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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Cine Dica: Em Cartaz: IMORTAIS

O GÊNERO ÉPICO DE CAPA, ESPADA E SANDALIAS,  PROVA QUE AINDA ESTÁ VIVO! 
Sinopse: O longa acompanha Theseus guerreiro que irá guiar os seus soldados em uma batalha em que Deuses e homens irão lutar contra titãs e bárbaros.
Meio 300, meio Fúria de Titãs, porém, o filme fala por si. Porque diferente dos seus irmãos de sandália, o filme de Tarsem Singh (A Sela), da espaço para a dramaticidade e o desenvolvimento mais construtivo dos personagens. Embora, a grande estrela do filme, realmente seja ser visualmente bonito (tudo feito em estúdio, como 300) e o 3D funcione nos momentos certos onde rola solto as cenas de ação alucinantes (principalmente no ato final), mas sem aquela exigência de qualquer coisa ser jogada no publico.
Mas não espere uma aula sobre mitologia grega, porque desde antigamente, o cinema jamais respeitou levar ao pé da letra os contos mitológicos (algo visto como em Tróia), mas respeita bem a fonte em alguns momentos, principalmente no inicio, onde com uma narração off (de John Hurt) a trama coloca o espectador a par daquele universo, com a narração e belas imagens pintadas nas paredes onde contam a historia. Com relação ao protagonista (Thesus), é difícil dizer qual será o futuro de Henry Cavill, pois além desse, ele será o novo Superman no cinema, mas uma coisa já da para se adiantar sobre ele: O cara tem pose e jeitão de herói e pode muito bem ser o novo astro de filmes de ação e aventura, desde que escolha os caminhos certos a seguir no mundo do cinema. Mickey Rourke (o rei Hiperión) novamente está ótimo como um vilão sem escrúpulos e sem dó, embora com motivações um tanto que batidas. Já Freida Pinto (Quem quer ser um Milionário?) ainda não foi dessa vez que sua interpretação supera a sua beleza, ao fazer um oráculo, mas quem sabe na próxima vez.
Apesar de escuro em alguns momentos e frases de efeitos toscas lá e aqui, Imortais é um sopro de vida para um gênero que vive atualmente de altos e baixos e também para provar o potencial do diretor Tarsem Singh, que desde o filme A Cela, não vinha com uma obra que atraísse tanto publico como a critica.. Embora massacrado por esse ultimo nos EUA, o filme se deu bem nas bilheterias por lá e no resto do mundo, mas resta saber se o tipo de filme que é Os Imortais seja o que realmente o publico em geral tem interesse de assistir no cinema futuramente. 


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