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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Cine Especial: Cinema Japonês: Do Clássico ao Contemporâneo: Parte 8


Nos dias 14 e 15 de abril, estarei participando do curso “Cinema Japonês: Do Clássico ao Contemporâneo”, realizado no Santander Cultural, criado pelo CENA UM e ministrado pelo critico de cinema Francis Vogner dos Reis. E enquanto o evento não acontece, por aqui, estarei postando tudo o que eu sei, sobre grandes obras primas, que vieram do outro lado do mundo.

A Balada de Narayama (1983)
Sinopse: No fim do século XIX, em um pequeno vilarejo japonês, o morador que completa 70 anos de idade deve subir ao topo de uma sagrada montanha e aguardar por sua morte. Aquele que se recusa a cumprir a tradição, traz a desonra para sua família. Mas para Orin (Sumiko Sakamoto), uma senhora de 69 anos, procurar uma esposa para o seu filho mais velho, Tatsuhei (Ken Ogata), é mais preocupante do que cumprir a amarga tradição.
Vencedor da palma de Ouro no Festival de Cannes em 1983, balada de Narayama é um belo e sensível filme do diretor Shohei Imamura, o primeiro realizador japonês a receber duas Palmas de Ouro no Festival. Embora cru em alguns momentos, onde mostra que as tradições estão acima de qualquer coisa, o filme nos rende belas imagens, seja quando os protagonistas encaram seu passado, ou quando tem que fazer a dura jornada pela montanha, e sacrificar o seu parente.
 Imamura retratou muito bem esse costume tradicional, mas ele foi muito além disso. Procurou mostrar, por exemplo, que apesar do estado de ignorância e da vida vegetativa que levavam os moradores de certo vilarejo, carregavam ainda um forte senso fraternal e comunitário. Exemplo é quando é retratado a venda de bebês, que embora passe desconforto para quem assista, eles agiam dessa maneira, para então não matá-los, embora houvesse certas exceções.
 Um filme que retrata muito bem o lado psicológico de certos povos e o que levavam a eles agirem em determinadas situações, ao encarar pela primeira vez, as suas tradições. 


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