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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Um Lugar Qualquer


Sinopse: Acompanhamos um recorte da vida do ator Johnny Marco (Stephen Dorff): famoso, rico, separado e sem nenhuma perspectiva do que fazer na vida, Johnny não tem nada para fazer para passar seus dias: entre ficar sentado no sofá olhando para frente e comparecer aos compromissos do trabalho, Johnny dorme com mulheres desconhecidas que se oferecem para ele por ser famoso. Sua vida se resume a simplesmente isso. Até o dia em que precisa ficar com sua filha Cloe.

Não, não espere uma reviravolta. O filme não tem nenhuma. Não espere a filha traumatizada pelo divórcio dos pais dando lição de moral no pai, não há nada assim. Não espere situações embaraçosas envolvendo o estilo de vida do pai perante a filha, até tem, mas de maneira bem sutil e sem estardalhaços.
O filme divide: alguns adoram e outros acham ruim por ser muito parado. Eu gostei! O filme tem cenas longas, poucos diálogos e os que tem, são curtos. A edição é lenta, não tem cenas cortadas de um ângulo para o outro. Nada que passe ação! Tudo para demonstrar o vazio da vida de Johnny.
A filha de Johnny é Cleo (Elle Fanning), uma jovem de 11 anos inteligente e com a vida típica de uma menina de classe alta: estuda, faz um monte de esportes, estuda, vai para acampamentos e tem pais divorciados. É sua presença que faz Johnny questionar o seu vazio e mostra que existe algo que de sentido à sua vida. Isso é demonstrado por pequenas atitudes de Johnny e poucas falas. Não há nenhum discurso redentor.
Gostei de ver o ator Stephen Dorff em um papel principal em um bom filme. Ele está sempre relegado a filmes ruins e papéis pequenos em bons filmes (como em Inimigo público).O filme de Sofia Coppola é assim: lento, parado, sutil e delicado. Para alguns, pode ser cansativo. Para outros, apenas um pedaço da vida de uma pessoa: sem efeitos especiais, sem mudanças drásticas, sem lições de moral.


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