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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 31 de julho de 2012

Cine Especial: BATMAN NO CINEMA: Parte 1


Com o filme Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge nos cinemas, vamos recapitular todas as aventuras do homem morcego que já teve no cinema, confiram:  

Batman, o Homem-Morcego

Sinopse: Em Gotham City, Charada (Frank Gorshin), Pinguim (Burgess Meredith), Coringa (Cesar Romero) e Mulher-Gato (Lee Meriweather) roubam uma invenção secreta e planejam usá-la de forma maléfica. Além disto, planejam também destruir o Homem-Morcego e o Menino-Prodígio.

Longa metragem produzido para o cinema em 1966, na esteira do sucesso da série de TV, e não ao contrario, como é de costume. Tudo é escrachadamente divertido, usando e abusando da linguagem das HQ daquele período mais inocente dessa arte. Cores fortíssimas, angulações de câmera inclinada, interpretações beirando ao circense e diálogos absurdos e engraçados, mantém o filme num pique de bom humor constante.
É um filme que deu certo no seu tempo, que embora tenha envelhecido muito para alguns, é prato cheio para os fãs do homem morcego, que buscam nem sempre uma visão sombria do herói. Não faltam cenas clássicas desse filme, mas uma que imediatamente se tornou clássica, foi aquela que Batman (Adan West), fica correndo para todos os lados com uma bomba redonda e tenta se livrar dela para não ferir ninguém, mas sempre surge algo no caminho para atrapalhar. Para aqueles que assistiram a ultima superprodução do herói do cinema, fica mais do que claro que o diretor Nolan prestou uma homenagem a essa cena, e quem já assistiu o filme, sabe o que eu estou falando.     
  

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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Cine Especial:DAVID LYNCH:O LADO ESCURO DO SONHO:EXTRA


Neste final de semana, participei do curso sobre a obra de David Lynch, criado pelo CENA Um e ministrado pelo critico de cinema Rafael Cicarelli. No inicio da atividade, Cicarelli perguntou para cada aluno, qual foi o primeiro contato que tiveram com o universo de Lynch e a maioria deram a mesma resposta: CIDADE DOS SONHOS!
É curioso isso, já que David Lynch já era um diretor bem conhecido no Brasil, graças a filmes como Veludo azul e a série Twin Peaks, mas Cidade dos Sonhos parece que pegou uma fatia de publico muito maior, que simplesmente não conhecia muito a filmografia, tão pouco o cineasta. Eu, por exemplo, fui um desses muitos que conheceram o cineasta apartir dessa obra, e mesmo já tendo visto todos os seus filmes posteriormente, Cidade dos Sonhos é disparado o meu preferido, não só da filmografia dele, como também um dos meus filmes preferidos da minha vida (perdendo somente para Blade Runner). Como Cidade dos Sonhos estava na ponta da língua de todos, Cicarelli decidiu adentrar mais no universo de Lynch, através dos outros filmes do cineasta, desde a Eraserhead a Império dos Sonhos.      
    
Nestes dois dias, pude perceber que Lynch realmente possui uma visão e linguagem cinematográfica única (embora me lembre de outros cineastas como Stanley Kubrick), onde ele cria situações em seus filmes, nas quais se torna um verdadeiro quebra cabeça, o que torna a sessão de cada uma de suas obras algo incomum. Pegamos, por exemplo, Estrada Perdida (o preferido de Cicarelli), em que o filme começa com o personagem de Bill Pullman dentro de sua casa e atendendo o interfone. Alguém do outro lado diz essas seguintes palavras:  “Dick Laurent está morto! O personagem ouve sirenes de policia, e quando ele vai até a janela, para ver o que esta acontecendo, ele vê a rua vazia. No final do filme, após inúmeras situações e reviravoltas surpreendentes, vemos o personagem de Pullman retornando a sua casa e falando no interfone a frase, “Dick Laurent está morto!
Ou seja, ele no inicio do filme, ouviu ele mesmo falando no interfone. Parece confuso? Para os marinheiros de primeira viajem pode até ser, mas para os fãs do diretor isso é normal na filmografia do cineasta e uma forma fabulosa de testar a mente de quem assiste, pois é uma forma de se criar inúmeras teorias sobre o que a pessoa viu no decorrer do filme. Muito embora, é maravilhoso que Lynch, mesmo fiel ao seu universo misterioso e bizarro, possa criar um filme emocional e com começo, meio e fim como Historia Real, que embora mantenha alguns aspectos já conhecidos do cineasta, o filme é uma pequena jóia de sua filmografia, onde todos podem muito bem se identificar, na grande jornada do velho veterano, dirigindo seu cortador de grama, até chegar à casa de seu irmão doente.

