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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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domingo, 26 de dezembro de 2010

Cine Clássico: O Inimigo Publico

sinopse: Chicago, 1909. Dois garotos, Tom Powers (James Cagney) e Matt Doyle (Edward Woods), que são bem amigos, crescem numa área pobre da cidade. Eles frequentam salões de sinuca e fazem pequenos furtos, que são vendidos para o receptador de 3ª categoria Putty Nose (Murray kinnell). Em 1915 os dois amigos estão se tornado jovens homens, que de dia fazem entregas e à noite planejam roubos com Putty Nose, que lhes dá revólveres e dicas para o 1º grande golpe deles. Porém as coisas não saem como o planejado e, apesar de Tom e Matt conseguirem escapar, um cúmplice deles é morto e Putty Nose, que prometeu protegê-los, deixa a cidade. Em 1920 eles fazem amizade com Paddy Ryan (Robert Emmett O'Connor), que lhes diz que a chegada da Lei Seca fará com que ganhem muito dinheiro vendendo bebida. Realmente em pouco tempo Tom e Matt ganham o bastante para freqüentar os melhores lugares, usarem roupas finas e carros luxuosos, mas para manter este padrão de vida o preço é às vezes muito alto.
William A. Wellman (Nasce Uma Estrela) cria aqui um dos melhores filmes de gângster de todos os tempos em uma época que os estúdios de  Hollywood ainda não sofriam com a alta censura. Portanto a Warner teve total liberdade artística e não se preocupou em apresentar cenas pesadas, embora a maioria sejam mais sugestivas  mas não menos positivas. James Cagney, que para os padrões habituais, a principio parecia uma escolha um tanto que inusitada para o papel de protagonista, já que de galã não tem nada, mas de talento tinha de sobra e o ator da um verdadeiro show de interpretação que transmite uma energia em cena sem precedentes. Suas cenas, em que agride sua esposa na mesa e o ato final (a cena na chuva é sensacional)  imprevisível, são momentos que entraram para a historia do cinema.    

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