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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Cine Dica: OS MONSTROS

NOTA: Filme que ficou exibido somente nos dias 22 e 27 desse mês no Cinebancários.
Sinopse: A história de dois amigos que trabalham com a captação de áudio e um terceiro que “toca”, totalmente desafinado, uma espécie de clarineta. Os dois primeiros estão insatisfeitos na nova empreitada e a esposa do "instrumentista" o coloca para fora de casa. Assim, os três se reaproximam.
Exibido no Cinebancários de Porto Alegre, o filme fez parte dos títulos que integra a série de lançamentos da Sessão Vitrine, projeto de distribuição de filmes brasileiros independentes implantados pela distribuidora paulista Sílvia Cruz (que também ocorre na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro). O filme é protagonizado pelos próprios diretores, que por sua vez, criam o que chamam de “cinema de observação”, onde a câmera fica parada durante vários minutos, observando os protagonistas em determinada situação, que por vezes, pode soar cansativo para o publico geral,
Assistir a esse filme, levado pelo titulo (achando que pode ser um filme de terror) é que nem cair numa ratoeira, pois o filme nada tem de fantasmagórico nem nada, unicamente mostra a amizade de três amigos, em meio as suas vidas se afundando ao comodismo, apesar de jamais quererem largar o que mais gostam que, é a musica e a parte técnica do cinema. Então porque o titulo Os Monstros? Seria uma forma de julgar eles, por serem pessoas deslocadas, indo contra a maré e não saberem mais o que fazer na vida a não ser o que gostam e aonde realmente sentem certo prazer? Talvez seja mais ou menos por ai. Mas a pessoa comum que for embarcar nesta historia, é preciso ir com a mente aberta e ter fôlego para digerir certas cenas, e não estou falando de certas cenas fortes nem nada, mas sim, me referindo ao que falei no inicio do texto, que há seqüências que ficam durante vários minutos focando uma terminada situação, que por vezes não acontece nada, e, portanto, exige a paciência da pessoa comum, que vai para o cinema unicamente se entreter, mas que acaba dado de cara com o cinema mais experimental e (por que não) original.
Mas vale a pena assistir? Com toda a certeza. Porque vai contra as nossas expectativas, principalmente por ser um filme que passa uma imagem crua do dia a dia de pessoas em busca dos seus sonhos, mas que nunca alcançam, e já que não há outro jeito, então se entregar ao prazer do seu hobby. A cena final, alias, é um exemplo disso, tanto, que por alguns momentos sentimos o prazer que os protagonistas sentem enquanto tocam a musica com os seus instrumentos, e ao termino do ensaio, parecem todos cansados, como se tivessem saído de uma orgia. Uns ficaram anestesiados, outros vão até rir por ter pagado para assistir isso, mas todos terão a certeza, que assistiram algo bem diferente do convencional.


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