Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros


Sinopse: O Jurassic Park localizado na ilha Nublar enfim está aberto ao público. Com isso as pessoas podem conferir shows acrobáticos com dinossauros e até mesmo fazer passeios bem perto deles já que agora estão domesticados. Entretanto a equipe chefiada pela doutora Claire passa a fazer experiências genéticas com estes seres de forma a criar novas espécies. Uma delas logo adquire inteligência bem mais alta logo se tornando uma grande ameaça para a existência humana. 

Star Wars (1977), Exterminador do Futuro 2 (1991), Jurassic Park (1993), Matrix (1999) Senhor dos Anéis (2001) e Avatar (2009). Esses que eu cito, embora com tramas diferentes uma da outra, possuem algo em comum: grande salto!
Cada um desses filmes citados foi responsável por revolucionar a forma de assistir filmes, principalmente no que dizer em termos de efeitos visuais. Quando o primeiro Jurassic Park surgiu no cinema, os cinéfilos não estavam preparados para verem tamanho realismo na recriação de seres já instintos a milhões de anos. De lá pra cá, muita coisa rolou nas telas e vermos seres fantásticos de forma realística já não é novidade para ninguém.
Então porque mais um filme sobre esse universo Jurássico que não surpreende mais ninguém? A palavra “ambição” talvez seja a melhor resposta, principalmente vinda de estúdios como a Universal que cada vez mais se encontram órfãos de tramas originais. Mas se por um lado essa nova aventura não traga nada de novo, pelo menos ela diverte, mesmo possuindo inúmeros personagens dispensáveis e que somente estão ali, ou para serem servidos de comida aos dinossauros, ou porque simplesmente os roteiristas não se preocuparam muito em desenvolver melhor as suas personalidades. 
Bryce Dallas Howard é o que eu diga: atriz de grande talento (surgida em filmes como a Dama da água e A Vila) tem aqui um dos seus piores desempenhos da carreira, ao representar uma doutora Claire totalmente artificial em suas emoções e que, somente piora a sua situação em cena, quando é obrigada a mudar a sua forma de agir no instante em que situação do parque foge do controle e que coloca em perigo a vida dos seus dois sobrinhos Zach e Gray (Nick Robinson e Ty Simpkins). 
Felizmente a trama somente melhora quando surge em cena o herói vivido por Chris Pratt (Guardiões das Galáxias) que é responsável pelos Velociraptores que vivem em cativeiro. Esse é um dos pontos da história que poderia soar totalmente ridículo, mas que convence graças ao próprio Pratt, que demonstra estar totalmente à vontade contracenando com personagens virtuais. Não é a toa que ele é a mais nova promessa para filmes de aventura do cinema e que está muito bem cotado para ser um novo Indiana Jones num futuro próximo.
Do resto, à gente conhece de cor e salteado e o que sobra na trama é muita perseguição, efeitos visuais incríveis, suspense caprichado (atenção para o protagonista embaixo do carro) e muitas cenas que prestam homenagem ao filme original e criando assim uma sensação de nostalgia para o cinéfilo mais velho. Talvez essa seja a grande formula de sucesso para esse filme, de jamais sair da sombra da obra de 1993, pois os produtores reconhecem que, superar aquilo tudo, somente se conseguissem fazer um dinossauro pular da tela. Porém, nem o 3D de hoje é capaz de tal feito ainda. 
Com inúmeras cenas de embates entre dinossauros (com o direito a aparição de um velho e mortífero Dino conhecido) Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros é filme para toda a família, cuja promessa está somente para entreter, mas jamais mudar a sua forma de assistir cinema como foi em 1993.  

Leia também: Trilogia Jurassic Park.

Me sigam no Facebook, twitter e Google+

Nenhum comentário: