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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 4 de junho de 2013

NOTA: EM BREVE NO MEU BLOG...


Não importa se a pessoa for fanática ou não, Star Trek faz parte do imaginário de várias gerações, sendo aquelas que assistiram (ou deram uma espiada) a série de TV ou aquelas que assistiram aos filmes que deram continuidade as aventuras da tripulação da nave Enterprise. Com a proximidade de mais um novo capitulo das aventuras de Kirk, Spock e companhia chegando ao cinema, em breve postarei sobre cada filme que a tripulação original (e mais adorada) estrelou nas telonas.
Enquanto isso deixo abaixo o que é para mim a cena mais emocionante de todos os filmes já feitos ate aqui. 

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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: O Mestre


Sinopse: Ao término da Segunda Guerra Mundial, o marinheiro Freddie Quell (Joaquin Phoenix) tenta reconstruir sua vida. Traumatizado pelas experiências em combate, ele sofre com ataques de ansiedade e violência, e não consegue controlar seus impulsos sexuais. Um dia, ao acaso, ele conhece Lancaster Dodd (Phillip Seymour Hoffman), uma figura carismática e líder de uma organização religiosa conhecida como A Causa. Reticente no início, ele se envolve cada vez mais com este homem e com suas ideias, centradas na ideia de vidas passadas, cura espiritual e controle de si mesmo. Freddie torna-se cada vez mais dependente deste estilo de vida e das ideias de seu Mestre, a ponto de não conseguir mais se dissociar do grupo.

Depois de Sangue Negro, todos estavam esperando novamente um projeto ousado vindo da mente de Paul Thomas Anderson e novamente este não decepciona. Alardeado como o filme que conta as origens da Citologia, a trama não se entrega as raízes dessa seita como um todo, mas sim em seus protagonistas cheios de intensidades e que são capazes de mudar a vida das pessoas próximas há elas. Quem necessita de uma mudança radical é Freddie (Joaquin Phoenix espetacular) que após o termino da Segunda Guerra Mundial, se vê perdido no mundo, com tendências explosivas e impulsos sexuais descontrolados (o inicio representa bem isso).
Tudo muda quando encontra Lancaster (Hoffman, ótimo como sempre), que é líder de uma organização religiosa chamada A Causa e passa ajudar Freddie para encontrar um caminho na vida. Pessoalmente, embora eu seja católico, sempre fui contra essas organizações religiosas que cada vez mais cresce no mundo, pois sempre há um dedo podre nos bastidores desses cultos. Porém, talvez querendo fugir de qualquer polemica, Thomas Anderson jamais deixa explicito os lados negativos que ocorre em A Causa, mas sim retrata como um movimento, onde o principal objetivo é fazer as pessoas se desprenderem do que as levam no fundo do poço. Porém, o cineasta é hábil na sutileza em retratar que as coisas não são bem assim, através de momentos explosivos do Mestre, principalmente quando se vê sendo julgado por aqueles que não entendem a sua causa. Ou então pela personagem de Amy Adams, que embora represente o lado maternal da trama, não esconde certo ar de loucura vindo de seus olhos e demonstrando total fanatismo, muito embora contido.
Com cenas espetaculares em que os protagonistas agem das formas mais imprevisíveis (principalmente vindas do personagem de Phonenix), O Mestre pode até não ser superior a obra anterior do diretor, mas entra facilmente na lista dos melhores filmes produzidos no inicio dessa nova década.     

Leia também tudo sobre as obras do diretor clicando aqui. 

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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: O ABISMO PRATEADO


Sinopse: Violeta (Alessandra Negrini) é uma dentista de 40 anos, casada e com um filho adolescente, que está pronta para começar mais um dia em sua rotina, entre seu consultório, a academia e um novo apartamento em Copacabana. Parece ter uma vida dos sonhos, até que recebe um recado no celular, o que muda drasticamente seu cotidiano, fazendo com que ela passe por uma dolorosa experiência, durante a qual busca entender a situação, andando pelas ruas do Rio de Janeiro.

No mais novo filme do cineasta Karim Aïnouz, O Abismo Prateado traz Alessandra Negrini em sua melhor performance no cinema.O tema é o mesmo de outras obras já apresentadas pelo diretor como o  Céu de Suely (2005) em que o abandono é o que assombra os seus protagonistas. Violeta (Alessandra), uma dentista de 40 anos da Zona Sul do Rio, casada e com um filho adolescente, recebe um recado na secretária eletrônica. É o marido (Otto Jr.), com quem ela vinha mantendo uma relação aparentemente estável, do ponto de vista sexual inclusive (numa cena bem sensual), dizendo que não a ama mais e que vai embora para Porto Alegre.
O cineasta então foca o drama da protagonista, que num momento busca o paradeiro do seu amor, e em outro  momento segue caminhando sem rumo pelas ruas do Rio e caindo na balada. A câmera do diretor fisga com maestria o espírito em frangalhos de Violeta em sua jornada, sendo que dois  momentos impressionam: a que começa em uma boate e termina na beira da praia, com belas imagens das ondas do mar, simbolizando a idéia da protagonista buscar novas praias para melhorar a sua vida, ou pelo menos buscar algo para fazer algum sentido em sua jornada. 
No percurso para o aeroporto, para onde ela vai de carona com um pai (Thiago Martins) e sua filha pequena (Gabi Pereira), começa a se sentir melhor consigo mesma, em momentos singelos e se descobrindo um pouco, em novas camadas até então desconhecidas de sua pessoa. Embora pouco divulgado e distribuído em poucas salas, Abismo Prateado é mais um pequeno e belo filme do nosso cinema nacional que merece ser descoberto pelo grande publico. 

