindo com mais dinheiro - As oportunidades do tax-shelter:
O período das produções realizadas com incentivo fiscal: Fast Company (1979); Filhos do Medo (The Brood / 1979); Scanners: Sua Mente Pode Destruir (Scanners / 1980), primeiro sucesso internacional do cineasta, eVideodrome: Síndrome do Vídeo (Videodrome / 1982).
Contextualização da importância de ser um cineasta anglo-canadense na obra de Cronenberg e as implicações disto nas relações que seus filmes estabelecem com o cinema nacional canadense e o com o cinema hollywoodiano. Para tanto, se fará necessária uma breve localização do cinema anglo-canadense em relação ao sistema cinematográfico mundial e principalmente em relação à Hollywood.

Aula 2
Retomando o ponto de encerramento do encontro anterior serão abordados os períodos seguintes da obra do cineasta:
I - Flertando com Hollywood - O trabalho com as produtoras norte-americanas:
Após o sucesso internacional os convites para filmar em Hollywood e os primeiros filmes realizados com produtoras estadunidenses: A Hora da Zona Morta (The Dead Zone / 1983) e A Mosca (The Fly / 1986), até então maior sucesso comercial do cineasta.
II - O reconhecimento artístico - Abandonando os filmes de gênero:
Afastando-se um pouco dos filmes de gênero de horror/ficção científica (mas não totalmente) o cineasta se aventura por um “cinema de arte” que dá origem aos cultsGêmeos: Mórbida Semelhança (Dead Ringers / 1988);Mistérios e Paixões (Naked Lunch / 1991); M. Butterfly (1993); Crash: Estranhos Prazeres (Crash / 1996) eeXistenZ (1999), obtendo sucesso como artista, mas fracasso comercial.
III - Sublimando as obsessões:
Deixando de lado as manifestações explícitas de suas obsessões Cronenberg parte para obras que parecem divergir de sua matriz autoral: Câmera (Camera / 2000 - curta-metragem); Spider: Desafie sua Mente (Spider / 2002);Marcas da Violência (A History of Violence / 2005); Senhores do Crime (Eastern Promises / 2007); No Suicídio do Último Judeu do Mundo no Último Cinema do Mundo (At the Suicide of the Last Jew in the World in the Last Cinema in the World / 2007 - curta-metragem); Um Método Perigoso (A Dangerous Method / 2010) e Cosmópolis(2012).
A partir do panorama geral traçado nos dois encontros será proposta a discussão da condição de Cronenberg enquanto autor, buscando desvelar algumas de suas matrizes autorais. Para tanto, será retomado o conceito de cinema de autor, oriundo das ideias da “política de autor” (proposta pelos críticos da Cahiers du Cinema) e discutir sua pertinência na atualidade.
Ministrante
Prof.ª Dr.ª Rosângela Fachel de Medeiros
Graduada em Comunicação Social, Mestre e Doutora em Literatura Comparada. Pesquisadora em questões referentes ao fazer cinematográfico em suas várias relações com a cultura e com as demais manifestações artísticas. O cinema do canadense David Cronenberg foi objeto de sua tese de doutorado intitulada “Cinema e identidade cultural: David Cronenberg questionando limites”.

Curso
"DAVID CRONENBERG: SEU CINEMA E SUAS OBSESSÕES"
de Rosângela Fachel

* Datas: 04 e 05 de Fevereiro (terça e quarta-feira)
* Horário: 19h30 às 22h
* Local: Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (Rua dos Andradas, 1223 – Centro - Porto Alegre)
* Investimento: R$ 60,00 (valor de R$ 50,00 para as primeiras 10 inscrições - Valido apenas para pagamento por depósito bancário)
* Forma de pagamento: Depósito bancário ou Cartão de Crédito (via PagSeguro)
* Material: Apostila e Certificado de participação
* Informações: cenaum@cenaum.com / Fone: (51) 9320-2714
* Realização: Cena UM
* Patrocínio: Back in Black  /  Sapere Aude Livros
* Apoio: Espaço Vídeo

NOTA: EM BREVE NO MEU BLOG....





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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Cine Dica: Passion (2012)


Sinopse: Passion conta a história de uma cruel luta pelo poder entre duas executivas de alto nível. Christine é elegante, confiante e ambiciosa. Já Isabelle, a tímida mas brilhante novata protegida por Christine, começa a ter algumas de suas ideias roubadas... Christine entra num jogo perverso, humilhando e dominando Isabelle. Mas quando esta última tem um caso com um dos amantes de sua colega de trabalho, a guerra é declarada entre as duas.

Para o bem ou para o mal, Brian De Palma sempre ficou marcado pela sua forma de filmar, que por vezes lembra muito a forma que Alfred Hitchcock filmava. Porém, a sua visão pessoal de se fazer cinema foi cada vez mais se desvencilhando da visão do mestre do suspense e que conforme o tempo acabou ganhando identidade própria. Nos últimos anos, De Palma tentou se renovar em filmes como o perturbador Guerra sem Cortes, mas os fãs pelo visto clamaram para ele retornar em fazer o seu cinema de antigamente e a resposta é Passion.
Se formos observar, Passion na realidade chega um tanto que atrasado nos cinemas, pois mais parece um filme dos anos 90 e aqueles vistos no inicio do ano 2000. Se por um lado isso é falho, por outro da á sensação de nostalgia da forma que o cineasta gostava de fazer um filme noir no seu estilo como Vestida para Matar, Femme Fatale e Irmãs Diabólicas. Aqui há uma trama de desejo, ambição, traição e surpresas, que embora boas, por vezes soam meio que forçadas.
O elenco encabeçado por ótimas atrizes como Rachel McAdams, Noomi Rapace e Karoline Herfurth compensam nos momentos que a gente sente a sensação que faltou alguma coisa na trama, principalmente nos momentos de virada da historia. Pelo menos, De Palma continua um gênio na forma de se fazer suspense, onde se destaca a cena do balé, que se divide com uma cena importante de assassinato. É nesse momento  que assistimos os dois momentos chaves numa única tela dividida em duas, remetendo os bons e velhos tempos do cineasta.
Pode não ser um retorno definitivo ao cinema que o consagrou, mas é sempre bom ver Brian de Palma indo contra a maré e fazendo cinema do seu modo.  


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