Porém, Lynch é sempre Lynch, e em ultimo longa metragem, o diretor aproveita ao máximo a sua forma de fazer cinema com Império dos Sonhos. Usando tecnologia digital, o cineasta joga a personagem Laura Dern em situações, que aparentemente parece ser um sonho, quando na verdade parece ser um filme dentro de um filme, mas que talvez sejam lembranças ou sonhos de outra pessoa e que na verdade essa pessoa, possa estar assistindo tudo que a personagem de Laura Dern está passando. Confuso? Esse é o universo de Lynch doa o que doer, e Império dos Sonhos, talvez seja o ápice da carreira do diretor, nesta forma de apresentar uma historia. Com isso, muitos se perguntam o que virá depois, se ele irá se superar, se estabilizar ou fazer um filme mais convencional, o que eu acho muitíssimo difícil, pois Lynch sempre foi um diretor que vai contra a maré da industria cinematográfica, que tanto gosta de apresentar um filme mastigado para o publico. Enquanto nadar contra a maré, temos mais que agradecer, pois sempre teremos então, uma trama que foge do convencional e que torna a obra, uma sessão no mínimo curiosa e surpreendente.  

Abaixo, segue todos os posts sobre os filmes que eu escrevi do diretor

Partes: 1,2,3,4,5 e 6

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domingo, 29 de julho de 2012

Cine Dica: Em Cartaz: Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge

O FIM DE UMA ERA  

Sinopse: Oito anos se passaram desde que Batman desapareceu na noite e passou de herói para fugitivo. Ao assumir a culpa pela morte de Harvey Dent, o Duas Caras, o Cavaleiro das Trevas sacrificou tudo pelo que ele e o Comissário Gordon esperavam ser o melhor. Por um tempo a mentira funcionou, com a criminalidade em Gotham City sendo destruída pela lei anti-crime de Dent. Mas tudo irá mudar com a chegada de uma ladra com interesses misteriosos. Muito mais perigoso, porém, é o aparecimento de Bane, um terrorista mascarado cujos planos cruéis para Gotham buscam tirar Bruce de seu exílio autoimposto, mas mesmo usando novamente seu capuz e sua capa, Batman pode não ser páreo para Bane.

Christopher Nolan é acima de tudo um cineasta autoral, que além de oferecer um grande espetáculo para os cinéfilos, consegue fazer o que ele mais gosta que seja a criação de um universo realista, em que envolve elementos, que por mais que sejam fantásticos, se tornam criveis para os nossos olhos. Quando ele se lançou na criação de Batman Begins em 2005, ele tinha em mãos um herói humano, sem poderes e com um passado trágico, no qual ele acabou se aproveitando desses ingredientes, para não somente fazer um filme de origem, como também um filme que faz uma critica as grandes metrópoles do mundo, em que o sistema se encontra quebrado e faz com que cada vez mais os cidadãos se afundem na miséria e corrupção. Batman: O Cavaleiro das Trevas vai além, pois não somente retrata justiça x criminalidade, como também o poder sem limites da maldade do ser humano, que não possui desejo por nenhum lucro, mas simplesmente ver o mundo pegar fogo e fazer com que as pessoas despertem seus lados mais sombrios e indesejados.
Com tudo isso, chegamos a Batman: O Cavaleiro das trevas ressurge que nada mais é do que a união de todos esses elementos vistos nos filmes anteriores, para a criação de uma metáfora de dimensões gritantes sobre o mundo “pós” 11 de setembro. Como nenhum outro, Nolan cria uma trama no primeiro ato sem pressa, gradual, pois cada personagem no decorrer do filme terá o seu papel essencial num conflito, em que testara os nervos e à conduta de seus personagens. Dos já conhecidos, novamente Gordon (Gary Oldman) retorna, para encarar uns fantasmas do passado, mas também a espaço para novos personagens, como o detetive John Blake (Joseph Gordon-Levitt), que terá papel crucial na trama, assim como a personagem Miranda Tate, que embora seja interpretada pela talentosa Marion Cotillard (Pina), seu desempenho soa às vezes forçado, principalmente em momentos cruciais em que se exigia mais da atriz.  
Assim como no primeiro filme, a trama foca novamente não na figura de Batman, mas sim no homem por de traz da mascara, sendo que Christian Bale passa todas as dores físicas e emocionais de um homem preso em suas escolhas para um bem maior e sem poder desfrutar das felicidades que poderia adquirir. Apartir do momento em que conhece uma habilidosa ladra chamada Selina Kyle (Anne Hathaway, ótima), se cria então uma serie eventos que o fará vestir novamente o manto do morcego, mesmo no contra gosto de seu fiel mordomo Alfred, onde Michael Caine se sobressai em momentos dignos de indicação ao Oscar, onde ele consegue passar toda a dor e o desejo de ver o seu patrão livre e longe desse fardo de dor e sofrimento.

