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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 31 de maio de 2011

Cine Dica: Em DVD: O ASSASSINO EM MIM

Sinopse: 'O Assassino em Mim' acompanha a vida do xerife de uma pequena cidade do Texas, Lou Ford (Affleck), que a vista de todos aparenta ser uma pessoa normal. Porém em seu íntimo conserva tendências sociopatas.
Casey Afleck e Bem Afleck podem até serem irmãos de sangue, mas a forma de interpretar de cada um é tão diferente quanto o céu e o inferno e nessa briga familiar, Casey sai ganhando de longe. Desde O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford quando teve grande destaque, Casey vem construindo uma filmografia com personagens bem interessantes onde cada um retira uma casca de cebola na qual destaca qualidades cada vez mais perceptíveis de seu talento e neste mais novo filme, ele mostra todos seu talento ao interpretar um personagem psicopata.
Sucesso em vários festivais, mas que infelizmente chegou por aqui direto em DVD, o filme possui todo aquele requinte de filme noir de antigamente, com historia forte, mulheres sedutoras e protagonistas com a personalidade duvidosa. Em meio a isso, Casey entrega um dos personagens mais interessantes do cinema recente, ao criar uma pessoa que conserva tendências de sociopata, mas quando elas afloram, tudo pode acontecer, em momentos fortes e desconcertantes nos quais o publico feminino pode muito bem se chocar.
Com um final surpreendente e eficaz, o filme dirigido pelo diretor Michael Winterbottom (9 Canções) é recomendado e merece ser descoberto pelo publico que foi privado de assistir essa ótima trama no cinema.

Curiosidades: Quando foi exibido no Festival de Sundance, a estrela Jessica Alba saiu do cinema no meio da exibição. Além dela, várias pessoas se retiraram no cinema. O longa é uma adaptação do romance noir de Jim Thompson, publicado em 1952.

Cine Dica: Em Cartaz: Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas

DISNEY CORRIGE OS ERROS PASSADO E DA TODA A SUA ATENÇÃO AO VERDADEIRO GANSO DOS OVOS DE OURO.
Sinopse: O Capitão Jack Sparrow retorna em mais uma aventura cheia de ação sobre verdade traição juventude. Ele começa sua jornada quando cruza com uma mulher de seu passado a filha do lendário Barba Negra. Sparrow está em busca da Fonte da Juventude e não sabe se a relação deles é amor ou se ela apenas é uma golpista que quer saber como chegar à fonte.
Por mais divertida que fosse a trilogia de Piratas do Caribe, ela sofria de dois grandes problemas. Primeiro era insistência do estúdio em tentar focar a historia nos personagens de Orlando Bloom e Keira Knightley que por mais que fossem importantes na historia, não conseguiam 100% conquistar a simpatia do publico. E segundo grande problema foi o fato de terem criado mirabolantes historias no segundo e terceiro filme no qual tornou a historia de ambos um tanto que confusa em muitos momentos. Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas retorna as raízes do primeiro filme cuja intenção era acima de tudo divertir do começo ao fim, mas sem deixar a peteca cair. Com uma historia bem mais limpa e acessível para todos que assistirem e finalmente o estúdio foca todas as suas atenções ao verdadeiro ganso dos ovos de ouro, Jack Sparrow.
Johnny Depp volta ao personagem de sua vida mais a vontade do que nunca. É impressionante que cada gesto, trejeitos, tanto na forma de andar como de agir e com suas piadas rápidas e certeiras consegue conquistar tão facilmente o publico, mas isso se deve logicamente a um dos melhores casamentos entre ator e personagem dos últimos anos, algo que não se via (em minha opinião) desde que Harrison Ford interpretou pela primeira vez Indiana Jones. E por conta disso, essa nova aventura é toda dele, do inicio ao fim, mas não é por isso que coadjuvantes serão dispensáveis, mas desta vez eles não atrapalham como no caso de Penélope Cruz que surge como um antigo amor e ódio de Jack Sparrow. Ambos já haviam trabalhado juntos no filme Profissão de Risco e pelo visto a química aqui novamente funciona com doses e de humor e sedução.
Geoffrey Rush volta a viver como um renovado Capitão Barbossa e assim como aconteceu nos filmes anteriores os momentos dele com Johnny Depp são impagáveis. De personagens novos, confesso que senti certa decepção com relação a Ian McShane como Barba Negra. Não que o ator esteja ruim, muito pelo contrario, mas o caso que ele interpreta um dos piratas mais conhecidos da historia, mas sua introdução na trama e de como ela foi criada me soou um tanto que insatisfatória, mas talvez seja pelo fato de eu ter ido com muita expectativa de ver como ficaria o personagem nas telas. Em contrapartida o novo casal, o religioso Philip (Sam Claflin) e a sereia Syrena (Astrid Bergés-Frisbey) possuem uma química bem boa e nada forçada, principalmente se compararmos aos personagens de Orlando Bloom e Keira Knightley dos filmes anteriores.
Rob Marshall (Chicago, Nine) mesmo dirigindo um filme desse porte pela primeira vez, não se intimida nas cenas de ação e cria verdadeiros momentos de tensão e perigo como a fantástica seqüência do ataque das sereias, desde já, a melhor cena de ação do filme. Embora a aventura termine com algumas pontas soltas, Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas poderia muito bem fechar com dignidade a saga do pirata Jack Sparrow nos cinemas, mas com 600 milhões de dólares na bilheteria mundialmente em apenas 12 dias, acho meio difícil a Disney largar tão cedo seu ganso dos ovos de ouro.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Cine Clássicos: Especial: Vincent Price

MUSEU DE CERA (1953) 

