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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 22 de setembro de 2015

Cine Dica: A Nouvelle Vague de Jacques Demy na Cinemateca Capitólio

A partir de quarta-feira, 23 de setembro, a Cinemateca Capitólio exibe a mostra A Nouvelle Vague de Jacques Demy, com os quatro primeiros longas-metragens do diretor francês – Lola, a Flor Proibida; A Baía dos Anos; Os Guarda-Chuvas do Amor; Duas Garotas Românticas; e o ensaio realizado por Agnès Varda sobre a vida do cineasta e marido, Jacquot de Nantes.
A mostra é uma realização da Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia de Porto Alegre em parceria com a Embaixada da França, a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil e o Institut Français.
O projeto de restauração e de ocupação da Cinemateca Capitólio foi patrocinado pela Petrobras, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e Ministério da Cultura. O projeto também contou com recursos da Prefeitura de Porto Alegre, proprietária do prédio, e realização da Fundação Cinema RS – FUNDACINE.
JACQUES DEMY


Jacques Demy nasceu na cidadezinha de Pontchâteau, no estado de Loire-Atlantique, França. Durante a infância, freqüentou com os pais os cinemas e teatros de Nantes, a capital de Loire-Atlantique, onde então vivia com a família. Fã do teatro de fantoches e das operetas, ainda criança ganhou dos pais um pequeno projetor Pathé-Baby, com o qual realizou seus primeiros experimentos cinematográficos. Pouco depois, adquiriu uma câmera e divertiu-se rodando pequenos filmes com os amigos e alguns curtas de animação. Quando adolescente, sua formação como cinéfilo passou pelo intercâmbio com cineastas amadores e com o movimento cineclubista de Nantes, momento em que pôde assistir a alguns clássicos do cinema como Cidadão Kane (1941), de Orson Welles. Nessa época, também conheceu a obra do tcheco Jirí Trnka e o cinema de animação de Paul Grimault. Depois de frequentar o colégio técnico, Demy ingressou na Escola de Belas Artes de Nantes para, tempos depois, aventurar-se em Paris. Em 1949, já na capital francesa, entrou para a Escola Técnica de Fotografia e Cinematografia e trabalhou como assistente de Grimault, auxiliando-o com a animação de filmes publicitários. Inspirado pelos filmes de Jirí Trnka, também realizou alguns curtas amadores com marionetes outra de suas grandes paixões. Finalmente, em 1955, rodou seu primeiro filme profissional, o documentário de curta-metragem Le Sabotier du Val de Loire. Dirigiu mais alguns curtas até estrear no longa-metragem em 1960 com Lola – A Flor proibida, estrelado pela atriz Anouk Aimée, filme impregnado pela inquietação formal da recém-inaugurada Nouvelle Vague. A ele seguiram-se A Baía dos Anjos (1962), Os Guarda-chuvas do amor (1963) e Duas garotas românticas (1967). Os dois últimos apostam numa reinvenção reverente ao cinema musical, recolocando as canções num plano essencial da mise en scène do cinema moderno.



FILMES



LOLA, A FLOR PROIBIDA

Lola (França 1961).

Com Anouk Aimée. Em preto e branco/85’.



 Lola é uma dançarina de cabaré que espera pelo retorno de Michel, namorado que há sete anos foi para a América e é pai de seu filho. Ele prometeu voltar somente quando estivesse rico. Durante sua ausência, Lola é cortejada por Roland, seu amigo de infância, e pelo marinheiro americano Frankie. Tudo indica que ela acabará escolhendo definitivamente um dos dois, mas seu coração ainda pertence a Michel. O filme é dedicado ao diretor alemão Max Ophüls, que dirigiu diversos dramas e romances. "Me agradava muito a idéia de fazer algo sobre fidelidade, a fidelidade para lembrar e misturar ali minhas recordações de Nantes" (JACQUES DEMY)





A BAÍA DOS ANJOS

La Baie des Anges (França 1962).

Com Jeanne Moreau. Em preto e branco/89’.