Após a apresentação de todos os piões, é feito o cheque mate no segundo ato, digno de filmes catástrofes, orquestrado pelo vilão Bane. Tom Hardy teve a missão ingrata de interpretar um personagem, que não era só mal visto pelos fãs das HQ, como também era justamente um vilão que substitui a memorável presença do Coringa de Ledger do filme anterior. Para a sua sorte, Nolan sabia do vespeiro que estava se enfiando, e graças a sua boa direção de atores, conseguiu extrair ao máximo, um desempenho positivo de Hardy, em que sua expressão dos olhos e seus trejeitos do corpo, fazem do personagem se sobressair, em momentos cruciais em que se exigiu muito do ator.  Não é um vilão que deseja fazer uma reflexão, mas sim concluir o que a Liga das Sombras do passado começou, mas de uma forma dura, sem papas na língua e fazendo da cidade Gotham refém do medo. O embate do herói e do vilão é digno de aflição, em que vemos o herói ser massacrado, tanto fisicamente como psicologicamente e deixando a cidade a mercê dos horrores que vem a seguir. Nestes momentos, o compositor  Hans Zimmer prova porque é um dos melhores artistas desse ramo atualmente, pois os momentos que exige emoção, ele cria uma trilha que se casa, tanto com a personalidade de cada um dos personagens, como também fazer da própria trilha parte da historia. A cena em que Bruce precisa sair a todo custo do buraco (não só literalmente como totalmente) é o momento que a trilha dispara em nossos ouvidos e nos faz agente desejar que ele se erga, num dos momentos que da vontade de gritar as mesmas palavras que os prisioneiros do buraco estão gritando (ressurja).
Embora o terceiro ato seja reservado para momentos alucinantes, é de se espantar como Nolan não se entrega facilmente a efeitos visuais mirabolantes, pois tudo que vemos ali até o fim é mais para um lado mecânico, comprovando sua obsessão pelo real dentro da ficção. Mas por mais que aja ação, são os personagens que fazem a trama se mover, principalmente em momentos cruciais onde todos serão testados perante uma situação avassaladora, que para o bem ou para o mal, estarão todos envolvidos e que cabem as ações de cada um, decidir o que for melhor para eles. É neste ponto que verdades e mentiras são postas em cheque, onde nem tudo que agente acreditava era de falto real, sendo que Nolan, desde os tempos de O Grande Truque, fazia muito bem, e dessa forma, nos brinda com situações que fazem agente pular da cadeira.
Embora os últimos minutos do ato final sejam um tanto que apressados, Nolan encerra de uma forma satisfatória, a sua visão pessoal de Batman para o cinema, principalmente no momento em que ele nos brinda (assim como no final de A Origem) com uma cena ambígua estrelada por Alfred. Ele esta tomando café em Florença, e por um momento, tem uma agradável visão, que embora muitos cinéfilos irão acreditar naquilo, por outro lado, não se pode ter certeza que o que ele viu seja real, ou apenas um desejo de um sonho que ele tinha e que pudesse se tornar realidade. Cabe cada um ter sua própria interpretação sobre o que aconteceu ali, e só por esse momento, é que Nolan faz a trilogia fechar com chave de ouro e encerrar uma era do Batman no cinema como nenhuma outra alcançou, que fará falta e que dificilmente uma nova versão futura irá superar essa facilmente.  

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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Cine Especial:DAVID LYNCH:O LADO ESCURO DO SONHO:FINAL


Enfim, encerro hoje esse especial sobre o cineasta David Lynch, que antecede a minha participação no curso do CENA UM, no qual ele será o principal assunto. Espero que aqueles que me acompanharam junto comigo no universo desse mirabolante cineasta, tenha tido o gosto de rever ou então conhecer esses filmes, que na maioria deles, proporciona uma sessão no mínimo interessante e diferente do convencional.
Após o curso, aguardem um especial extra sobre o diretor, que reúne num único post, todas as matérias que eu publiquei até aqui sobre ele. Quem for participar comigo amanhã na atividade, nos vemos por lá.