Sinopse: Henry Jarrod (Vincent Price) é um escultor que faz imagens magníficas para o seu museu de cera. Jarrod luta com seu sócio, Matthew Burke (Roy Roberts), quando este começa a incendiar o museu para receber US$ 25 mil do seguro. Jarrod tenta detê-lo em vão, sendo que logo o local todo se incendeia e é seguido por uma explosão, com Jarrod sendo considerado morto. Algum tempo depois, Matthew recebe o dinheiro do seguro e planeja viajar com Cathy Gray (Carolyn Jones), mas é morto por uma pessoa disforme, que na realidade é o próprio Jarrod, que simula o assassinato como se fosse suicídio. Pouco tempo depois, Jarrod mata Cathy Gray e rouba seu corpo do necrotério. Depois de algum tempo ele reaparece, dizendo que escapou por milagre. Quando Sue Allen (Phyllis Kirk), a colega de quarto de Cathy, vê a imagem de Joana D'Arc no museu, começa a suspeitar que é o corpo de Cathy coberto com cera.
Se muitas pessoas consideram o 3D atual como a grande novidade no momento é porque não assistem ou tão poucos viveram nos anos cinqüenta quando os primeiros filmes desse formato surgiram, e assim como hoje, era uma forma de atrair mais as massas que com o tempo se tornou uma coisa passageira (um reflexo do que esta acontecendo com esse formato atualmente). Se por um lado o recurso 3D se tornou esquecido conforme o tempo naquela época, pelo menos alguns filmes com essa ferramenta sobreviveram com o tempo como esse genial filme de terror e suspense estrelado por Vincent Price.
A trama em si possui ingredientes de sucesso como o Fantasma da Opera e Jack O Estripador, mas ao mesmo tempo fala por si, isso graças ao clima gótico e muito bem feito, lembrando os melhores momentos dos filmes de terror da época como os da hammer estúdios. Vincent Price esta a vontade interpretando seu personagem trágico e carismático escultor que depois de sobreviver ao incêndio em seu museu (em uma seqüência espetacular) se transforma em um assassino serial que usa os corpos de suas vitimas para serem as novas estatuas de seu museu.
Indispensável para quem procura o cinema clássico de horror com qualidade.

Curiosidades: Por ser cego de um olho, o diretor André De Toth nunca pôde perceber os efeitos em 3D do filme que dirigiu. Refilmado como A Casa de Cera (2005).



O abominável Dr. Phibes
Sinopse: Anton Phibes, um famoso organista com doutorado em Música e Teologia, sofre um acidente de carro no qual estava sua esposa, Victoria, e é dado como morto. Mas na verdade ele ficou desfigurado e se escondeu das pessoas. Ao se recuperar, Phibes descobrira que sua esposa falecera na mesa de operações. Convencido de que ela foi morta pela incompetência dos médicos, Phibes passa os anos seguintes planejando uma terrível vingança contra todos os cirurgiões que atenderam Victoria.
O Inspetor Trout suspeita de Phibes mas não consegue apoio da Scotland Yard que acredita que o músico esteja morto. O Dr. Vesalius, chefe da equipe médica que operou Victória, acredita nas teorias do inspector Trout e o ajuda a perseguir Phibes.
O Dr. Phibes, que mantém o corpo embalsamado da esposa num sarcófago, usa de vários métodos imaginativos (inspirados na história bíblica das Dez pragas do Egito) para assassinar sete cirurgiões e uma enfermeira. Ele recebe ajuda da sua bonita e silenciosa assistente Vulnavia. A sua última punição ele reserva para o Dr. Vesalius.
A primeira vista parece um filme de terror assustador, mas no fim é algo completamente diferente e vai contra as expectativas de quem vai assistir. Ao começar pela abertura, muito bem engenhosa dirigida por Robert Fuest. O filme começa e assistimos o que parece ser um espetaculo composto por uma orquestra, mas a camera esta longe e quando ela corta para uma sequencia mais de perto, ficamos chocados quando nos demos conta que a orquestra é composta por bonecos de borracha. O filme começa com um verdadeiro musical orquestrado pelo personagem de Vincent Price (por enquanto, o melhor papel que ja vi dele) que por vezes lembra elementos do fantasma da opera, com orgão e tudo mais.
As sequencias de assassinatos que o protagonista comete é embalado com musicas de sucesso da epoca que incluem Charmaine, Darktown Strutters Ball (de Paul Frees), You Stepped out of a Dream, Close Your Eyes (1933) e Elmer's Tune, isso fora os unumeros momentos de humor negro no qual o espectador, apesar de chocado em alguns momentos não resisti e ri das situaçoes inucitadas que o personagem comete, fazendo os investigadores da trama verdadeiros bobos da corte.
Visto hoje, é mais do que obvio que esse filme gerou as sementes que criariam o genero terrir (terror misturado com humor) e serviu de inspiração para cine serie Jogos Mortais.
Filme obrigatorio para os amantes do genero de terror com conteudo.

Curiosidade: A musica Over the Rainbow (lembrada por muitos graças ao classico Magico de Oz) é tocada nos créditos finais do filme.



sexta-feira, 27 de maio de 2011

Cine Dicas: Estréias no final de semana (27 05 11)

E ai gente, tudo em cima? Espero que este final de semana seja ótimo para todos e que curtam o que realmente gostam. No meu caso (e o de vocês que acompanham esse blog) curtirei bastante cinema neste final de semana ao começar por essa noite pela exibição gratuita do filme O Abominável Dr Phibes, exibido pelo projeto “Cine Raros” na P.F GASTAL da Usina do Gasômetro, em comemoração ao centenário do ator Vincent Price que citei bastante ontem e que correrei atrás por sua filmografia.
Dentre as estréias temos a aguardada seqüência Se Beber não Case 2 que repete a mesma formula (e historia) do filme anterior, portanto se espera por algo de novo talvez seja melhor tirar o cavalo da chuva, a não ser que você seja muito fã do filme original.
Temos também a estréia de Um novo Despertar, filme em que Mel Gibson tenta buscar redenção em sua carreira tão abalada atualmente, mas não custa buscar uma forma de voltar aos trilhos, mesmo que na primeira tentativa não de certo.

Confiram as estréias:

O Abominável Dr Phibes 1971
(exibição somente hoje na Usina do Gasômetro as 20h15min no terceiro andar)
Sinopse: Conheça o Doutor Phibes: aquele que um dia foi um músico de orquestra e hoje é um assassino enlouquecido. Neste clássico brilhante, o mestre do terror Vincent Price interpreta um médico diabólico que busca a vingança definitiva com precisão cirúrgica e inteligência arrepiante. Veja o Dr. Phibes cumprir sua promessa: "Nove a mataram, nove deverão morrer, nove almas na perdição!" Depois de uma equipe de cirurgiões ser mal-sucedida na operação de sua amada esposa, o que a levou à morte, o emocionalmente perturbado Dr. Phibes formula criativamente uma receita fatal como vingança. Usando a Bíblia Sagrada como seu guia, Phibes desencadeia sobre seus inimigos uma série de atrocidades do velho testamento - da praga dos gafanhotos a um ataque de ratos - cujo clímax pode ser um dos "mais sinistros finais já registrados no cinema!" (Syracuse Herald-Journal).


