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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Cine Especial: Blaxploitation – O Cinema Negro Americano dos Anos 70: Parte 2

Nos dias 23 e 24 de abril, estarei participando do mais novo curso do Cine Um, intitulado Blaxploitation – O Cinema Negro Americano dos Anos 70, que será ministrado pelo escritor e critico de cinema César Almeida que, por sua vez, já ministrou outros cursos como Mestres & Dragões: A Era de Ouro das Artes Marciais no Cinema e Sam Peckinpah – Rebelde Implacável.
Enquanto os dias da atividade não chegam, irei postar por aqui sobre os melhores filmes desse subgênero que, posteriormente, influenciou futuros cineastas como Spike Lee e Quentin Tarantino. 

Sinopse: Enfermeira se revolta com o crime organizado financiado pelo o tráfico de drogas, depois de perder sua irmã por overdose de heroína, ela declara guerra ao submundo do crime tentando aniquilar todo este conglomerado que enriquece as custas de morte e violência, principalmente da comunidade composta pelos negros.


O filme foi um dos primeiros que abriu as portas do Blaxploitation e o primeiro grande sucesso da carreira de Pam Grier como atriz e do cineasta Jack Hill. Num curto espaço de tempo, Pam Grier revelou-se como maior ícone feminino do gênero e tornando-se num dos maiores ícones cinematográficos da história do cinema, ao redefinir para todo sempre os filmes de ação protagonizados por mulheres. A sexualidade despretensiosa e a beleza exótica de Pam Grier (em cenas de sexo bem sensuais) desperta sentimentos ferozes nos personagens masculinos deste filme, quase que uma insanidade pouco explicada.
Coffy é um bom exemplo de filmes de exploração, ele possui cenas de ação violentas, uma trilha sonora extraordinária composta pelo o melhor que a cultura black power podia oferecer, com músicas de Roy Ayers, Dee Dee Bridgewater e Wayne Garfield. O filme possui uma linguagem estilosa cheia de gírias que fazia bastante parte do vocabulário da época. Jack Hill fez um filme corajoso para época, sendo o seu trabalho mais reconhecido pelo público e crítica.
Coffy também é um bom exemplo de filme diversão com denuncia social que remetia o papel do negro nos EUA e o seu lugar numa sociedade classicista e racista, onde a discriminação e a perseguição era uma constante na vida dos que não estavam incluídos na ordem imposta por uma minoria reacionária. Nesta época, que remetem o final dos anos 1960 e o começo dos 1970, com os EUA vivendo uma política desestabilizada (era do escândalo Watergate e ressaca moral pós-guerra do Vietnã) com os republicanos no poder os negros eram quem sofria as maiores consequências da discriminação social vivendo a margem da sociedade, Embora estejamos vivendo numa época menos intolerante com relação as raças, Coffy continua mais atual do que nunca com relação ao trafico de drogas e exploração sexual desenfreada.  

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