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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 4 de março de 2016

Cine Especial: A GÊNESE DA NOVA HOLLYWOOD: FINAL



O curso A Gênese da Nova Hollywood, criado pelo Cine Um e ministrado pelo Leonardo Bomfim começa amanhã e, portanto eu encerro aqui o meu especial dos primeiros filmes, entre anos 60 e 70 e que remodelaram o cinema americano daquele período e se tornado um dos melhores da história. Abaixo eu destaco  dois filmes que, para mim, é os ápices da criação desse período e que prosseguiria até o seu encerramento em 1980 com Touro Indomável.



O PODEROSO CHEFÃO (1972)



Sinopse: Em 1945, Don Corleone (Marlon Brando) é o chefe de uma mafiosa família italiana de Nova York. Ele costuma apadrinhar várias pessoas, realizando importantes favores para elas, em troca de favores futuros. Com a chegada das drogas, as famílias começam uma disputa pelo promissor mercado. Quando Corleone se recusa a facilitar a entrada dos narcóticos na cidade, não oferecendo ajuda política e policial, sua família começa a sofrer atentados para que mudem de posição. É nessa complicada época que Michael (Al Pacino), um herói de guerra nunca envolvido nos negócios da família, vê a necessidade de proteger o seu pai e tudo o que ele construiu ao longo dos anos.


Baseado no romance de Mario Puzo, adaptado por ele e pelo diretor Coppola, é um espetáculo grandioso e belíssimo, que empresta um tom épico e inédito nos filmes de gângster. Pontuado por diversas cenas clássicas, tem um elenco impecável, uma fotografia primorosa (cortesia de Gordon Willis de Manhattan) e trilha sonora inesquecível de Nino Rota, conduzida pelo maestro Marmine Coppola, pai de Francis. O próprio cineasta dirigiu duas sequências que deram continuidade a saga (74 e 90) e uma montagem dos dois primeiros filmes para ser apresentado para a TV. Vencedor de 3 Oscar. 


 

CAMINHOS PERIGOSOS (1973)

 

Sinopse: Little Italy, cidade de Nova York. Charlie (Harvey Keitel) trabalha ao lado do tio, um mafioso respeitado, coletando pagamentos e realizando cobranças. Ele enfrenta o descontentamento de sua família, devido ao relacionamento que mantém com Teresa (Amy Robinson). Charlie na verdade não nasceu para o crime e deseja iniciar vida nova ao lado da namorada. Só que Johnny Boy (Robert De Niro), seu melhor amigo, o mete em uma enrascada quando se recusa a pagar uma dívida de jogo.

Este retrato da marginalidade nova iorquiana marcou o início da colaboração entre Scorsese e De Niro, que juntos fariam Taxi Drive, Touro Indomável e dentre outros. Foi o primeiro filme do diretor, que fez com que  ele chamasse  atenção, tanto do público como da crítica, e carrega várias das marcas registradas, compondo um registro visceral e dinâmico da vida nas ruas barras-pesadas da metrópole americana. Caminhos Perigosos também pode ser apresentados como um símbolo de um cinema mais cru, direto e sem papas na língua, diferente do cinema previsível que o público americano daquela época estava acostumado, mas que começa a sentir a diferença desde o final da década de 60 com filmes como Sem Destino.


Curiosidade:  Foi o crítico Jay Cocks quem sugeriu a mudança do título original para "Mean Streets", tendo por base uma citação de Raymond Chandler que dizia "down these mean.


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