Se Beber Não Case 2
Sinopse: Em Se Beber não Case 2 Phil (Bradley Cooper) Stu (Ed Helms) Alan (Zach Galifianakis) e Doug (Justin Bartha) viajam para a exótica Tailândia para o casamento de Stu. Após a despedida de solteiro inesquecível em Las Vegas Stu optou por um seguro e sossegado café da manhã para a festa de pré-casamento. No entanto as coisas nem sempre saem como planejado. O que acontece em Las Vegas pode ficar em Vegas mas o que acontece em Bangkok não pode sequer ser imaginado.



Um Novo Despertar
Sinopse: Walter Black (Mel Gibson) é um alto executivo de uma indústria de brinquedos mas sua vida mudou e ele tornou-se um cara deprimido cada vez mais distante dos filhos e da esposa (Jodie Foster). Até o dia em que ele conhece O Castor um fantoche que ganha vida através da sua imaginação da própria voz e passa a tratá-lo como se fosse real. Agora a alegria está de volta e juntos eles se tornam um novo fenômeno de vendas mas Walter não pode se comunicar somente através do boneco. Ele precisa se reencontrar com o mundo. Será que ele conseguirá?



Amor?
Sinopse: Amor? é uma mistura poética de documentário com ficção um filme sobre relações amorosas que envolvem alguma forma de violência. Atrizes e atores interpretam o depoimento sincero de pessoas que viveram situações que envolvem ciúmes culpa paixão e poder.



O Poder e a Lei
Sinopse: Michael Haller (Matthew McConaughey) é um advogado que roda pela cidade farejando novas oportunidades de ganhar dinheiro. Seu objetivo são aqueles serviços fáceis onde o dinheiro é garantido Seus clientes são sempre motoqueiros ou prostitutas e algumas vezes traficantes de drogas . Até o dia em que ele se depara com o caso que promete mudar sua vida. Ele terá que defender o jovem playboy Louis Roulet (Ryan Phillippe) detido por agressão e tentativa de estupro. Mas rapidamente o caso mais fácil e rentável de sua carreira acaba jogando Michael numa assustadora situação onde a tensão aumenta a cada segundo e a verdade se afasta a cada novo passo. Basesado no best-seller de Michael Connelly.


Natimorto
Sinopse: Uma cantora lírica (Simone Spoladore) viaja a São Paulo a convite de seu agente (Lourenço Mutarelli), que a recepciona para um jantar ao lado da esposa (Betty Gofman). Enciumada, a esposa logo passa a provocar a cantora e desconfia que ela está tendo um caso com o marido. Ambos deixam o apartamento e vão para um quarto de hotel, onde o agente faz uma proposta insólita: que permaneçam ali para sempre, lendo o futuro a partir das imagens presentes no verso dos maços de cigarros.



quinta-feira, 26 de maio de 2011

Cine Especial: O Centenário de Vincent Price

Eu sou uma pessoa que já assistiu a todos os tipos de filmes, de todos os gêneros e com isso assisti e conheci inúmeras atrizes e atores que são maiores que vida. Mas ninguém é infalível ou muito menos perfeito 100%. Digo isso pelo fato que a alguns casos que acabo conhecendo a filmografia de um ator, atriz e diretor por vezes tarde, seja por falta de tempo ou simplesmente por não encontrar em nenhuma locadora que se preze (depois reclamam quando agente recorre a internet).
Bom exemplo sobre isso é com relação ao grande ator dos filmes de horror Vincent Price (1911-1993) que se tornou mundialmente famoso em atuar em fitas de horror, seja da época dos estúdios Hammer ou da sua rival Amicus. Infelizmente pouco assisti do seu talento e somente o conheci a vários anos atrás quando Tim Burton o convidou para ser o criador da criatura em Eduard Mãos de Tesoura. Mais do que lógico, já que Burton, desde pequeno, era fã incontestável do ator, tanto que anos atrás ele havia criado um curta de animação sobre um garoto que vivia se imaginando sendo Vincent Price. Uma alusão lógica do próprio Burton de quando ele era pequeno e via os filmes de seu ator preferido e convidando ele para fazer uma participação de seu filme em 91 era com certeza um sonho realizado.
Outro filme que eu assisti com o ator foi O Corvo (1963) onde temos uma curiosa participação de um tal jovem Jack Nicholson. Neste filme, Price contracena com ninguém menos com Boris Karloff, o melhor monstro de Frankenstein de todos os tempos e com isso, o duelo de ambos foi histórico. Não posso me esquecer também de um pequeno papel (mas trivial) no qual ele atuou em Os Dez Mandamentos (1956). E por fim e (curiosamente) assisti há essa semana o clássico Casa do Terror, dos estúdios Amicus, onde Price interpreta um famoso ator de filmes de terror (só podia ser) que acaba sendo acusado (mas sem provas) de ter matado mulheres (incluindo sua esposa) usando seu personagem mais famoso Dr Morte. O filme ainda tem a participação de Peter Cushing outro cavalheiro dos filmes de terror da época.
Falando em Peter Cushing, é um que praticamente já vi quase todos os seus filmes que atuou, tanto na Hammer como no estúdio Amicus, assim como seu velho amigo (e ainda vivo) Christopher Lee, mas com relação a Vincent, só esses quatro filmes que eu citei que eu vi com relação a ele.... Até agora.
Amanhã no projeto Raros da sala P.S Gastal da Usina do Gasômetro (as 20h15min) estarei assistindo em uma sessão especial o filme O Abominável Dr.Fhibes (1971) de Robert Fuest. Uma forma de comemorar o centenário desse grande ator e fazer acender o interesse dessa nova geração (como eu).
Posso estar atrasado em conhecer mais sobre a filmografia de Vincent, mas já diz o ditado, antes tarde do que nunca e ele com certeza  não vai voltar do alem e cortar minha cabeça por meu desleixo.....ou vai???