IMPERIO  DOS SONHOS

Sinopse: Nick Grace é uma atriz casada que é convidada para fazer um filme dirigido por Kingsley Stewart. Será a refilmagem de uma produção polonesa cujos protagonistas morreram durante as gravações. Aos poucos ela vai se envolvendo com o ator principal do filme. Inicia-se então uma trama em que a realidade e a ficção se misturam.
Digamos que Império dos Sonhos encerra uma espécie de trilogia dos sonhos, ou então sobre uma critica pessoal que David Lynch faz com relação à Hollywood, que começou apartir de Estrada Perdida, que continuou com Cidade dos Sonhos (meu favorito) e se encerra de uma forma tão enigmática, e porque não dizer abstrata. Apartir desse filme, Lynch pegou o gosto de filmar a trama digitalmente, abandonando de uma vez a película. Segundo as suas próprias palavras, torna o trabalho de se filmar muito mais fácil, o que faz fluir muito melhor suas idéias vindas de sua mente, após uma boa meditação que ele tanto prega.
Para o publico em geral, muitos vão considerar o que rola na tela, algo como incompreensível. Se alguns consideravam Cidade dos Sonhos confuso, esse solta inúmeras imagens, que poderiam muito bem serem comparadas a qualquer obra prima do salvador Dali. Para os fãs de carteirinha do diretor, no entanto, é um filme em que se levantam as inúmeras possibilidades do universo dos sonhos ou da consciência humana, que na maioria dos casos, age como indecifrável, mas que não custa tirar alguma interpretação dali. O filme tem um elenco maravilhoso. As belas Naomi Wats, Julia Ormond, Nastassja Kinski, o ótimo e esquisito William H. Macy, o espetacular Jeremy Irons, e Laura Dern, com sua curiosa trajetória no cinema, indo de “Veludo Azul” a “Jurassic Park”.
Império dos Sonhos talvez seja tudo que há na mente de Lynch e que ele acabou conseguindo passar na tela, mas nunca se sabe qual será a próxima perola futura desse mirabolante cineasta.

  

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Cine Dicas: Estreias no final de semana (27/0712)


Um final de semana de expectativa para muitos cinéfilos brasileiros, pois hoje finalmente chega a ultima parte da recente trilogia de Batman no cinema. Até agora, as criticas brasileiras tem sido quase 100% positivas, com alguns dizendo que a nova aventura do homem morcego, chega até mesmo superar a obra prima anterior. Tirarei as minhas duvidas nas próximas horas, quando eu for pegar uma sessão aqui no shopping Total. Já sábado e domingo, estarei envolvido no curso de David Lynch, que é elaborado pelo CENA UM.
Esse curso já estou esperando há um bom tempo, pois Lynch é responsável pela criação de um dos meus filmes preferidos, que é Cidade dos Sonhos, portanto não posso perder essa. Mas como nem todos só vivem de morcegos ou do mundo dos sonhos, confiram as outras estréias que chegam em nosso circuito.
  
BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE

Sinopse: A última aventura é ambientada oito anos após os eventos do filme anterior. O terrorista Bane está de volta a Gotham City, causando pânico e desespero. Quem terá que lidar com a situação, já que a polícia da cidade não tem forças para impedir o vilão sedento por sangue, é Batman (novamente interpretado por Christian Bale); porém, o herói é perseguido pela lei, acusado de ter matado Harvey Dent.


AQUI É O MEU LUGAR

Sinopse: Sean Penn interpreta Cheyenne um ex-astro do rock, de 50 anos, milionário e deprimido. Afastado dos palcos há mais de 20 anos, ele continua se vestindo como nos tempos em que era um grande artista, mas não tem mais motivação para viver.Sua vida toma um novo rumo quando descobre que o pai não está nada bem. O homem que ele não vê há mais de 30 anos é um ex-oficial nazista refugiado nos Estados Unidos. Ele parte, então, para Nova York, a fim de encontrar o pai novamente, mas chega tarde demais.
Enquanto cuida de todas as burocracias necessárias, Cheyenne fica sabendo que o pai buscava vingança pela a humilhação que sofreu no passado e decide que vai retomar o caminho de onde seu pai havia parado, decidido a encontrar o algoz do patriarca nos tempos da guerra, no campo de concentração de Auschwitz.


ALÉM DA LIBERDADE

Sinopse: Na trama, Michelle Yeoh interpreta Aung San Suu Kyi, a filha de um herói da independência da Birmânia, que foi morar no exterior ainda jovem. Na Inglaterra, se casou com Michael Aris (David Thewlis) e teve dois filhos. O contato que mantinha com seu país era apenas por meio de livros e notícias locais. Isso até sua mãe ser internada num hospital e Aung decidir voltar à Birmânia. Assim que chega ao país, Aung é procurada por líderes locais que pedem que ela coopere com o movimento pela implementação da democracia. Ela aceita o convite e acaba tornando-se um ícone do movimento. Mas suas atitudes não agradam à ditadura militar, que tenta impedi-la de promover as manifestações. Assim, o governo ordena que Aung permaneça em prisão domiciliar por 15 anos.

