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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Cine Dicas: Em DVD e Blu-Ray (04/07/12)


Eu Matei Minha Mãe

Sinopse: Hubert tem dezessete anos e não ama sua mãe. Além de só ter olhos para o gosto kitsch, as roupas bregas e pequenos detalhes como a forma que ela come, ele a contempla com desprezo. Os mecanismos de manipulação e a culpabilização empregados por ela também não lhe passam desapercebidos e Hubert se vê progressivamente tomado por uma relação de amor e ódio fora do seu controle. Confuso, ele vaga por uma adolescência ao mesmo tempo marginal e típica, repleta de descobertas artísticas, experiências ilícitas, amizades e sexo.

Primeiro filme de Xavier Dolan, que já em sua estréia, acabou atraindo inúmeras atenções em festivais ao redor do globo. Diferente do que se pode imaginar sobre um filme adolescente, Eu Matei Minha Mãe vai mais para um lado obscuro, sobre os conflitos de quem passa essa época de incertezas da vida. De uma maneira crível, vemos o protagonista (o próprio Xavier Dolan) ser sufocado até o pescoço pela atenção descontrolada da mãe, o que acaba não escondendo o ódio que sente pela situação, muito embora tenta ter um auto controle interior, para não cometer algo pior. Embora com esse titulo, a trama em si não envolve nenhum assassinato, mas sim sobre um rapaz com seu lado emocional afetado, em busca de um caminho na vida, para então, se ver definitivamente livre para voar.     

J. Edgar

Sinopse: O drama que explora a vida pública e privada de uma das figuras mais poderosas, controversas e enigmáticas do século 20. Principal nome da lei nos Estados Unidos por quase cinquenta anos, J. Edgar Hoover era temido e admirado, odiado e reverenciado. Mas, na intimidade, ele mantinha segredos que teriam destruído sua imagem, sua carreira e sua vida.

Clint Eastwood já fez de tudo na vida como cineasta, que embora  esse seu ultimo filme não entre os dez melhores filmes de sua impecável carreira, é uma produção que não ofende a inteligência de ninguém, diferente de tantas produções dispensáveis que estréia atualmente. Embora todos conheçam Eastwood como machão, sua pareceria com o roteirista gay(Dustin Lance Black), vencedor do Oscar por Milk: A Voz da Igualdade, acabou se saindo muito bem a principio, para retratar a vida do fundador do FBI de uma forma humana e sincera. A trama entra na vida pouca explorada de J.Edgar, que sempre foi muito bem reservada, o que acabou não impedindo de alguns saberem do verdadeiro "eu" dele, muito embora não tenha tido problemas de discriminação, mesmo numa época mais conservadora.
Novamente, Leonardo Dicaprio tem um desempenho espetacular, ao retratar um ser com conflitos internos, que se vê dividido em suas responsabilidades e pelos desejos internos que sente dentro de si. Sendo que isso é muito bem retratado, quando ele se vê no espelho, numa cena espetacular e digna de indicação de Oscar, que injustamente acabou não acontecendo. Com uma reconstituição de época primorosa e uma fotografia que quase se oscila para o preto e branco, J. Edgar é uma prova que Clint Eastwood não tem restrição nenhuma em dirigir determinadas historias, diferente do que muitos achavam por ai.

Mulheres do 6º Andar

Sinopse: Ao lado de esposa Suzanne, Joubert leva uma típica vida burguesa no filme "As Mulheres do Sexto Andar", mas quando a antiga empregada do casal decide deixar sua casa eles conhecem de perto esses novos trabalhadores.

O encontro da classe francesa, com feliz despojada vida espanhola, o diretor e roteirista Philippe Le Guay (Três Turnos) constrói humor, drama e romance de uma forma bem descontraída, leve e divertida, fazendo agente não querer abandonar tão cedo aquele universo cheio de vida que ocorre dentro daquele prédio.

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