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Cine Dica: Em Cartaz: DRÁCULA (1931)

UMA SOMBRA ANTIGA PAIRA NA CAPITAL GAUCHA  
sinopse: Drácula (Bela Lugosi) é um conde vindo dos Cárpatos que aterroriza Londres por carregar uma maldição que o obriga a beber sangue humano para sobreviver. Após transformar uma jovem em vampira ele concentra suas atenções em uma amiga dela, mas o pai da próxima vítima se chama Van Helsing (Edward Van Sloan), um cientista holandês especialista em vampiros que pode acabar com seu reinado de terror
Versão fiel do famoso romance de Bran Stocker. Tornou-se um clássico de horror, não tanto pela sua atmosfera e por seus efeitos visuais da época mas pela interpretação do húngaro Bela Lagosi no papel titulo. Com um olhar penetrante e uma presença que intimida com quem estiver por perto, o ator ficou marcado pelo resto de sua carreira como um dos primeiros e melhores Dráculas do cinema. Destaco também nesta produção a fantástica interpretação de Dwight Frye como o louco Renfield que por alguns momentos, chega a ser tão assustador quanto o próprio protagonista e não é a toa que muitos consideram essa a melhor versão do personagem.

Curiosidades: Foram rodados simultaneamente dois filmes sobre Drácula, um estrelado por Bela Lugosi e outro em versão espanhola e estrelado por Carlos Villarias e Lupita Tovar. Ambos os filmes dividiram os mesmos sets de filmagens, sendo que o filme de Lugosi era rodado durante o dia e a versão espanhola, que foi lançada no mesmo ano, era rodada à noite.
Drácula foi lançado nos cinemas em duas versões, sendo que uma delas era sem som algum, para ser exibida em salas que ainda não estivessem equipadas com sistema de áudio para filmes.
A Universal Pictures, produtora do filme, encomendou ao compositor Philip Glass uma nova trilha sonora para Drácula que foi inserida no filme em seu relançamento em outubro de 1999.

Em Cartaz: Sala P.F Gastal: Usina do Gasômetro: Rua João Goulrt 551, Porto Alegre.



Cine Dica: Em Cartaz: Frankenstein (1931)

ELE ESTA VIVO NA CAPITAL GAUCHA

Sinopse: Henry Frankenstein (Colin Clive), um cientista louco, vagueia à noite pelo cemitério na companhia de Fritz (Dwight Frye), um anão corcunda que é seu assistente. Frankenstein procura mortos e costura partes de diversos cadáveres para fazer um único homem, mas para "dar" a vida a este ser monstruoso um cérebro é necessário. Assim, ele manda Fritz para o departamento médico de uma universidade próxima, onde o corcunda esquadrinha vários jarros nos quais foram mantidos cérebros vivos para estudos. Fritz seleciona um cérebro e está rumo à porta quando se assusta com um carrilhão, fazendo-o derrubar o jarro. Ele rapidamente pega outro, sem reparar que no rótulo está escrito "cérebro criminoso". Frankenstein, desconhecendo o fato, coloca o cérebro em sua criatura e espera uma tempestade elétrica, que ele precisa para ativar a maquinaria que construiu para eletrificar o corpo da sua criatura. Durante esta experiência estranha Dr. Waldman (Edward Van Sloan), um tutor de Frankenstein no passado; Elizabeth (Mae Clarke), a noiva de Frankenstein; e Victor (John Boles), seu melhor amigo, tentam fazê-lo desistir deste experimento. Mas o cientista está frenético e logo infunde vida na criatura dele, mas as conseqüências de tal ato serão trágicas.
Baseado no romance de Mary Shelley, é considerado um clássico, pois marca a definição da linguagem do gênero de terror. Foi bastante influenciado pelos filmes do expressionismo alemão (O Gabinete do Dr Galigari, Nosferatu) especialmente na fotografia em preto e branco e no modo de interpretar, repleto de gestos bruscos. Assinala também o surgimento de um dos grandes interpretes de filmes de horror Boris Karloff, até então um ator secundário na época. O ator voltaria em mais dois filmes (A Noiva de Frankenstein e o Filho de Frankenstein) que por sinal, não fazem feio perante a obra original

Em Cartaz: Sala P.F Gastal: Usina do Gasômetro: Rua João Goulrt 551, Porto Alegre.


Cine Dica: Em Cartaz: M, o Vampiro de Dusseldorf

O ASSASSINO M RONDA PORTO ALEGRE
sinopse: Dusseldorf passa por um momento crítico. Assassinatos em série assustam os moradores da cidade. Meninas são abordadas, seviciadas e mortas por um homem que desafia a polícia. À busca de pistas, qualquer pessoa pode ser o procurado e, por vezes, inocentes são acusados.
A polícia vasculha a cidade enquanto os mafiosos, tendo como chefe o poderoso Schränker, montam uma "tropa" composta por mendigos e trapaceiros. O propósito é encontrar o assassino, antes da polícia. Assim, estariam livres para promover seus "negócios"
O primeiro filme falado do diretor austríaco Fritz Lang (Metropolis) e foi baseado em fatos verídicos.. A trama é baseada sobre um assassino de crianças, Peter Kürten, que por volta de 1925 cometeu 10 crimes na cidade de Düsseldorf
O filme é um verdadeiro retrato do clima de terror que se alastrava na Alemanha, na época da ascensão do nazismo e para piorar o cinema alemão estava vivendo seus piores anos, contudo, Anjo Azul e M., o vampiro de Dusseldorf são exceções honrosas.
Rodado do começo ao fim em estúdio, M revela o então ator de teatro Peter Lorre (1904-1968) que, apesar de ter atuado em outros filmes posteriores, ficou marcado para sempre como o homem de olhos esbugalhados e se tornou um dos maiores vilões do cinema..
Não faltam momentos que se tornaram clássicos desse filme, como a parte do cego, vendedor de balões, que tem contato com o assassino. Ele o reconhece através da melodia que o homem assobia. Alertado, um dos componentes da "tropa" escreve com giz um M (Mörder= assassino) na palma da mão, marcando o facínora nas costas. Após uma grande perseguição, os mafiosos capturam o assassino e o submetem a julgamento. Num monólogo, considerado um dos mais expressivos e inesperados da historia do cinema.