  
Movimento Browniano

Sinopse: Charlotte (Sandra Hüller) e Max (Dragan Bakema)vivem com seu jovem filho em Bruxelas. Quando Max descobre que Charlotte tem se encontrado com alguns de seus pacientes homens em um apartamento alugado, a relação deles é posta à prova. Charlotte concorda em fazer terapia e é forçada a parar de trabalhar como médica. Quando se mudam para a Índia, ambos voltam a ser felizes. No entanto, parece que o passado não ficou completamente adormecido.


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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Cine Dicas: Em Cartaz: VALENTE

PIXAR ACERTA O ALVO 

Sinopse: Merida é uma habilidosa e impetuosa arqueira, filha do rei Fergus (voz de Billy Connolly) e da rainha Elinor (voz de Emma Thompson). Determinada a trilhar seu próprio caminho, ela desafia um antigo costume considerado sagrado pelos ruidosos senhores da terra: o imponente lorde MacGuffin (voz de Kevin McKidd), o carrancudo lorde Macintosh (voz de Craig Ferguson) e o perverso lorde Dingwall (voz de Robbie Coltrane). Involuntariamente, os atos de Merida desencadeiam o caos e a fúria no reino e, quando ela se volta para uma velha feiticeira (voz de Julie Walters), em busca de ajuda, Merida tem um desejo mal-aventurado concedido. Os perigos resultantes a forçam a descobrir o significado da verdadeira valentia para poder desfazer o brutal curso dos acontecimentos antes que seja tarde demais.

Pixar nos acostumou mal a assistir sempre uma obra prima no cinema, tanto, que se ao assistirmos um filme menor do estúdio (vide Carros 2), achamos que finalmente a coisa entrou em decadência por lá. Mais eis que surge Valente, que se por um lado não se compara a obras máximas tipo UP e Toy Story 3, pelo menos cumpre o dever de casa, de fazer entreter o publico de todas as idades de maneira certeira. Dirigido pelo novato Mark Andrews (roteirista de John Carter), Valente se torna a primeira produção do estúdio em que a trama não se passa em nosso presente e sim num período desconhecido do passado da Escócia, e como os produtores adoram ser perfeitos em detalhes, o filme já se inicia com belas imagens panorâmicas, onde foca uma natureza intocada, como se fosse recém nascida, de um período distante.
Curiosamente, estamos diante de um primeiro conto de fadas do estúdio e da primeira mulher protagonista, que diferente das habituais princesas em apuros do estúdio Disney, Merida (voz de Kelly Mcdonald) não é nenhuma pouco indefesa e quer mais é ser livre e fazer o que bem entender, desde a caçar sozinha com o seu arco e flecha, como também ter o direito de não querer escolher um pretendente. Isso acaba gerando o conflito da trama, mais precisamente entre ela e a sua mãe (voz de Emma Thompson), que deseja que a filha cumpra as regras de uma princesa de boa educação e que tenha um marido de um dos clãs. Esse conflito de ambas gera momentos inusitados, em que elas irão finalmente conhecer um lado, até então desconhecido de uma da outra, gerando momentos emocionantes, até o ultimo momento da historia.
Entre situações que lembram elementos de outros filmes como Irmão Urso e (obviamente) Coração Valente, o filme nos brinda com inúmeros momentos engraçados, com boas piadas e que nos fazem rir facilmente. Sendo que na maioria dos casos, esses momentos hilários são protagonizados pelo rei Fergus (Billy Connolly) e pelos pequenos irmãos de Merida, que fazem da produção nunca cair do monótono, agradando tanto os pequenos como os adultos.  
Embora não seja um dos melhores filmes do estúdio, saímos da sala satisfeitos e com um gostinho bem doce na boca, que tão cedo não passa.

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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Cine Especial:DAVID LYNCH:O LADO ESCURO DO SONHO:Parte 5


Nos dias 28 e 29 de Julho, estarei participando do curso DAVID LYNCH: O LADO ESCURO DO SONHO, criado pelo CENA UM e ministrado pelo professor e critico de cinema Rafael Ciccarini. E enquanto os dois dias não vêm, por aqui, estarei escrevendo um pouco sobre o que eu sei desse  cineasta, que é o melhor que sabe mexer com as nossas mentes.

Coração Selvagem

Sinopse: Numa estranha homenagem ao filme "O Mágico de Oz", Sailor e Lula são dois amantes que vivem intensamente a vida e a paixão. Tentando fugir das garras da mãe da garota, os dois caem na estrada para uma viagem violenta e psicodélica, uma vez que a mãe de Lula contrata um grupo de assassinos profissionais para matar Sailor.

Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, o filme é outra homenagem de Lynch á violência escatológica, ao grotesco e com pitadas de bizarrice, que desta vez, é temperada com o gosto pela caricatural. Existe uma versão original de quatro horas e meia de duração, sendo que os cortes contribuirão para realçar a obsessão pelas imagens fortíssimas, marcadas pela presença do fogo e pela trilha sonora de Angelo Badalamenti. A todo o momento, o filme faz referencias ao clássico de O Mágico de Oz, em momentos imaginativos e muito bem amarrados. Destaque para monstruosa participação de Willem Dafoe, cujo destino de seu personagem é grotesco, porém hilário. Um final inesperado, mesmo parecendo convencional para alguns.    

Estrada Perdida

Sinopse: Fred Madison (Bill Pullman) é acusado, sob misteriosas circunstâncias, de matar sua esposa Renee (Patricia Arquette). Ele logo se vê transformado em um outro homem, Pete Dayton (Balthazar Getty), possuindo uma vida completamente diferente. Quando Pete é solto no seu corpo e na sua mente, as coisas ficam cada vez mais misteriosas e intrigantes.

Como se trata de um filme de David Lynch, a pessoa não deve procurar uma historia convencional e muito menos lógico em alguns momentos. A trama é delirante, com verdadeiros desafios ás leis da física e da realidade. Usando um clima de pesadelo sobrenatural, Lynch oferece uma fantasia sombria, que se por um lado incomoda o marinheiro de primeira viagem, por outro agrada o fã de carteirinha do diretor que não tem o que reclamar, com direito de belas imagens e sempre o bom uso da trilha sonora. Foi mais a partir desse, que Lynch começou a explorar o uso de “duplo”, ou seja, personagens que se apresentam num primeiro momento, para depois serem apresentados de uma forma completamente diferente. Algo que ele usaria muitíssimo em Cidade dos Sonhos e em seguida em Império dos Sonhos, dando a entender, que apartir de Estrada Perdida, ele formaria uma espécie de trilogia do "duplo" ou então do universo dos sonhos.
É uma obra autoral instigante, que ame ou odeie, que tem com um dos seus atrativos o elenco, encabeçado por um paranóico Bill Pullman e uma maliciosa Patrícia Arquette. Um dos melhores filmes dos anos 90, que rapidamente se tornou Cult e conquistou a critica.        
             

Historia Real

Sinopse: O filme é sobre Alvin Straight, um senhor idoso com uma vida tranquila no campo. Quando seu irmão, com quem não conversava há muito tempo, fica muito doente, ele decide colocar suas diferenças de lado e encontrá-lo com o único meio de transporte de que dispõe: um velho trator. Com ele, Alvin atravessará centenas de milhas até seu destino final, não sem antes encontrar diversos personagens que farão de sua viagem uma verdadeira jornada sentimental.

Em um primeiro momento, esse filme não parece ser de David Lynch, mas esse modesto drama realista foi uma surpreendente guinada na carreira do diretor na época, que provou que sabe fazer um ótimo filme, mesmo deixando um pouco de lado a sua forma pessoal de se fazer cinema. Ele revela ter domínio da narrativa convencional, e conduz com acentuada emoção, uma historia pequena e cativante. O filme deve muito de sua força á irreparável atuação do veterano Farnsworth (Louca Obsessão), que recebeu a sua única indicação ao Oscar pelo seu impecável trabalho. O filme se destaca também pela presença magnética de Sissy Spacek em que interpreta a filha do protagonista. Infelizmente, Richard Farnsworth sofria de câncer de próstata já na época do filme e para não sofrer mais, decidiu cometer suicídio.
Ele foi enterrado com sua esposa Margaret, no Forest Lawn, em Hollywood Hills Cemetery , em Los Angeles, Califórnia.



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Cine Especial: A nova Hollywood: Parte 14


Apocalypse Now 



Sinopse: Capitão (Martin Sheen) tem a missão de encontrar e matar coronel (Marlon Brando), que aparentemente enlouqueceu e se refugiou nas selvas do Camboja, onde comanda um exército de fanáticos.

Mais de 30 anos depois, filme de Francis Ford Coppola não é sobre o Vietnã, o filme é o Vietnã. Uma odisséia que mostra de forma muitas vezes surrealista a devastação e o horror da guerra, com um final bastante sombrio e marcante. Nas comemorações dos 25 anos do filme, foi lançada uma versão com mais de três horas de duração, dando mais detalhes da trama e explorando pontos antes inexplicáveis. Para a surpresa de muitos da época, o filme se tornou muito mais ágil, mesmo com a longa duração e provando ainda mais o talento de Coppola.
Desempenhos magistrais de Martin Sheen e Marlon Brando. Palma de Ouro no Festival de Cannes

Curiosidades: O cronograma original de Apocalypse Now previa filmagens de apenas 6 semanas, mas a produção terminou se estendendo para 16 meses. O motivo de tamanho atraso foi um furacão, que destruiu todos os sets de filmagens.- O ator Martin Sheen teve um ataque cardíaco durante as filmagens, aumentando ainda mais o atraso para a conclusão do filme enquanto o diretor Francis Ford Coppola ameaçou por diversas vezes se suicidar..

