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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: Depois da Terra


Sinopse: Mil anos após um cataclisma obrigar os seres humanos a se retirar do Planeta Terra a Nova Prime se tornou o novo lar dos humanos. O lendário general Cypher Raige retorna para sua família depois de uma longa ausência servindo o governo agora preparado para cumprir seu dever de pai de Kitai de 13 anos. Quando uma tempestade de asteroides prejudica a nave de Cypher e Kitai eles caem em um Planeta Terra perigoso e sem vida.
O grande mal dessa ficção é o fato de reunir dois mundos problemáticos: de um lado tem o cineasta M. Night Shyamalan, que após o fenômeno O Sexto Sentido, foi perdendo o prestigio gradualmente em cada obra sua e piorando cada vez mais a situação a partir do momento que ingressou em super produções como O Ultimo Mestre do Ar. Do outro, temos um pretensioso  Will Smith, que desde A Procura da Felicidade, quer porque quer interpretar sempre um personagem que vence as dificuldades a todo o custo  e sempre estando ao lado do seu filho, o também ator Jaden Smith.
Na reunião desses dois grandes egos, poderias se render uma verdadeira bomba, mas até que não é de todo o mal. Embora com inicio de filme que da a sensação de que há algo que já vimos antes, o roteiro ganha pontos ao se concentrar na relação problemática de pai e filho, em vez de explorar mais aquele universo futurístico. Curiosamente, a sensação que da que estamos assistindo há uma obra com duas visões diferentes. O que não é muita surpresa, já que o roteiro é da própria autoria de Smith, mas num determinado momento a gente consegue ver a mão de Shyamalan em determinadas cenas, principalmente quando o jovem protagonista tem o seu primeiro encontro com uma misteriosa criatura alienígena dentro da nave.   
Logicamente o filme prende a atenção do espectador, no momento em que a dupla central se vê presa numa terra futurística, mas ao mesmo tempo cheia de vida, porém selvagem. Embora tenha nascido através de uma solução forçada, a separação de pai e filho na floresta se torna essencial, para a construção de uma nova relação dentre eles mesmo na distancia. Infelizmente os momentos em que o jovem Smith encara certos perigos na mata acabam não sendo muito convincentes, que por vezes soa forçado demais, ou por esses momentos possuírem efeitos visuais não muito caprichados.  
O único momento que realmente nos convence e nos faz temer pelo seu destino, é quando ele novamente ele encara a criatura vista dentro da nave. Mas é ai que a porca torce o rabo, pois Shyamalan novamente vem com o seu típico final surpresa, já bem desgastado e que lembra por demais até mesmo o seu filme Sinais de 2002. Com isso, o filme se encaminha com minutos dos mais previsíveis, mas ao mesmo tempo esperados para aqueles que estavam assistindo do começo ao fim. Meu conselho é assistir a esse filme com a mente aberta e sem exigir muito dele, pois até quem sabe, possa futuramente a vir se tornar um pequeno Cult.     


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