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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 15 de maio de 2009

Cine Dicas: Estreias do final de semana

ANJOS E DEMÓNIOS

IGREJA VS CINEMA....SEGUNDO ASSALTO?

Sinopse:O simbologista Robert Langdon (Tom Hanks) precisa descobrir o início do "Caminho da Iluminação", rota secreta em Roma que leva ao local de encontro da antiga sociedade secreta conhecida como Illuminati. Só assim ele poderá impedir o assassinato de cardeais e a explosão de uma bomba no coração do Vaticano. Continuação de O Código Da Vinci.


Nos ano de 1988, Martim Escosses lançou seu filme A Ultima Tentação de Cristo que contava a historia de um Jesus mais humano e que amava Maria Madalena. Com isso não deu outra, foi recebido a paus e pedras, principalmente por causa de uma época em que existia mais o conservadorismo nas pessoas.
Passaram-se os anos e Dan Brown em 2004 lança seu maior sucesso literário, Código da Vince, que diferente do filme Martim Escosses, foi somente criticado pela própria igreja, mas graças ao publico em geral foi um sucesso gigantesco de vendas e quase ninguém via nenhum problema sobre a historia da suposta união de Jesus e Madalena. A pergunta que fica é.... mudou o mundo? Ou mudou o modo de pensar das pessoas?
Não demorou muito para que o estúdio Columbia fizesse o filme, gerou um monte de dinheiro, mas foi um verdadeiro fracasso de critica por colocar o personagem principal interpretado por Ton Hanks no piloto automático em uma historia, que se é boa no papel com inúmeros conteúdos e um verdadeiro estudo sobre a simbologia, na tela a coisa se tornou meio que insípica e deram uma boa resumida, para a irritação dos fanáticos do livro.
Contudo Ron Howard (Uma Mente Brilhante) retorna novamente nesta seqüência Anjos e Demônios e toma mais liberdades artísticas para criar uma trama que tenta ser fiel ao livro, mesmo com algumas mudanças, principalmente com o final, e o ritmo acaba melhorando com relação ao antecessor, mesmo assim não deixa de ter alguns momentos novamente insipicos. Entretanto Ton Hanks volta mais à vontade com o seu personagem simbologista Robert Langdon, com isso da entender que o diretor ouviu as criticas que recebeu. A trama segue a linha que mistura fatos com ficção e conspirações ancestrais. Desta vez, apesar das rusgas com a Igreja, o simbologista é chamado às pressas ao Vaticano para auxiliar nas buscas a quatro cardeais, seqüestrados horas antes do início do Conclave (a seleção do próximo Papa) e impedir a explosão de uma bomba de antimatéria. Para tanto, ele precisa descobrir o início do "Caminho da Iluminação", rota secreta em Roma que leva ao local de encontro da antiga e vingativa sociedade secreta conhecida como Illuminati. Ao lado de Langdon está a cientista encarregada de desarmar a bomba high-tech, Vittoria Vetra (Ayelet Zurer, a esposa de Eric Bana em Munique). Apesar de continuar fatos do primeiro longa e mencioná-los brevemente, a história na literatura foi precursora de O Código Da Vinci e a estréia do assexuado herói Langdon.
O livro em si é bem melhor que o filme, o caso que o diretor tenta fazer algo sério, numa a trama que não leva a sério muito sobre a realidade, mesmo tocando em certos assuntos como a igreja, por isso mesmo, que ela não deveria se preocupar em pedir para que os fieis não vejam o filme, pois eles vão curtir somente um filme que desafia as leis da realidade e da verossimilhança e que mistura ficção e realidade. Em contra partida é um verdadeiro guia de turismo e mostra os melhores pontos de Roma e o Vaticano.
Bom filme espetáculo para assistir na tela grande mas que dará a maior vontade de ir à livraria e se dar conta que a leitura é bem melhor, mesmo no contra gosto da Igreja.

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