Em Cartaz: Sala P.F Gastal: Usina do Gasômetro: Rua João Goulrt 551, Porto Alegre.   

terça-feira, 24 de maio de 2011

Cine Dica: Em Cartaz: Ladrões de Bicicleta

A Guerra não impediu que a Itália criasse uma das suas maiores obras primas, cujo retorno em cartaz em Porto alegre é mais do que bem vindo.
sinopse: Em Roma um trabalhador de origem humilde, Antonio Ricci (Lamberto Maggiorani), é razoavelmente feliz e trabalha para sustentar a família. Precisando ter uma bicicleta para pegar um emprego, com sacrifício ele consegue recuperar a sua bicicleta, que estava empenhada. Entretanto ela é roubada, para seu desespero. Juntamente com seu filho Bruno (Enzo Staiola), Antonio a procura pela cidade. Como não consegue encontrá-la, ele resolve cometer o mesmo crime.
O cinema Italiano renasce das ruínas da II Guerra Mundial, situações do dia dia, personagens comuns vividos por atores não profissionais, filmagens nas ruas, sem recursos do estúdio. Uma obra prima com argumento de Cezare Zavattini, fiel colaborador de DeSica. Oscar de melhor filme estrangeiro. Um dos grandes clássicos do cinema mundial e que não pode deixar de ser visto em uma sala de cinema.   

Curiosidades: Todos os atores presentes no filme são amadores. Esta foi uma decisão do diretor Vittorio De Sica, que preferiu não usar profissionais no elenco. – Vittorio De Sica declarou que escolheu os atores que interpretam os personagens Antonio e Bruno devido ao modo de andar de ambos. – O pôster que o personagem Antonio Ricci coloca é de Gilda (1946).

Em Cartaz: Cinebancários: Rua General Câmara, nº 424 - Centro Porto Alegre

Cine Dicas: Em Cartaz: As Bicicletas de Belleville

Obra prima de Sylvain Chomet volta em cartaz
em Porto Alegre

Sinopse: Champion é um menino solitário, que só sente alegria quando está em cima de uma bicicleta. Percebendo a aptidão do garoto, sua avó começa a incentivar seu treinamento, para fazê-lo um verdadeiro campeão e poder participar da Volta da França, principal competição ciclística do país. Porém, durante a disputa, Champion é sequestrado. Sua avó e seu cachorro Bruno partem então em sua busca, indo parar em uma megalópole localizada além do oceano e chamada Belleville.
Na época (2003) o estreante em longas-metragens, o animador Sylvain Chomet põe em prática tudo o que aprendeu em quarenta anos de vida e duas décadas de devoção aos quadrinhos e aos desenhos. Assim, o visual desse filme já espanta de cara, pela mistura impressionantemente harmoniosa entre o tradicionalismo artesanal e os artifícios tridimensionais, além de personagens cativantes e melancólicos.
Visualmente o filme presta homenagem ao cinema expressionista alemão e o cinema mudo, contudo é uma obra diferente de tudo que já se viu e que fala por si só. E é por isso mesmo que o filme volta em cartaz em Porto Alegre e nada mais do que justo, uma obra prima como essa, ser apreciada no escurinho do cinema.

Em cartaz: Cinebancários:  Rua General Câmara, nº 424 - Centro Porto Alegre.

Cine Dicas: Lançamento em DVD e Blu-Ray (24 05 11)

O MÁGICO

Sinopse: Um senhor trabalha como mágico, mas vê o público diminuir cada vez mais devido à preferência por atrações mais jovens e populares. Como consequência, ele tem menos oportunidades de trabalho e precisa viajar para se manter. Numa destas viagens, rumo à Escócia, ele conhece uma garota, a quem presenteia com um par de sapatos. Ao ir embora ela decide ir com ele. Ao mesmo tempo em que deseja ajudá-la, ele precisa encontrar meios para sustentar ambos.
Depois do primor que foi As Bicicletas de Belleville, muitos estavam esperando qual seria o próximo projeto de Sylvain Chomet e se seria igual ou melhor que o seu filme anterior. A resposta esta no filme O Mágico, obra tão ousada e fascinante que pode muito bem entrar na fila de obras primas recentes criadas na França.
Ao apresentar o dia a dia de dois personagens em busca de uma forma de sustento, o filme toca em um assunto delicado sobre as quão certas pessoas tem enorme talento, mas possui uma grande dificuldade em atrair o publico com o seu dom. O mágico em si, protagonista na trama, é um gênio nesta arte, mas o publico em geral se afasta dessa arte devido a outras formas de entretenimento que por vezes, soam vazias. Em contra partida o protagonista consegue força através da garota que conhece e tenta de todos os meios sustentá-la, mas o ótimo filme como ele é, tem um pé na realidade e com isso nem tudo sai como o esperado.
Com uma bela fotografia cor pastel e traços incomuns na animação, O Mágico foi indicado a inúmeros prêmios, incluindo o Oscar de melhor filme de animação, perdendo é claro para Toy Story 3, mas isso é o que menos importa, pois provou que Sylvain Chomet pode ir muito mais longe em termos de animação. É esperar por novas obras primas que estarão por vir nos próximos anos através dele. .


ALÉM DA VIDA
Sinopse: Três pessoas são tocadas pela morte de maneiras diferentes. George (Matt Damon) é um americano que desde pequeno consegue manter contato com a vida fora da matéria, mas considera o seu dom uma maldição e tenta levar uma vida normal. Marie (Cécile De France) é jornalista, francesa, e passou por uma experiência de quase morte durante um tsunami. Em Londres, o menino Marcus (Frankie McLaren/George McLaren) perde alguém muito ligado a ele e parte em busca desesperada por respostas. Enquanto cada um segue sua vida, o caminho deles irá se cruzar, podendo mundar para sempre as suas crenças. (RC).
Se por um lado Clint Eastwood já ter anunciado em parar de atuar ( sua ultima atuação foi em Gran Torino) por outro lado, não mostra nenhum sinal em largar a cadeira de diretor e por conta disso, podemos esperar outros títulos para fazer parte de sua filmografia. Em seu mais novo filme, o diretor toca no assunto muito bem conhecido pelo publico brasileiro (após Nosso Lar e Chico Xavier) que é sobre vida após morte ou simplesmente sobre o espiritismo, através de três pessoas. Um tem o dom de se comunicar com os mortos (Matt Damon como ele mesmo) que faz de todo o possível largar essa vida. Um garoto ( Frankie McLaren espetacular) perde o irmão gêmeo e decide procurar um meio de se comunicar com ele, mesmo sendo cético em alguns momentos. E por ultimo, temos a jornalista (Cécile De France ótima) que após ter sobrevivido em um tsunami (em uma seqüência espetacular) começa a ter visões do que poderia ser da vida após morte e com isso procura respostas.
Embora o cruzamento de ambos os personagens soe forçado quando finalmente se encontram, o diretor consegue com muito esforço manter a atenção do espectador com relação a historia dos três, principalmente do personagem de Frankie McLaren, que foi o melhor desenvolvido. Embora com um final sem muitas surpresas, Clint Eastwood cumpre com o seu papel de bom diretor, mesmo em uma trama simples, porem, eficaz.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Cine Dicas: Estréias no final de semana (20 05 11)