"Eu quis desmontar e mostrar o mecanismo de uma paixão. Isso poderia ser o álcool e a droga, por exemplo. Não era somente um jogo em si" (JACQUES DEMY). Jackie é uma parisiense de meia idade que deixa seu marido e filhos para se aventurar no mundo das apostas em Nice, onde estará em jogo não apenas o frenesi das roletas do cassino, mas também o do ciclo da sedução.



OS GUARDA-CHUVAS DO AMOR

Les Parapluies de Cherbourg (Alemanha, França 1964).  

Com Catherine Deneuve, Nino Castelnuovo. Em cores/91’.



"'Os Guarda-chuvas' é um filme contra a guerra, contra a ausência e contra tudo aquilo que odiamos e que destrói a felicidade" (Jacques Demy) Geneviève Emery, cuja mãe possui um comércio de guarda-chuvas, é uma adolescente de 17 anos que se vê obrigada a decidir entre esperar por seu amor, um mecânico de 20 anos que foi servir ao exército na Argélia, ou se casar com um comerciante de diamantes, que se propõe a criar o bebê que ela espera como se fosse seu.



DUAS GAROTAS ROMÂNTICAS

Les Demoiselles de Rochefort (França 1967).

Com Catherine Deneuve, Danielle Darrieux, Françoise Dorleac, Jacques Perrin, Michel Piccoli. Em cores/91’.



Delphine e Solange são duas irmãs gêmeas encantadoras e espirituosas de 25 anos. Delphine, a loira, dá aulas de dança e Solange, a ruiva, aulas de música. Elas vivem então da música e sonham ir para Paris e ter uma vida de fantasias. Alguns empresários chegam à cidade e passam a frequentar o bar que é da mãe delas. Uma grande feira é promovida e um marinheiro sonhador está à procura da mulher ideal... "Queria fazer um filme que despertasse um sentimento de felicidade, que, depois da projeção, o espectador saísse da sala menos triste do que quando tinha entrado" -Jacques Demy.



JACQUOT DE NANTES

(França 1991). De Agnès Varda.

Com Édouard Joubeaud, Philippe Nahon. Em cores/118’.



"Esta é a magnífica história do talento de Jacquot, filmado por uma mulher que ele encontrou em 1958 e que desde então compartilhou sua vida". Era uma vez um menino criado numa oficina mecânica, na qual todos amavam cantar. Era 1939, ele tinha 8 anos e adorava marionetes e operetas. Mais tarde, ele quis fazer cinema, mas seu pai o fez estudar mecânica… Trata-se de Jacques Demy e de suas recordações. O filme é a crônica de seus jovens anos com seu irmãozinho, seus amigos, seus jogos, suas trocas de objetos, a visita da “tia do Rio”, os amores infantis, os primeiros filminhos… É uma infância feliz e uma adolescência obstinada que nos são contadas, apesar dos eventos da guerra e do pós-guerra. É a evocação de uma vocação, filmada pela mulher que Jacquot conheceu em 1958 e que dividiu com ele sua vida desde então.



GRADE DE HORÁRIOS

23 a 27 de setembro de 2015

PRIMEIRA SEMANA



23 de setembro (quarta)



16:00 – Deixa Ela Entrar

18:00 – A Baía dos Anjos

20:00 – Lola, a Flor Proibida



24 de setembro (quinta)



16:00 – Deixa Ela Entrar

18:00 – Duas Garotas Românticas

20:00 – A Baía dos Anjos



25 de setembro (sexta)



16:00 – Deixa Ela Entrar

18:00 – Jacquot de Nantes

20:00 – Os Guarda-Chuvas do Amor



26 de setembro (sábado)



16:00 – Deixa Ela Entrar

18:00 – Lola, a Flor Proibida

20:00 – Duas Garotas Românticas



27 de setembro (domingo)



16:00 – Deixa Ela Entrar

18:00 – Os Guarda-Chuvas do Amor

20:00 – Jacquot de Nantes

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