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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Cine Dica: Em DVD: O HOMEM AO LADO

UMA HISTORIA VISTA EM CADA ESQUINA
Sinopse: Leonardo (Rafael Spreguelburd) é um designer industrial que vive com a esposa Anne, a filha Lola e a empregada Elba. Eles moram na única casa da América feita pelo famoso arquiteto Le Corbusier, na cidade de La Plata. A vida da família era tranqüila até o início das obras em uma casa adjacente, onde o vizinho (Daniel Aráoz) resolveu ilegalmente fazer uma janela que dava pra sua casa.
O cinema Argentino esta provando que é versátil em vários gêneros de filme, e foi apartir de O Segredo dos seus Olhos, que o mercado estrangeiro começou a enxergar o cinema dos nossos hermanos com outros olhos. O homem ao lado é uma prova dessa onda de qualidade cinematográfica Argentina, ao mostrar uma situação corriqueira (vista em qualquer esquina) numa situação incomum. Isso graças a direção eficaz dos irmãos Mariano Cohn e Gastón Duprat, onde injetam momentos realistas, mas com doses de humor negro e umas pitadas de um pequeno suspense, já que não temos uma idéia precisa sobre o que rola exatamente nas cabeças de ambos vizinhos protagonistas. De um lado, temos designer industrial bem sucedido (Rafael Spreguelburd), mas que não esconde os seus defeitos, e do outro lado, um vizinho com o grande desejo de pegar luzes do sol dentro da sua casa, (interpretado de forma incrível pelo ator Daniel Araoz) e com isso, acaba abrindo uma janela bem em frente do primeiro.
O que temos aqui é um retrato do cotidiano de ontem e hoje, mas mostrado na tela, soa de uma forma original, principalmente por mostrar personagens ambíguos e estranhos. E a palavra ambígua está escrito na testa do personagem Araoz, que por vezes, parece assustador e por vezes simpático, mas com segundas intenções, nas quais, não deixa exatamente claras em (quase) em nenhum momento.
Uma pequena análise do comportamento humano, perante uma situação que poderia facilmente ser resolvida, mas que acaba ganhando contornos inesperados. Bem que poderia que outras situações corriqueiras da vida fossem levadas a tela dessa forma tão boa.


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