E ai gente. Chegamos a mais um final de semana e, apesar de muitas estréias, todos os olhares se voltaram para o mais novo filme de Piratas do Caribe: Navegando nas águas misteriosas. A pergunta que fica é, se esse mais novo filme irá manter o fôlego ou der sinais de desgaste que já foram um pouco sentidos no terceiro filme. Em breve postarei aqui a minha critica sobre o filme.
Dentre outras estréias não posso deixar de comentar a chegada de Deixe-me entrar, refilmagem do já cultuado filme sueco Deixe ela entrar. Curiosamente o filme já havia estreado a algum tempo nos outros estados e só agora chega nas nossas salas daqui, enquanto o filme original nem sequer chegou as locadoras ainda, mas todo mundo já assistiu graças aos download. Depois reclamam porque as pessoas vão por outros meios para se assistir um filme, pois Deixa ela entrar é uma prova da falta de bom senso de certas distribuidoras. Quem sabe, agora com a chegada da refilmagem americana, lancem o filme agora em DVD ou quando essa nova versão chegar às prateleiras.

Confiram as estréias:

Piratas do Caribe 4 - Navegando em Águas Misteriosas
Sinopse: O Capitão Jack Sparrow retorna em mais uma aventura cheia de ação sobre verdade traição juventude e legado. O capitão começa sua jornada quando cruza com uma mulher de seu passado (Penélope Cruz) a filha do lendário Barba Negra. Sparrow está em busca da Fonte da Juventude e não sabe se a relação deles é amor ou se ela apenas é uma cruel golpista que quer saber como chegar à fonte. No navio de Barba Negra Sparrow se preocupa em quem deve ficar se olho: em seu antigo amor ou em seu grande rival o Barba Negra.


Deixe-me Entrar
Sinopse: Em Deixe-me Entrar Owen (Kodi Smit-McPhee) é um garoto de 12 anos sempre satirizado pelos garotos de escola e negligenciado por seus pais que estão a se divorciar.Com tanta solidão Owen passa os seus dias planejando a vingança e as noites espiando o que acontece na vizinhança . Abby (Chloe Moretz) menina independente que mora com seu silencioso pai (Richard Jenkins) se torna sua única amiga. Frágil como Owen Abby só aparece a noite sempre descalça aparentemente imune à neve do inverno. Owen se identifica e logo fazem relação única.Quando uma série de assassinatos coloca a cidade em alerta o pai da garota desaparece. Ele não aceita a ajuda de Owen e seu comportamento bizarro faz o garoto pensar que Abby esconde algum segredo obscuro.

 
Chuva
Sinopse: Buenos Aires está debaixo de chuva há três dias. Após ter abandonado o homem com quem viveu por nove anos Alma está morando temporariamente em seu carro. Presa na tempestade se sente solitária e insegura. Roberto de volta ao país após 30 anos também se sente solitário tudo o que tem na Argentina é um pai em coma com quem nunca se relacionou e um apartamento que precisa ser esvaziado. No meio do trânsito a porta do carro de Alma abre inesperadamente e Roberto entra. Ela mesmo sem conhecê-lo deixa que entre e o encontro muda o curso de suas vidas nos dias seguintes.



Homens e Deuses
Sinopse: Um grupo de frades franceses convivem em perfeita harmonia com a população muçulmana até esta relação ser interferida por um grupo de fundamentalistas que massacram trabalhadores e espalham o medo.


Santa Paciência
Sinopse: Mahmud Nasir (Omid Djalili) é um muçulmano que vive feliz com a família. Um dia ao arrumar algumas caixas antigas descobre que foi adotado quando tinha apenas duas semanas de vida. Decidido a saber quem são seus pais biológicos ele vai à maternidade e lá descobre que vem de uma família judia. É o início de uma crise de identidade pessoal onde os valores muçulmanos com os quais cresceu são opostos aqueles de sua família de origem.


O Sequestro de Um Herói
Sinopse: Um industrial rico é seqüestrado. Enquanto ele passa os apuros do cárcere os criminosos negociam com a polícia e a diretoria da empresa dele um resgate milionário.


O Último Voo do Flamingo
Sinopse: Filme O Último Voo do FlamingoO Filme O Último Voo do Flamingo é baseado no romance homónimo de Mia Couto e realizado pelo cineasta moçambicano João Ribeiro. Estreia nas salas de cinema portuguesas a 23 de Setembro.brO Último Voo do Flamingo conta a história de uma investigação à volta de misteriosas explosões de soldados das Nações Unidas depois que se encontravam em missão de paz em Moçambique. A acção do filme passa-se numa vila imaginária chamada Tizangara logo após a assinatura dos acordos de Outubro de 1992.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

CINE ESPECIAL: PIRATAS DO CARIBE: Desenterrando a trilogia

E ai gente. Com a chegada do novo Piratas do Caribe: Navegando em águas Misteriosas, vamos relembrar da trilogia milionária que arrastou as pessoas a alguns anos atrás:

PIRATAS DO CARIBE: A MALDIÇÃO DO PEROLA NEGRA
Sinopse: Em pleno século XVII, o pirata Jack Sparrow (Johnny Depp) tem seu navio saqueado e roubado pelo capitão Barbossa (Geoffrey Rush) e sua tripulação. Com o navio de Sparrow, Barbossa invade e saqueia a cidade de Port Royal, levando consigo Elizabeth Swann (Keira Knightley), a filha do governador (Jonathan Pryce). Decidido a recuperar sua embarcação, Sparrow recebe a ajuda de Will Turner (Orlando Bloom), um grande amigo de Elizabeth que parte em seu encalço. Porém, o que ambos não sabem é que o Pérola Negra, navio de Barbossa, foi atingido por uma terrível maldição que faz com que eles naveguem eternamente pelos oceanos e se transformem em esqueletos à noite.
Antes mesmo de sua estréia, o filme já era considerado um fracasso e motivos é o que não faltaram. Para começar o filme era baseado em um brinquedo famoso da Disneylândia, não era baseado de um livro e tão pouco uma refilmagem, mas baseado nisso. Isso sem contar que o diretor Gregor Verbinski vinha do desastroso A Mexicana, ou seja, tudo estava a favor para um grande desastre, mas a própria Disney mau imaginava do pé de coelho que tinha em mãos e esse pé de coelho seria Johnny Depp.
A principio era para ser Will Turner (Orlando Bloom) como protagonista da trama e Jack Sparrow como coadjuvante, mas se a intenção era essa do estúdio então devemos a agradecer a eles mesmos por terem errado, pois Johnny Depp não só se torna protagonista da trama como rouba a cena a cada momento que aparece, isso graças o modo como ele criou seu Jack Sparrow, com trejeitos, que segundo ele, se inspirou em seu ídolo, o guitarrista Keith Richards. Apesar de longo, o filme não cansa em nenhum momento, graças a ótimas cenas de ação no alto mar e que lembra bastante os bons e velhos tempos dos filmes de aventura de pirata, isso sem contar as seqüência da tripulação do perola negra que esta amaldiçoada, lembrando bastante uma cena clássica de Jasão e os Argonautas Depp pela primeira vez na carreira teve sua primeira indicação ao Oscar de melhor ator, o filme rendeu mais de R$ 300 milhões de dólares somente em território americano e o resto é historia.


PIRATAS DO CARIBE: O BAU DA MORTE
Sinopse: Elizabeth Swann (Keira Knightley), a filha do governador Weatherby (Jonathan Pryce), está prestes a se casar com o ferreiro Will Turner (Orlando Bloom). Porém o evento é atrapalhado pela ameaça de Davy Jones (Bill Nighy), o capitão do assombrado navio Flying Dutchman, que tem uma dívida de sangue com o capitão Jack Sparrow (Johnny Depp), amigo do casal. Temendo ser amaldiçoado a uma vida após a morte como escravo de Jones, Sparrow precisa encontrar o misterioso baú da morte para escapar da ameaça.
Com o sucesso bem vindo do filme anterior, o estúdio Disney então decide junto com o diretor Gregor Verbinski em criar uma trilogia e assim como aconteceu com as trilogias De Volta para o futuro e Matrix, os capítulos dois e três de piratas foram rodados ao mesmo tempo. Tecnicamente o filme é muito superior ao seu antecessor e as cenas de ação são espetaculares. O que talvez tenha prejudicado um pouco para que esse filme não fosse 100% perfeito foi o fato da trama possuir inúmeras sub-tramas nas quais por alguns momentos deixa o espectador desavisado confuso. Outra coisa que o estúdio errou foram terem dado mais atenção ao personagem Will Turner (Orlando Bloom). Nada contra a trama de Will em si, o problema que Orlando Bloom sempre foi um péssimo ator, principalmente se comparado a Johnny Depp que aqui, por pouco não é relegado a segundo plano da trama toda, mas graças ao seu ótimo desempenho isso não aconteceu.
Destaco aqui o ótimo desempenho de Bill Nighy como o amaldiçoado Davy Jones que mesmo carregado de efeitos especiais consegue passar para o publico um personagem maquiavélico e trágico. Atenção para o emocionante final que deixa inúmeras pontas soltas para o capitulo seguinte, isso sem contar um retorno inesperado nos segundos finais da trama.

Curiosidade: Keira Knightley teve que usar apliques de cabelo para compôr sua personagem, já que no início das filmagens estava com o cabelo curto devido à sua participação em Domino - A Caçadora de Recompensas (2005).



PIRATAS DO CARIBE: NO FIM DO MUNDO
Sinopse: O lorde Cuttler Beckett (Tom Hollander), da Companhia das Índias Orientais, detém o comando do navio-fantasma Flying Dutchman. O navio, agora sob o comando do almirante James Norrington (Jack Davenport), tem por missão vagar pelos sete mares em busca de piratas e matá-los sem piedade. Na intenção de deter Beckett, Will Turner (Orlando Bloom), Elizabeth Swann (Keira Knightley) e o capitão Barbossa (Geoffrey Rush) precisam reunir os Nove Lordes da Corte da Irmandade. Porém falta um dos Lordes, o capitão Jack Sparrow (Johnny Depp). O trio parte para Cingapura, na intenção de conseguir o mapa que os conduzirá ao fim do mundo, o que possibilitará que Jack seja resgatado. Porém para conseguir o mapa eles precisarão enfrentar um pirata chinês, o capitão Sao Feng (Chow Yun-Fat).
O filme começa exatamente aonde parou e por conta disso o ritmo é o mesmo, acelerado do inicio ao fim, mas ao mesmo tempo as sub tramas continuam nesse filme e dessa vez a sensação que da é que foram redobradas. Por sorte o filme mantêm o que funciona, como capitão Jack Sparrow (Johnny Depp) que dessa vez, vem acompanhado de suas alucinações multiplas dele mesmo. Curiosamente. Keith Richards aparece fazendo o pai de Jack Sparrow. Como o próprio ator havia falado no passado, que se inspirou no seu ídolo para criar seu personagem, era mais do que lógico que, caso aparecesse o pai dele, tinha que ser Richards mesmo.
Apesar dos tropeços lá e aqui e da longa duração, o ato final é espetacular onde todos os personagens da trilogia se confrontam em meio a um redemoinho moldado a fantásticos efeitos especiais. A trama da trilogia em si termina satisfatória, com todas as inúmeras sub tramas de seus protagonistas  resolvidas, com exceção do próprio Jack Sparrow. Que termina da mesma maneira que começou a saga, mas novamente pronto para uma grande aventura.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

NOTA

E ai pessoal. Fiquei ausente por aqui hoje porque fiquei ocupado com o cabeçalho do titulo acima. Poderia até ser simples mas eu queria fazer melhor do que o anterior que ficou mofando por mais de dois anos. Mas no fim eu fiz tão grande que a propia imagem não deu para ser colocada aqui por inteiro. Então, caso tenha gostado, já vou avisando que ela ficou pela metade hehehehe. Mas o resultado final até que eu gostei de ver vários rostos que fazem parte de clássicos do cinema e se alguém sentir falta da imagem de um filme preferido, lamento, simplesmente não deu. E olha que ficou de fora a imagem do meu filme preferido que é Blade Runner, uma prova que não penso somente em mim hehehehe.

