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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Cine Dicas: Dicas de DVD

Começamos este inicio de segunda feira com dicas de DVD de alguns filmes que levei algum tempo para assistir mas tive a oportunidade de assistir na semana em que passou, vamos a eles:

Violência Gratuita:

Neste thriller provocante e brutal do diretor Michael Haneke, uma família em ferias recebe a inesperada visita de dois jovens profundamente perturbados. A partir daí suas ferias de sonhos se transformam em pesadelo quando são sujeitados a inimagináveis terrores e provações para continuarem vivos.

Pessoas gostam de violência, talves seja esse pensamento que o diretor tenha em mente quando fez VIOLÊNCIA GRATUITA em 1997 então ele pensou assim: E que tal banalizada? Virar um jogo? Pois é isso que o diretor Michael Haneke na primeira vez que levou as telas este filme naquele ano, na verdade talves a intenção dele era fazer uma critica a sociedade da Áustria, principalmente a parte mais rica por se considerar indestrutível e intocável. Na trama vemos uma família normal, com suas vidas normais e felizes, intocaveis, acreditando que nada irá acontecer, eis que o inferno aparece na pele de dois jovens que simplesmente não dão explicação nenhuma do porque estarem torturando eles, fazem tudo com um único objetivo, fazer um jogo entreter quem está assistindo, isso mesmo, chega um ponto que um dos lunáticos olha para câmera e diz que quer dar um final melhor possível para telespectador que está assistindo, ou seja, como a violência se tornou banal hoje em dia tanto nos filmes como na vida real o diretor chegou ao ponto de fazer essa brincadeira, misturando humor negro com a violência e botando a pessoa que assiste praticamente dentro da historia, lembrando isso atenção para cena do controle remoto, digo isso porque o diretor simplesmente engana o telespectador que assiste o filme e quando chegou essa parte por um momento quase peguei o controle remoto do DVD achando que estava dando um problema no filme, mas não, fui pego numa pegadinha do diretor e creio que não fui o unico.
Mas a historia não parou por ai, se ele teve peito de fazer uma critica no seu propio pais de origem, então porque ele não faria a mesma coisa em território americano? Eis que dez anos depois ele faz só que com a mesma historia, ou seja uma refilmagem americana. Ruim? Ledo engano, o filme acaba se tornando melhor ainda mas praticamente é a mesma historia e mesmas imagens quadro a quadro, única mudança é os atores que são americanos, o casal por exemplo são conhecidos nossos, Naomi Watts (Cidade dos Sonhos) e Tim Roth (Cães de Aluguel) e a dupla de desajustados se deram bem melhor nesta versão americana, Paul (Michael Pitt) e Peter (Brady Corbet) dão um show de interpretação, principalmente Paul com uma cara de mais psicopata que do ator da versão da Áustria.
Mas porque uma refilmagem? E porque não fez algo de diferente? é praticamente o mesmo filme.Será que era a intenção pegar no pé dos americanos por causa da suas vidas vuneraveis, principalmente de um mundo pós 11 de Setembro e por não estarem preparados para chegada de algo ruim bater na sua casa? Talves tenha sido está a intenção e o diretor não está nem ai se as pessoas irão gostar ou não do filme porque não a como ficar indiferente com suas obras que além dos dois filmes com a mesma historia ele fez também o elogiado e polémico também CACHE.
Mas advirto: Recomendavel para quem tem nervos fortes apesar que a violência é mais sugerida do que explicita: Abaixo assistam um video mostrando a diferença de cada filme e vejam como tudo é igual, com a unica diferença os atores.



Diário dos Mortos

Voltando atrás nos acontecimentos do Night Of The Living Dead de 1968, George A. Romero re-inventa a forma como os zombies se ergueram da primeira vez, como testemunhado por um grupo de estudantes de cinema. O filme segue este grupo através dos olhos da câmera que o Jason utiliza, um dos participantes do grupo, à medida que cada um deles tenta viajar para suas casas de forma a visitar as suas famílias.”

Quando Danny Boyle fez sua produção inglesa Extermínio sobre ataque de zombies, mau sabia ele que esse género de terror voltaria com tudo por causa dele. Com isso vieram Madrugada dos Mortos, Todo Mundo Quase Morto e Terra dos Mortos dirigido pelo mestre George Romero. Não satisfeito somente com esse filme ele faz então Diário dos Mortos com dinheiro do seu propio bolso. O filme é mais do que um simples filme de zombies, é também uma critica ao governo em sempre esconder a verdadeira verdade dos fatos que estão acontecendo, no filme o diretor usa esta critica com com os zombies, onde o governo sempre avisa que tem a situação sobre controle mas não é bem assim.
O interessante é por se tratar de além de ser um filme de zomies é também um filme que finge ser um documentário que está cada vez tendo mais filmes assim como Clodefild e REC.
Filme indispensável para os apreciadores dos filmes de terror e desse otimo diretor

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