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terça-feira, 24 de julho de 2012

Cine Especial:DAVID LYNCH:O LADO ESCURO DO SONHO:Parte 4



Nos dias 28 e 29 de Julho, estarei participando do curso DAVID LYNCH: O LADO ESCURO DO SONHO, criado pelo CENA UM e ministrado pelo professor e critico de cinema Rafael Ciccarini. E enquanto os dois dias não vêm, por aqui, estarei escrevendo um pouco sobre o que eu sei desse  cineasta, que é o melhor que sabe mexer com as nossas mentes.


Twin Peaks 
A SÉRIE:

Sinopse: A trama central da série girava em torno de uma investigação do FBI, liderada pelo agente Dale Cooper, para descobrir a verdade sobre o brutal e chocante assassinato da adolescente Laura Palmer.

Se não fosse por Twin Peaks, talvez nunca fôssemos posteriormente curtir Arquivo X ou até mesmo Lost. A série foi pioneira por apresentar uma trama, com situações que fugia do convencional das séries da época, onde tudo não era bem o que aparentava ser. A primeira temporada foi comandada de cabo a rabo pelo mestre David Lynch e consagrou a atriz Shery Lee, que interpretou a vitima Laura Palmer, que já no inicio da série surgia morta no rio, mas graças às idéias criativas do diretor, ela surgia sempre quando podia no decorrer da trama.
Quem já acompanhava a visão autoral do cineasta no cinema, reconhecem de longe todas as características dos seus filmes anteriores impregnados na série, desde á personagens bizarros, sonhos, delírios e as tão famosas cortinas vermelhas, que fazia parte de uma sala, que servia de encontro para o agente Dale Copper (Kyler Maclachlan, Veludo Azul), com misterioso anão (Michael J. Anderson, que voltaria a trabalhar com Lynch em Cidade dos Sonhos),que falava de traz pra frente, dando pistas sobre a investigação, sobre quem matou Laura Palmer. O curioso, é que esse momento se passava sempre num sonho, onde Copper se encontrava tanto com o anão, como também com a própria Laura Palmer.
O mistério sobre quem matou Laura só seria revelado durante a segunda temporada, que infelizmente após a revelação, a série acabou perdendo o interesse do publico e David Lynch também não teve total liberdade criativa nos episódios, sendo que somente retornou a comandar no ultimo episódio, mas deixando mais perguntas do que respostas.


O FILME:Twin Peaks:
Os Últimos Dias de Laura Palmer

Sinopse: Prelúdio para a famosa série de TV homônima. Vemos primeiramente as investigações do agente especial do FBI Chester Desmond no caso Teresa Banks. Então saltamos no tempo para uma semana antes do início da série, e acompanhamos todos os acontecimentos de Laura Palmer durante o eterno pesadelo até a hora de sua morte.

Inicialmente, a trama sobre os últimos dias de Laura Palmer, serviria como uma espécie de terceira temporada da série de TV, mas que jamais aconteceu. Com a trama em mãos, Lynch decidiu levar a trama para o cinema e tendo muito mais liberdade artística, dosando um lado muito mais sombrio e sem restrições. A trama se inicia com o assassinato de Teresa Banks, desencadeando então o interesse do FBI pelos eventos que andam acontecendo em Twin Peaks. Mas a historia deixa de lado as investigações sobre Teresa e investe sobre os últimos dias de Laura Palmer, interpretada de forma magistral pela atriz Shery Lee, que jamais escapou da imagem da famosa personagem.

Em seus últimos dias que antecedem os eventos da série, conhecemos um lado mais obscuro de Palmer, que é assombrada por uma estranha figura assustadora que se chama Bob (Frank Silva), que a visita em seu quarto à noite para molestá-la. Devido a conflitos, tanto em suas relações amorosas, como os atritos que tem com o seu pai (Ray Wise), que começa agir de uma forma hostil contra a filha, Palmer mergulha no submundo do sexo e drogas, além de ter estranhos sonhos (e pesadelos) onde ela adentra na já conhecida sala vermelha. E é ai que todas as características de David Lynch transbordam na tela, desde as situações bizarras, personagens bizarros e inúmeros símbolos com algum significado.       
Com um final arrasador e que monta o que seria visto na série de TV,  Twin Peaks - Os Últimos Dias de Laura Palmer é David Lynch puro e tudo que ele não pode fazer com a historia na TV, aqui ele faz de tudo e muito mais.


