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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Cine Especial: CAVALEIROS DO ZODÍACO NO CINEMA: PARTE 1



E lá se vão 20 anos desde que Cavaleiros dos Zodíaco (obra máxima de Masami Kurumada) chegaram por aqui na extinta Rede Manchete. Muito se deve a essa animação japonesa: o grande reconhecimento dos dubladores brasileiros que tiveram graças ao anime, o interesse dos brasileiros por mitologia grega e a invasão de animes para a TV e cinema. Pode-se dizer que, se não fosse por essa animação, talvez nem tivéssemos tido a exibições para o cinema de longas de animação japonesa como Fantasma do Futuro, Castelo Animado e dentre outros que fizeram grande sucesso de publico e critica. 

Eu me lembro claramente que quando anunciaram a exibição do anime para o canal, eu sinceramente não estava muito interessado, sendo que estava mais envolvido em ler gibis naquela época do que ver TV. Mas quando eu estava comendo o meu lanche no recreio da escola, percebi que umas crianças menores estavam fazendo um ringue com umas pedras, para ficar brincando de Cavaleiros do Zodíaco. Por curiosidade então, fui assistir a série numa tarde qualquer (o episódio em que Ikki rouba a armadura de ouro) e isso foi o suficiente para ser fisgado por ela. 
Cavaleiros do Zodíaco se dividiu em várias sagas: Santuário, Asgard, Poseidon e Hades (divididas em fases Santuário, Inferno e Elísios). Para aqueles que acompanharam direto naquela época, a fase Santuário realmente foi à melhor de todas, pois apresentava os cavaleiros de ouro, que representava os nossos signos e um dos grandes (anti) vilões da série, que foi Saga de Gêmeos. Na dublagem brasileira, Gilberto Baroli dublou o personagem de uma forma magistral, se tornando para muitos a melhor voz para vilões da historia da dublagem brasileira.
Os anos se passaram e a febre pelo anime foi diminuindo, mas jamais perdendo os fãs fieis que adquiriram ao longo desses anos todos. Porém, Seya, Ikki, Shiryu, Yoga e Shun não se restringiram apenas nos animes para TV e mangas (HQ japonesa). Em 1987 no Japão, foi lançado o Santo Guerreiro, primeiro filme dos personagens para o cinema. Curiosamente, os médias e longas metragens lançados para as telonas, não tinha encaixe cronológico com a serie apresentada para a TV. Se por um lado isso deixava os fãs confusos, por outro deixava o publico em geral mais livre para assistir e sem ter a obrigação de acompanhar a saga pela TV.
Como o mais novo filme dos cavaleiros de Athena está chegando aos nossos cinemas nesta próxima quinta, a partir de hoje escreverei sobre cada média e longa metragem que já foi lançado em ordem cronológica.        

 

O Santo Guerreiro (1987)


Sinopse: A deusa da discórdia, Éris, que ama o caos e a discórdia, foi aprisionada no passado dentro da Maçã de Ouro (É de onde vem o termo pomo da discórdia) que acaba caindo na Terra guiada pelo cometa Leparus. Ergue seu santuário e ressurge na época atual com o próposito de tramar contra a vida de Saori Kido, que é a reencarnação da deusa Atena. Éris reencarna temporariamente no corpo da jovem Eiri e sequestra Saori Kido com o objetivo de sugar todo seu cosmo. Para isso, coloca a maçã dourada no peito de Saori e começa a retirar a energia vital de Atena. Para evitar isso os cinco Cavaleiros de Atena levantam-se contra os cinco Cavaleiros Fantasmas, antigos cavaleiros de Atena, ressuscitados por Éris. Os cavaleiros de Atena têm até o pôr do sol para salvá-la e por fim às ambições da deusa do mal, que pretende ressuscitar se por completo e trazer a vida todos os guerreiros mortos no passado e condenados por Atena por cometerem atos diabólicos. Se Éris ressuscitar por completo este mundo estará perdido! Só os cavaleiros da esperança podem por fim a seus intentos malignos!


Se há uma coisa que irrita os fãs de carteirinha do anime, é o que os médias e longas metragens possuem as cenas de lutas muito rápidas se comparadas a série de TV. Enquanto determinadas lutas levavam até cinco episódios para se concluir, para o cinema isso não durava nem 10 minutos. Mas estamos falando de cinema, que na maioria dos casos a trama é de no máximo duas horas de projeção e, portanto não se pode fazer muita coisa a respeito. Na trama, a grande vilã era Éris, Deusa da discórdia, cuja alma possuiu uma jovem chamada Eiri e sequestra Athena para lhe roubar a sua energia vital.
O que acontece adiante é o mesmo que se seguia na série: Seya e os outros sempre partindo para salvar a Deusa Athena, onde cada um se vê obrigado a enfrentar um oponente. Se formos analisar por um lado mais critico, o filme é uma mera representação de tudo que foi mostrado em toda a série, principalmente se formos nos lembrar das primeiras sagas. Porém, para os fãs é um filme que possui toda a essência do sucesso do anime, mesmo com uma animação que vista hoje em dia envelheceu um pouco, até mesmo se comparado ao anime da TV da época.  

Leia mais sobre Cavaleiros dos Zodíaco no site oficial clicando aqui.         


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