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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 3 de junho de 2014

Cine Especial: QUADRINHOS NO CINEMA: UMA HISTÓRIA QUADRO A QUADRO: Parte 4

Nos dias 10 e 11 de Junho, eu estarei participando do curso Quadrinhos no cinema: Uma História quadro a quadro, criado pelo Cena Um e ministrado pelo autor da "Enciclopédia dos Quadrinhos" (Editora L&PM) André Kleinert. Enquanto o curso não chega, por aqui estarei fazendo uma retrospectiva das melhores adaptações das HQ para o cinema e sobre o que mudou para aqueles que curtem essas duas artes de contar historias.


   (1998) BLADE: O CAÇADOR DE VAMPIROS 


 HERÓI DE TERCEIRO ESCALÃO DA MARVEL DEU UMA SEGUNDA CHANCE PARA AS ADAPTAÇÕES DAS HQ PARA O CINEMA

Sinopse: Seu nome é Blade (Wesley Snipes, de U.S. Marshals - Os Federais). Um guerreiro que possui a força sobre-humana e os instintos demoníacos de um vampiro. Porem é capaz de andar à luz do dia como um ser humano normal. Seu passado esconde a verdade sobre sua origem. Ele é o mais temido e perigoso caçador de vampiros de todos os tempos. 


 Nem X-men, nem Homem Aranha, mas sim foi Blade: quando em 1997 Batman e Robin fracassou nas bilheterias por ter sido criado de maneira tão miserável, parecia que as adaptações de HQ para o cinema iriam para o limbo de vez, mas coube a um diretor desconhecido (Stephen Norrington) provar que essa teoria estava errada, pois se fosse feito de maneira séria e coerente, poderia sim as adaptações ser boas e de grande sucesso. Eis então que Blade, um semi desconhecido das HQ da Marvel se lançou ao estrelato com um filme que mistura ação e terror de uma maneira nunca antes vista e fez de Wesley Snipes o astro dos filmes de ação da vez. Com isso, a Marvel usou todos os meios para que seus outros personagens da casa de idéias fossem para o cinema mas isso é outra historia.


(2000) X-MEN: O FILME


Sinopse: Sob a orientação do professor Charles Xavier, seres humanos que sofreram mutações genéticas aprendem a direcionar seus poderes especiais para o bem da humanidade, tendo de lidar com o traiçoeiro Magneto que prepara um plano sinistro, por acreditar que humanos e mutantes não devam coexistir.



Mesmo com baixo orçamento e com cronograma apertado, Brian Singer fez na época um filme que, não só soube respeitar a mentalidade dos fãs das HQ, como também soube atrair pessoas que nunca na vida leram uma HQ antes na vida. A grande sacada do roteiro foi tratar o assunto com pé no chão (algo que Richard Donner fez muito bem em Superman em 1978), ser levado mais para o lado da ficção científica e ao mesmo tempo em que toca em assuntos espinhosos como o preconceito.
Apesar de um elenco semi desconhecido, cada um ficou muito bem encaixado em seus respectivos personagens, como no caso da dupla de veteranos Patrick Stewart e Ian McKellen, respectivos Charles Xavier e Magneto, amigos de longa data, mas que se tornaram inimigos devido suas idéias diferentes quanto ao futuro da raça mutante. As cenas em que ambos contracenam estão entre as melhores do filme.
Contudo, o grande astro da trama fica mesmo nas costas de Hugh Jackman que parece que nasceu para ser o tão popular Wolverine: de um completo desconhecido na época, o ator virou astro da noite para o dia. Isso devido ao fato de, não interpretar somente um personagem tão querido pelo publico, mas porque também soube tirar o melhor proveito de cada momento que esta em cena, principalmente das cenas de ação em que participa.
Visto hoje, o filme é uma espécie de prólogo do que estaria por vir.



(2000) CORPO FECHADO
sinopse: Um espantoso desastre de trem choca os Estados Unidos. Todos os passageiros morrem, com exceção de David Dunne (Bruce Willis), que sai completamente ileso do acidente, para espanto dos médicos e de si mesmo. Buscando explicações sobre o ocorrido, ele encontra Elijah Price (Samuel L. Jackson), um estranho que apresenta uma explicação bizarra para o fato.

Depois de todo o sucesso obtido, pelo Sexto Sentido, boa parte do publico esperava algo tão bom quanto seu filme anterior, contudo M. Night Shyamalan quis provar que não era um diretor que queria ficar preso a um único gênero (suspense) então ele partiu para um outro gênero cujo qual ainda não estava com as raízes firmes naquele tempo, as adaptações para o cinema dos Super Heróis de historias em quadrinhos.
A idéia era bacana, mostrar tanto a origem do herói como do vilão e mostrá-los de uma forma mais humana, nunca antes vista naquele tempo, já que, apesar do sucesso dos x-men naquele ano (2000) com uma temática mais adulta, o publico ainda tinha na cabeça bobagens infantis como Batman e Robin e com isso o publico não entendeu nada. Era um suspense? Não! Era uma adaptação de uma HQ? Também não. Era um filme que prestava uma bela homenagem a essa arte que pouco tempo depois iria dominar o mercado de cinema com inúmeras adaptações de altos e baixos, mas que mostraria que, dava sim, levar adaptações de HQ a sério como foi no caso de Cavaleiro das Trevas e Watchmen.
Mas o publico não estava pronto para esse filme naquele ano, não comprou bem a ideia, esperava um suspense parecido com o Sexto Sentido, e o pior, a distribuidora vendeu o filme de uma forma errada, parecendo que fosse suspense e o que não era e com isso o filme fez apenas um relativo sucesso. Contudo, o filme acabou ganhando reconhecimento em vídeo e DVD e atualmente é um verdadeiro Cult e muitos insistem em uma continuação que um dia pode acontecer.
Mesmo sendo historias completamente diferentes, todo o modo de direção de Shyamalan que foi vista no Sexto Sentido estava lá, desde truques de câmera a inúmeras pistas que revelaria o segredo do final do filme. Sim, há também neste um final inesperado, que apesar de não ser superior com relação ao final do Sexto Sentido, também não faz feio. Por fim, não posso deixar de mencionar as ótimas performances de Bruce Willis e Samuel L. Jackson que interpretam duas pessoas completamente diferentes uma da outra mas que são dois lados da mesma moeda.


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2 comentários:

Bússola do Terror disse...

Blade gerou uma certa polêmica entre os fãs de filmes de terror mais clássicos, que veem esse filme como ´aventura`, e não ´terror`.
Bom, é claro que não tem nada a ver com terror gótico, né? Mas eu não acho que um filme deixe de ser de terror só porque entrou aventura no meio.

Marcelo Castro Moraes disse...

Eu gostei dessa mistura e se vc reparar, há alguns efeitos especiais similares ao do Matrix, sendo que Blade estreou meses antes.