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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Cine Especial: VIII Edição Fantaspoa: Nervo Craniano Zero



NOSTALGIA TRASH
Sinopse: A escritora de sucesso Bruna Bloch põe em prática um plano inescrupuloso para evitar que tenha uma crise criativa e saia da lista dos mais vendidos: adquirir um chip indutor de descargas de dopamina que, quando implantado no cérebro humano, gera surtos de inspiração. Para isso, ela contrata os serviços do criador desta invenção, Dr. Bartholomeu Bava, que perdeu sua licença médica após um acidente nas pesquisas para criação do chip. Mas Bruna não quer implantá-lo em si mesma, e sim em uma cobaia humana, a simplória garota Cristi.

Filme que foi exibido na abertura do 8º festival do Fantaspoa na semana passada, com a presença do diretor Paulo Biscaia Filho (Morte Story) e da atriz e cantora  Uyara Torrente. Biscaia Filho, com certeza é fã dos filmes de terror dos anos 80, já que o filme carrega elementos de outros filmes daquela época, como no caso de Re-Animator e Scannner: Desafie a sua Mente. A produção toda em si é tosca, puramente trash, que poderia facilmente ter sido exibido na saudosa sessão do Cine Trash da Band nos anos 90, e só por isso, é um filme que merece ser visto.
Embora tenha elementos macabros (com direitos há aberturas de crânio e retiradas de coração do corpo), o filme vai mais para o lado do terrir, já que em nenhum momento da para levar a historia a sério, muito menos para o elenco, que se por um lado são talentosos, no primeiro ato, eles apenas aparentam estar interpretando, tudo de uma forma proposital, para não levar nada a sério, onde até mesmo Daniel Colombo, que é um ótimo ator, consegue passar tamanha ruindade proposital para o seu personagem. Quem se sai melhor, é a atriz e cantora Uyara Torrente, cujo seu personagem vai se descascando nos três atos da trama de tal modo, que simplesmente rouba a cena do filme, até mesmo no inicio, quando a intenção era apenas passar uma interpretação ruim.
Com um final bem previsível, mas que funciona com a proposta que o filme passa, Nervo Craniano Zero, é uma divertida e redondinha trama de terror que faz nos relembrar dos tempos de um gênero de terror mais inocente que pipocava aos montes nos anos 80, e acredito que está mais do que na hora do cinema Brasileiro investir em outros gêneros como esse, mesmo sendo com orçamentos curtos, mas com idéias criativas.


Leia mais sobre o 8º Festival do Fantaspoa clicando aqui.




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