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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sábado, 6 de abril de 2013

Cine Dica: Em Cartaz:: Jack - O Caçador de Gigantes



Sinopse: 'Jack - O Caçador de Gigantes' conta da história de uma guerra antiga que se reinicia quando um jovem trabalhador do campo abre inconscientemente um portal entre o nosso mundo e uma raça de gigantes apavorantes.

Assim como as adaptações de HQ, os filmes baseados em contos de fadas se tornaram a mais nova pipita de ouro que os estúdios americanos almejam sugar até á ultima gota, mas se é essa a intenção, tem que pelo menos ser bem executada. Existe bons exemplos de filmes bem sucedidos desse gênero atualmente: Alice no País das Maravilhas, Branca de Neve e o Caçador e recentemente OZ: O Mágico Poderoso são exemplos, que embora aja uma gordura lá e aqui, acabaram tendo um resultado mais do que satisfatório. Porém, sempre há um bastardo na família e João e Maria: Caçadores de Bruxas é o típico exemplo de filme muito mal executado, mas que curiosamente, está ganhando o titulo de “bom filme ruim”.
Com tudo isso que eu já disse, chegamos a Jack - O Caçador de Gigantes e onde ele se encaixa nisso tudo? Para começar, o filme não possui ambição nenhuma de mudar a vida de ninguém, tão pouco fazer reflexões ou algo do gênero, mas sim ele existe para entreter e nesse caso até que consegue, mesmo que em muitos momentos tenha sido mal executado e pecado nas suas sofríveis escolhas. O filme pode soar ainda mais decepcionante, principalmente se esperarmos demais dele, tudo porque é dirigido por Brian Singer, o cara que deu o ponta pé inicial na onda do sucesso das adaptações  das HQ, a partir do filme X-Men. Aqui, Singer não cria nada de novo, tão pouco inventa muita coisa no famoso conto do pé de feijão, sendo que somente há ali e aqui uma readaptação para o publico melhor se identificar.
No caso de readaptação, o filme cai na previsibilidade de formulas bem manjada, para o nosso herói Jack (Nicholas Hoult), por exemplo, se apaixonar pela princesa local (Eleanor Tomlinson), para então somente se separarem durante a aparição do pé de feijão gigante e fazer o mocinho subir até o desconhecido para salva-la.
Neste ponto, o mocinho ganha ajuda de um grupo de guerreiros da guarda real, para unicamente serem dispensados logo em seguida, sendo que somente o chefe da guarda que se destaca, mas que poderia facilmente ser interpretado por qualquer outro ator, mas coube ao ótimo interprete Ewan McGregor pagar o mico da vez. O que me vinha na cabeça era: como ele pode aceitar um papel desses? Talvez esse seja o típico exemplo de que o dinheiro e desespero por um sucesso falem mais alto. O mesmo vale para o vilão  Roderick, interpretado de uma das formas mais canastronas que eu já vi, pelo ator Stanley Tucci, cujo o seu personagem poderia ter sido facilmente limado do roteiro. E para completar a cereja do bolo, o talentoso ator Ian McShane (Branca de Neve e o Caçador), interpreta um verdadeiro rei amalfadinha, que não desperta interesse nenhum com o espectador.
Com todos esses deslizes na estrutura e do elenco, como ficam então os gigantes? Eles estão lá há todo o momento e quando eles surgem e atacam os humanos (principalmente no ato final da trama), até que impressiona, mas em alguns momentos nos incomodamos pelo fato que a computação gráfica que criaram para dar vida a eles deixa e muito a desejar, já que ficamos mal acostumados com universos de seres muito bem feitos como da trilogia do Senhor dos Anéis. Com todos esses pontos negativos, vale à pena assistir na tela grande? Por incrível que pareça sim, porque eu acredito que a proposta (se é que existe) que o filme queria passar, era de entreter dentro do possível e mesmo com todos esses pesares, consegue esse efeito no final da sessão. Assim como João e Maria: Caçadores de Bruxas, Jack - O Caçador de Gigantes, talvez venha a ser um “bom filme ruim”, para ser visto e revisto com o cérebro desligado.  

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2 comentários:

Anônimo disse...

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Bússola do Terror disse...

Engraçado: isso foi anunciado como um remake de um filme dos anos 60 com o Kerwin Mathews interpretando o Jack (aliás, essa versão dos anos 60 tá no YouTube). Mas pelo que você comentou aí, não tem basicamente nada a ver com o outro filme. Parece mais uma nova versão da história do que um remake do outro filme.