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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 24 de junho de 2015

Cine Dica: WOODSTOCK ARGENTINO NO PROJETO RAROS

Na sexta-feira, 26 de junho, às 20h, acontece uma edição do Projeto Raros com o filme Hasta que se ponga el sol, de Aníbal Uset, documentário lançado em 1973 sobre a terceira edição do Festival BA Rock. O evento aconteceu no campo de futebol do Argentinos Juniors e reuniu os artistas mais importantes da época, como Pescado Rabioso, Color Humano, Sui Generis, Pappo’s Blues e Billy Bond. Após a sessão, acontece um debate sobre o rock argentino com o músico Juann Acosta, a periodista e astróloga Jessica Dachs e o músico e produtor Daniel Villaverde. Com projeção em DVD, a sessão tem entrada franca.
O diretor Aníbal Uset já trabalhava há algum tempo a ideia de um filme sobre a geração setentista do rock argentino. Com dois longas no currículo, incluindo a inusitada comédia de ficção-científica Ché OVNI (1968), sobre uma história de amor interplanetária entre um cantor de tango e uma jovem sedutora, Uset esperou a terceira edição do importante Festival BA Rock, em 1972, para reunir alguns dos principais músicos do país em cima do palco. Hasta que se ponga el sol segue a tradição dos documentários sobre os grandes festivais de rock realizados nos anos 1960, como Monterey Pop Festival, de D. A. Pennebaker, e Woodstock - 3 Dias de Paz, Amor e Música, de Michael Wadleigh, misturando cenas filmadas no palco, algumas gravações em estúdio e passagens cômicas envolvendo as bandas e o público.
Estão presentes no filme o lendário Pescado Rabioso, de Luis Alberto Spinetta, o maior nome do rock argentino, que apresenta canções de seu primeiro disco, Desatormentándonos, e o power trio Pappo's Blues, liderada pelo guitarrista Pappo, nome de peso do instrumento no país. Além de registrar performances memoráveis de medalhões, o filme foi responsável por impulsionar a carreira do Sui Generis, dos então novatos Charly Garcia e Nito Mestre, que apresentam pela primeira vez a clássica Canción para mi muerte.
Hasta que se ponga el sol estreou na Argentina em fevereiro de 1973 com uma pequena campanha publicitária nos jornais: “el mejor programa para la juventud. Con los mejores conjuntos del momento. En color y apta para todo público”. Rapidamente tornou-se um filme de culto e um precioso documento histórico.

PROJETO RAROS
26/06 – 20h
HASTA QUE SE PONGA EL SOL
(Argentina, 1973, 70 minutos)
Direção: Aníba Uset
Com: Pescado Rabioso, Sui Generis, Color Humano, Pappo’s Blues, Billy Bond, Gabriela.
Exibição em DVD sem legendas
Entrada franca

 Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133
www.salapfgastal.blogspot.com

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