Até amanhã.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Cine Especial: Rei Kane. Não tão rei assim



Qual o melhor filme de todos os tempos? Seria Cidadão Kane, obra máxima de Orson Wells que tanto os críticos pregam? Será que eles estão certos? Seria obrigatório um filme americano ser o melhor de todos os tempos da sétima arte?
Lembro-me de uma lista muito boa em que a revista BRAVO publicou, na opinião deles, sobre os 100 melhores filmes de todos os tempos. O bom dessa lista é que não estavam somente filmes americanos, mas também de muitos países como no caso Brasil, Itália, Japão e dentre outros. Mas mesmo sendo uma ótima lista, sempre esta lá o tal filme que sempre é considerado pela maioria dos críticos como o melhor filme de todos os tempos, Cidadão Kane, sempre ele. 
Nada contra a obra máxima de Orson Wells e se formos analisar mais a fundo, era realmente um filme a frente daquele tempo (1941) o que talvez tenha sido esse o seu único defeito por assim dizer, porque as pessoas e críticos em geral não estavam ainda preparadas para aquele tipo de filme e isso se refletiu na entrega do Oscar, que quando era para ter sido ele o grande vencedor, os membros da academia premiaram o apenas simpático, Como era verde meu vale de John Ford com o premio maximo daquela noite. Ao longo do tempo, (já apartir dos anos 50) o filme começou a ganhar o status de obra prima e liderar a preferência de muitos críticos de cinema e nas duas ultimas décadas, sempre esta em primeiro lugar dos 100 melhores de todos os tempos, seja dos melhores filmes americanos ou mundial. Mas será que realmente estão certos? Será que não precisavam dar uma nova analisada sobre isso?
No meu ponto de vista, eu acredito que o que faz de um filme se tornar uma obra prima é ter, não somente uma boa historia, mas inúmeras cenas marcantes que tornem a obra inesquecível. Cidadão Kane, por exemplo, possui alguma das cenas mais importantes da historia como a do inicio do filme quando o protagonista diz a tão enigmática palavra “Rosebud”. Mas de cenas clássicas são poucas se compararmos esse filme com outras obras primas que podem muito bem substituí-lo do posto de melhor de todos os tempos.
Estou comprando briga? Vejam os cinco filmes abaixo que eu selecionei e vejam como eu posso estar com a razão. Lembrando que nenhum desses filmes abaixo é o meu filme preferido e sim é o meu olhar de critico profissional (eu me achando) que falou mais alto. Se não fosse assim, colocaria muito bem o meu filme preferido que é Blade Runner mas daí então seria forçar demais em meio a grandes pesos pesados da sétima arte. Deixa o meu filme quietinho com seus status de Cult mesmo.

 

O PODEROSO CHEFÃO
De longe a obra máxima de Coppola e como eu disse no texto acima, são o numero de cenas clássicas e marcantes que tornam o inesquecível e ganha status de obra prima. O filme possui uma lista extensa de cenas marcantes as minhas preferidas são essas:

A abertura (eu acredito na America)
A cabeça do cavalo na cama
O atentado contra CorLeone
A primeira vez de Michael (minha favorita)
O refugio de Michael em Corleone
A morte de Johnny
A morte de Corleone nas laranjeiras
A vingança de Michael

Fizeram as contas? Olha que tem bem mais durante o filme, mas daí ficaria a tarde toda escrevendo os detalhes de cada uma delas.

2001: Uma Odisséia no Espaço
Assim como Cidadão Kane, a obra máxima de Stanley Kubrick foi um filme a frente do seu tempo e que fez com que muitas pessoas que assistiam na época ficavam se perguntando o que realmente assistiram. O próprio Kubrick disse uma vez que se a pessoa que assiste 2001 e compreende, então ele falhou em seu projeto, porque a intenção não era essa de compreender, mas sim interagir com a obra senti-la dentro de si.
Nunca me esqueço da minha primeira sessão vendo esse filme, era na TV e na época não entendi nada e o apelidei de o filme “silencioso”, mas jamais deixei de admirar essa ficção cientifica “pé no chão” que até hoje cria inúmeras teorias sobre as suas imagens, como a enigmática meia hora final, talvez a mais enigmática da historia da sétima arte.

O GAROTO
Se fosse pegar uma imagem que representasse o cinema como um todo, acho que seria sem sombra de duvida Charles Chaplin. Criador de obras maiores do que a vida, Chaplin era outro gênio a frente do seu tempo, cujo seu talento era de criar inúmeras emoções no espectador no decorrer dos seus filmes. E com certeza, O Garoto esta entre os seus melhores filmes em provocar isso no espectador, porque rimos de suas situações ao adotar uma criança abandonada, mas choramos quando tentam tirar dele a mesma, numa cena impactante para qualquer coração que assista.

Um Corpo que Cai
Alfred Hitchcock era um caso raro de diretor que dificilmente fazia um filme ruim (talvez o Terceiro Tiro fosse um deles) criando assim uma infinita lista de ótimos filmes, onde cada um deles possui cenas inesquecíveis. Muitos consideram Psicose sua obra prima, mas acho que Um Corpo que Cai se supera por criar uma trama que possui tantas camadas para serem descascadas que quando chegamos ao verdadeiro enigma da trama, ficamos estufados com o fato de termos sido manipulados tanto quanto o próprio personagem de James Stewart.

Casablanca
Talvez, a obra máxima dos estúdios Warner. Um filme que tinha tudo para dar errado, mas que existem muitos os motivos para ter levado a ter se tornado um clássico, desde a musica clássica ouvida em tantos lugares como também inúmeras cenas marcantes como a tão lembrada (e imitada) cena da separação do casal que muitos consideram ela corajosa, principalmente numa época em que o cinema americano era obrigatório um final 100% felizes pra sempre, mas que atualmente é difícil tentar imaginar um final diferente para aquele ato final icônico e deslumbrante.