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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Cine Especial: Zé do Caixão: 50 anos de terror: Parte 6


Nos 29 e 30/Abril; 02 e 04/Maio eu estarei participando do curso Zé do Caixão: 50 anos de terror, criado pelo Cena Um e ministrado pelo especialista no assunto Carlos Primati. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando um pouco do que eu sei, sobre o melhor representante do gênero do terror do nosso cinema tupiniquim.
  
Delírios de Um Anormal 

Sinopse: Um brilhante psiquiatra é aterrorizado por pesadelos nos quais Zé do Caixão tenta roubar sua esposa, escolhendo-a como aquela que irá gerar seu filho perfeito. Desorientados, seus colegas médicos decidem buscar ajuda com o cineasta José Mojica Marins, que tenta fazer o psiquiatra compreender que Zé do Caixão não passa de uma simples criação de sua mente.

Quando eu estava assistindo a esse filme, me ficava perguntando porque cargas d’águas Mojica fez um filme que mais parecia uma retrospectiva dos seus trabalhos anteriores? A parte original, onde o psiquiatra sofre de alucinações, serve apenas para o cineasta descarregar as melhores e mais fortes cenas que ele já filmou no passado. Mas existe um porque disso: Usurpado de seu direito de criar e mostrar ao público sua arte por mais de dez anos de sistemática perseguição pela Censura Federal. Mojica decidiu compilar as cenas mais chocantes de seus melhores filmes, para narrar esta história, através do "restos dos meus próprios restos" - nas palavras do próprio diretor.
Embora possa parecer em alguns momentos como mera colagem, a criativa edição de Nilcemar Leyart remonta cenas famosas e lhes dá um novo significado. Claro, que para o publico que ainda não havia visto as versões sem cortes dos seus filmes anteriores, Delírios de Um Anormal com certeza foi um verdadeiro soco no estomago para os maus acostumados, mas visto atualmente (principalmente por uma geração que já viu os filmes anteriores completos), esse efeito acaba por se perdendo, mas que ao mesmo tempo serve de exemplo da persistência de Mojica, numa época em que se pensar diferente, tanto no cinema como na musica, era preciso ser feito com cautela.       

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2 comentários:

Gilberto Carlos disse...

Não gosto muito de Delírios de um anormal. Achei meio sem sentido, devido ao fato que você comentou de ser uma colagem dos filmes anteriores dele.

Marcelo Castro Moraes disse...

Pois é Gilberto, sendo que para mim foi o mais fraco de todos.

Ainda hoje irei ver Exorcismo Negro.