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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray (20 07 11)

JOGO DE PODER
Sinopse: O diplomata Joseph Wilson (Sean Penn) escreveu um editorial para o jornal New York Times, no qual alega que a administração do presidente George W. Bush manipulou informações de relatórios sobre a existência de armas de destruição em massa no Iraque, de forma a justificar a invasão. Como retaliação Valerie Plame (Naomi Watts), esposa de Wilson e agente secreta da CIA, tem sua identidade revelada intencionalmente. É o início da luta de Wilson para que os responsáveis por este ato, um crime federal, sejam punidos. Ao mesmo tempo Valerie precisa se adaptar à nova realidade, afastada do trabalho e com a vida exposta pela imprensa.
Muitos atribuem o sucesso da trilogia Bourne graças ao ótimo desempenho da direção de Paul Greengrass no segundo e terceiro filme, mas temos que levar em conta que tudo começou apartir do primeiro filme cujo responsável foi Doug Liman que por um motivo ou outro, acabou sendo substituído nas continuações seguintes. Mesmo assim, Doug segue com uma carreira discreta, mas que chama atenção por sua direção agiu e segura, mesmo em filmes que não exigem cenas de perseguição e luta e Jogo do Poder é uma bela prova disso. Único filme americano do ano passado a competir em Cannes, a trama gira em torno de um casal que não se intimidou em acusar a administração do presidente Bush que inventou uma desculpa esfarrapada para invadir o Iraque e o resto da historia todo mundo já sabe. Doug Liman não se intimida em retratar os homens do poder como verdadeiros vilões da trama e não teria como ser diferente, já que atualmente, até mesmo o povo americano em geral sabe que aquilo tudo não passou de uma grande piada de mau gosto, muito embora seja mostrada a paranóia da época em que qualquer um que não fosse americano poderia ser muito bem um terrorista.
Vistos juntos em filmes como 21 Gramas (2003) e O Assassinato de Richard Nixon (2004), Naomi Watts e Sean Penn novamente demonstram ter boa química juntos na frente das câmeras e ambos merecem aplausos a todo momento quando retratam o casal em crise, principalmente Penn que esta mais do que a vontade em um filme que cutuca o famigerado governo de Bush e que ele na vida real sempre foi contra.
Ágil e refinado, o filme é um de muitos ótimos filmes que irão surgir para retratar os anos que o povo americano vivia da mentira e da paranóia num mundo pós 11 de setembro.

Curiosidade: Inicialmente seriam Nicole Kidman e Russell Crowe os protagonistas de Jogo de Poder.


RANGO
Sinopse: O filme conta a história cômica e transformadora de Rango um camaleão protegido que vive como animal de estimação e que enfrenta uma grande crise de identidade. Afinal o quão alto pode ser seu objetivo quando o propósito de sua vida é se adaptar?
Sempre quando da, o cinema norte americano tenta resgatar esse que foi um dos gêneros mais filmados da historia, o faroeste, que infelizmente durante as ultimas décadas acabou sofrendo pela falta de interesse do publico e por historias melhores, contudo nem tudo esta perdido. De uns tempos para cá, cada vez mais vem surgindo títulos do gênero (como o grande sucesso Bravura Indômita) que alem de filmes que tentam resgatar esse gênero, acabam também surgindo filmes que prestam uma homenagem aos bons e velhos tempos como esse ótimo Rango.
Dirigido pelo sortudo Gore Verbinski (dono da bilionária trilogia Piratas do Caribe) o filme que conta a historia de um camaleão em busca de sua identidade através de uma cidade que sofre pela falta de água, nada mais é do que uma mera desculpa para soltar inúmeras homenagens ao gênero. Para começar, não faltam momentos que o filme remete diretamente aos filmes de Sergio Leone como a trilogia do estranho sem nome e de sua obra prima Era uma vez no Oeste, ou vai me dizer que aquele barulhinho do ventilador é tirado de onde? Uma clara referencia ao barulho que o moinho de vento fazia no inicio do clássico estrelado por Henry Fonda.
O bom disso, que o filme, não somente é pura diversão para os jovens como também diversão garantida para os adultos que curtiam antigamente esses filmes e durante a projeção ira contar as inúmeras referencias que o filme faz. Fora isso, os personagens são cativantes, onde cada um tem uma personalidade distinta e bem detalhada, tanto do modo de ser como fisicamente, alias, devo tirar o chapéu para a primeira incursão da Industrial Light & Magic de George Lucas em animação já que os seus personagens possuem cada detalhe tão realista que parece que realmente os bichos do deserto resolveram se vestir e falar como gente. Mas não é só isso, o filme reserva momentos de pura ação como na seqüencia da perseguição do desfiladeiro que não só faz uma homenagem ao clássico Nos Tempos das Diligencias como também ao filme de guerra Apocalypse Now e mesmo sendo uma referencia, soa algo irresistível e original
Com ato final de reserva uma aparição pra la de inusitada de um clássico personagem do gênero, Rango já é considerado um dos melhores filmes do ano que soube, não somente ser uma boa animação, mas que também soube fazer uma bela homenagem ao gênero sem ser repetitivo.

NOTA: Aproveitem e confiram também As Inspirações de Rango que escrevi na época da estréia do filme.  

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