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Cine Dica: Mostra ANIMAÇÃO PORTUGUESA RUMA AO SUL

O CineBancários recebe, de 4 a 9 de junho, nas sessões das 15h, a mostra de animações portuguesas RUMA AO SUL, um panorama que reflete diferentes vivências e formas da alma portuguesa sentir o mundo, organizada pelo Cineclube Torres e a Casa da Animação. A mostra também acontece na Casa de Cultura Mario Quintana. Todos pagam meia entrada.
 Nas sessões das 17h, o CineBancários exibirá, até dia 9 de junho, o longa Abismo Prateado. O documentário Sibila, segue também em cartaz até dia 9, nas sessões das 19h.


Mais informações e horários das sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui. 

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domingo, 2 de junho de 2013

Cine Dica: O Humor Nonsense de Jerry Lewis na Sala P. F. Gastal

O HUMOR NONSENSE DE JERRY LEWIS
NA SALA P. F. GASTAL 

Incensado pela crítica francesa como um dos grandes gênios da comédia no cinema, o ator e cineasta Jerry Lewis ganha uma mostra na Sala P. F. Gastal (Usina do Gasômetro – 3º andar) a partir de terça-feira, dia 4 de junho. A mostra acontece no momento em que Lewis acaba de ser alvo de uma homenagem no Festival de Cannes, por ocasião de sua volta ao cinema, aos 86 anos de idade – após um jejum de quase duas décadas – com Max Rose, de Daniel Noah (que teve sua première há duas semanas no prestigiado festival francês), e pela comemoração do 50º aniversário de lançamento daquela que é considerada sua obra-prima, O Professor Aloprado (1963).
A mostra organizada pela Sala P. F. Gastal privilegia os filmes dirigidos e protagonizados por Lewis, a partir de O Mensageiro Trapalhão (1960), que marcou sua estreia atrás das câmeras, e inclui momentos altos de sua carreira, como O Terror das Mulheres (1961) e o citado O Professor Aloprado. Além destes, o público poderá conferir a antológica colaboração do ator com o diretor Martin Scorsese em O Rei da Comédia (1983), onde Lewis brilha ao lado de Robert De Niro.
A mostra Jerry Lewis – O Gênio da Comédia tem o apoio da distribuidora MPLC, e pode ser conferida em três sessões diárias.


Mais informações e horários das sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui.

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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: João e Maria: Caçadores de Bruxas

A MAIOR BOMBA DO ANO, MAS GRANDE SUCESSO NO BRASIL (ALGUÉM EXPLICA ISSO?), CHEGA AS LOCADORAS.
   Leia a minha critica já publicada clicando aqui.


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sábado, 1 de junho de 2013

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Holy Motors


Sinopse: Monsieur Oscar (Denis Lavant) é um homem sombrio que viaja de uma vida para a outra. Ele alterna-se entre ser um assassino, um pedinte, um industrial, um monstro e um pai de família. Ele parece ser um ator representando, mas onde estão as câmeras? Oscar vaga acompanhado por Céline, que dirige o enorme carro que o transporta pelos arredores de Paris. Como um assassino que se move de morte em morte, ele persegue a beleza e o motor da vida, as mulheres e os fantasmas da sua memória.

A pessoa acostumada com o cinema convencional, não irá entender coisa nenhuma vista no filme Holy Motors, mas se eu fosse resumir para esse publico leigo, digo que o filme em si é uma verdadeira homenagem ao próprio cinema. Dirigido por  Leos Carax (Sangue Ruim), acompanhamos o dia a dia do protagonista (interpretado pelo ator fetiche do diretor, Denis Lavant), que vive diversos personagens, sendo que quando é ele mesmo, está sempre se preparando dentro de uma limusine para o próximo personagem que irá interpretar. O que da a entender, é que o filme se passa num futuro, em que o cinema cada vez mais procurou novas formas de atrair o publico, ao ponto dos atores e atrizes interpretarem diversos personagens 24 horas direto, sendo que as câmeras nem sequer são vista de tão bem escondidas.
Sendo assim, da à sensação que estamos assistindo diversos curtas, onde uma trama pode ser bem linear, outra completamente sem sentido e que espectador terá que tirar suas próprias conclusões com relação ao que viu. Um dos meus momentos preferidos é quando o protagonista entra numa sala especial, para interpretar um personagem digital: aqui é mostrada a típica técnica de captura em movimento, onde ele está interpretado um alienígena guerreiro, que por sua vez começa há fazer sexo com uma alienígena. Neste momento assistimos tanto a simulação de sexo com os atores, como também o resultado dos personagens digitais se acasalando, numa seqüência muito engenhosa.       
Como eu disse acima, é um filme que presta homenagem ao cinema em si, sendo que vemos tanto momentos em que representa o cinema atual (como a já citada técnica em captura em movimento), como o inicio do cinema mudo. No começo da projeção, por exemplo, surge uma cena de um filme mudo, onde o protagonista surge pela primeira vez presenciando isso numa tela de cinema, mas isso logo depois de abrir uma parede com uma chave saída de seu dedo. Bizarro? Na realidade o filme lembra até mesmo alguns dos melhores momentos de filmes como Brazil: O filme, e o final lança mais perguntas do que respostas para o espectador, mas isso faz que somente aumente  ainda mais a originalidade dessa bela homenagem que o cineasta faz ao cinema. Não é a toa que toda a trama se passa em Paris, já que a sétima arte nasceu  lá.

 Nunca é demais retornar as origens de uma incrível arte como essa.  

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