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Cine Dica: Em Cartaz: A ERA DO GELO 4

SEM CARLOS SALDANHA, FRANQUIA SAI DOS TRILHOS  
Sinopse: A louca perseguição de Scrat sempre à caça de sua noz inquieta perseguição à qual ele tem se dedicado desde os primórdios dos tempos tem consequências que mudam o mundo e causam um cataclismo continental que leva Manny Diego e Sid a viverem a maior aventura de todos os tempos. Nessa maré de mudanças Sid acaba reencontrando sua Avó turrona e o bando ainda tem de lidar com uma horda de piratas decididos a impedi-los de voltar para casa.

Quando o primeiro filme da Era do Gelo foi lançado, muitos viram certas semelhanças na historia, como aquela vista em Monstros SA, o que acabou dividindo a opinião da critica. Mas a partir do segundo e terceiro filme, a cine-serie ganhou personalidade própria, principalmente com a direção segura e muito bem humorada de Carlos Saldanha, que soube injetar, tanto humor na dose certa, como também boas cenas de ação, que no terceiro filme alias, atingem doses acavales e fazendo da aventura a maior bilheteria da franquia. Com um final que encerrava a trilogia com chave de ouro, uma quarta aventura era mais que desnecessária, mas ambição falou mais alto nos estúdios da Fox filmes e vendo a possibilidade do cofre ficar mais cheio, decidiram investir neste filme, mais sem o talento de Saldanha.
O resultado é uma trama dispensável, que os heróis se vêem forçados a se separarem da outra parte do bando, por causa da divisão dos continentes (forçadamente por culpa do esquilo Scrat). Se por um lado  Manny, Diego e Sid são os velhos personagens de sempre, o que falta aqui é um personagem coadjuvante  de peso e que roubasse a cena em momentos chaves da trama, assim como aconteceu no terceiro filme, em que a doninha caçadora Buck dava um verdadeiro show em cena, e aqui nesta quarta aventura, faz enorme falta. Salto a vista, o filme também não me fez conseguir rir em nenhum momento, sendo que as piadas são repetidas de outros filmes, que alias, escancaradamente fazem referencias a produções como Piratas do Caribe e Coração Valente, mas que não ajudam a melhorar na narrativa.
Pode agradar o pequeno publico infantil que não é nenhum pouco exigente, mas não é um filme que irá conquistar todas as idades.  

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Cine Curiosidade: CURSO SOBRE DAVID LYNCH EM DESTAQUE

Atividade criada pelo CENA UM, para esse próximo final de semana, foi destaque no Jornal do Comércio de hoje. 
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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: HELENO



Sinopse:Heleno de Freitas é a figura do Rio de Janeiro de 1940, quando a cidade era cheia de glamour, sonho e promessas. Primeiro galã do futebol, Heleno defendia o Botafogo e tinha tudo para ser o maior jogador do Brasil. No entanto, a guerra mundial da época e a libertinagem que guiava sua vida mudaram seu brilhante destino, abandonado em um sanatório e vítima da sífilis aos 39 anos de idade.

Se em território americano, Rodrigo Santoro ainda não achou o seu papel que o consagrasse por lá, em território nacional pelo menos ele se entrega sem restrições, criando personagens maiores do que a vida e em Heleno não é diferente. Ao interpretar um dos maiores ídolos do futebol, que pertencia ao Botafogo em meados dos anos 40, Santoro se entrega no que ouso dizer ser o seu melhor momento no cinema. Ao encarnar Heleno, Santoro cria uma verdadeira entidade impulsiva, que não se restringe a nada que esta em seu caminho, fazendo de tudo para conseguir os seus objetivos, seja para fazer do seu time que tanto ama campeão, como se entregar os vícios como mulheres, sexo, bebidas e cigarros.
O diretor José Henrique da Fonseca foi feliz na escolha de Santoro, mas o cineasta também merece credito, pois não é todo dia em que vemos um Rio de Janeiro, que solta na tela com exatidão, como era a cidade carioca dos anos 40. O que também contribui com essa verossimilhança, é graças a bela fotografia em preto e branco, criada por Walter Carvalho, que foi corajoso nesta escolha, mas que convenhamos, fazia todo o sentido, para combinar com a atmosfera daquele tempo. Com um elenco de peso, que inclui uma Alinne Moraes inspirada. Heleno pode não ter feito muito barulho na estréia ou durante o tempo que esteve no cinema, mas é um filme corajoso e mais puramente cinema. 

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