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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Cine Especial: D. W. Griffith: A criação do cinema narrativo: FINAL



Enfim, final de semana está chegando e com ele vem o curso sobre D.W. Griffith, criado pelo Cine Um e ministrado pelo crítico de cinema Pedro Henrique Gomes. Será a minha 60ª participação dessas atividades e o que posso dizer é que eu sinto muito orgulho de chegar até aqui, principalmente por uma atividade que explore um cineasta autoral como esse, pois se tratando de Griffith, com certeza irá gerar muito debate durante a atividade. Assistindo aos seus curtas e longas, percebo que Griffith tinha a pretensão de criar algo descomunal nos primeiros anos do cinema, mas ao mesmo tempo aprendeu com os seus erros.
Se por um lado ele foi responsável por ter inaugurado o cinema de grande porte como Um Nascimento de Uma Nação, por outro, ele sentiu na pele inúmeros protestos que sofreu já naquele tempo, ao transformar a imagem dos Ku Klux Klan como heróis e transformar os negros como os grandes inimigos da nação. A meu ver, Griffith cresceu ouvindo inúmeras histórias sobre a Guerra Civil Americana e com certeza foi induzido em acreditar que estava seguindo um caminho certo ao criar aquele retrato daquele período. Felizmente, o cineasta alcançou redenção com o filme Intolerância que, mesmo não tendo obtido muito sucesso na época, os anos encarregaram para torná-lo a sua maior obra prima.           
Com essa produção, D. W. Griffith abraçou a bandeira do “não preconceito” e criou belas obras sobre a luta pela igualdade como Lírio Partido e posteriormente com Abraham Lincoln. Assistindo as suas obras, se percebe que o cineasta serviu de inspiração para outros cineastas surgissem e criassem obras monumentais que lembrassem um pouco do seu legado, como no caso de Cecil B. DeMille, John Ford e dentre outros. Tudo tem um principio e D. W. Griffith foi o alicerce para o nascimento de muitas obras que viriam a nascer posteriormente.

Portanto encerro essas postagens sobre o cineasta com os seus curtas metragens que hoje são de domínio público. Quem puder estejam comigo para essa ótima atividade que começa amanhã em Porto Alegre.

Bons filmes para todos nós e só para lembrar....#FORATEMER.           

The Adventures of Dollie (1908)

A Corner in Wheat (1909)

Ramona (1910)

The Musketeers of Pig Alley (1912)

The Massacre (1913)





Leia também: Partes 1, 2, 3 e 4.

Informações e inscrições para o curso cliquem aqui.


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2 comentários:

Bússola do Terror disse...

Oi!
Vim dar os parabéns pelo aniversário do blog.
Tá ótimo, como sempre.
Grande abraço!

Marcelo Castro Moraes disse...

Obrigado Bússola e continue acompanhando e divulgando sempre.